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A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia elaborou este documento que pretende dar informação sobre diversas doenças oculares. Conhecer as doenças e saber preveni-las é importante para a saúde dos olhos dos portugueses.
Problemas e Doenças Oculares
Defeitos Refractivos (miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia).
Os problemas visuais mais frequentes são os defeitos refractivos. Estes dizem respeito a um conjunto de alterações nos quais há uma focagem inadequada das imagens na retina. São, na grande maioria, facilmente corrigidos com óculos ou lentes de contacto. Em casos mais raros a cirurgia poderá ser uma opção.
É importante saber-se que:
- Muitas alterações da visão não são defeitos refractivos (várias doenças oculares e não oculares levam a perturbações visuais);
- Alguns defeitos refractivos podem ter como causa certas doenças que só um médico oftalmologista poderá avaliar correctamente;
A miopia - É uma situação em que a imagem é focada à frente da retina e traduz-se por uma dificuldade de visão ao longe. Um olho míope é normalmente maior que o normal e é mais propenso a algumas doenças (ex. glaucoma, descolamento de retina, etc.) pelo que carece de uma atenção especial por parte do médico oftalmologista.
A hipermetropia - É um defeito refractivo caracterizado por dificuldade de visão ao perto. Provoca habitualmente fadiga ocular e até dores de cabeça com o trabalho mais minucioso ou com a leitura, pela exigência aumentada de focagem a que os olhos são solicitados. Um olho hipermétrope é habitualmente mais pequeno que o normal e a "resistência" à hipermetropia diminui com a idade. Pode ser a causa do mau aproveitamento escolar de uma criança.
O astigmatismo - Corresponde a uma qualidade visual desigual consoante o eixo visual em causa. Resulta na maioria dos casos a uma curvatura desigual da córnea provocando uma visão distorcionada. Pode ocorrer isoladamente ou associado aos outros defeitos refractivos.
A presbiopia (ou vista cansada) - Corresponde à dificuldade de visão ao perto que é normalmente sentida a partir de certa idade (por volta dos 45 anos). É devida à perda de elasticidade progressiva do cristalino fruto da idade.
Médicos de Portugal