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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Ucrânia prepara mais cortes de energia após novos ataques russos


A Ucrânia prepara-se para novos cortes de energia, na sequência de uma nova vaga de bombardeamentos russos que tem causado a destruição em grande escala das infraestruturas energéticas, alertaram hoje as autoridades ucranianas.


Ucrânia prepara mais cortes de energia após novos ataques russos




O Exército russo atacou no fim de semana instalações de energia em cinco regiões e danificou outras duas centrais térmicas, em bombardeamentos que envolveram mais de uma centena de 'drones' e mísseis, de acordo com as autoridades de Kiev.



"Depois de seis ataques em massa à rede elétrica, há uma escassez significativa de eletricidade", frisou hoje o Ministério da Energia deste país que tinha cerca de quarenta milhões de habitantes antes da invasão russa, lançada em fevereiro de 2022.



Os trabalhos para reparar os danos estão em curso, mas a rede elétrica permanece num estado precário e "os períodos de interrupção podem prolongar-se".



"Em particular, interrupções de emergência foram implementadas em várias regiões no domingo", alertou o ministério.



A Rússia lançou uma nova vaga de ataques às instalações elétricas ucranianas nos últimos meses, causando danos generalizados e escassez de energia. As defesas antiaéreas ucranianas têm procurado repelir estes ataques em massa.



A primeira campanha de ataques que visaram especificamente locais de energia deixou milhões de ucranianos sem eletricidade, água corrente e aquecimento, em temperaturas negativas durante o inverno de 2022-2023.



Com estes ataques, "a Rússia destruiu 9,2 GW (Gigawatts) da produção de energia ucraniana", lamentou a embaixadora da União Europeia na Ucrânia, Katarina Mathernova, na rede social Facebook, no domingo.



Este valor representa metade da capacidade de produção ucraniana que existia no final do inverno, acusou Oleksandr Kharchenko, diretor executivo do Centro de Investigação da Indústria Energética, com sede em Kiev.



Esta escassez de energia durará "pelo menos dois anos" e os ucranianos terão de se adaptar a longos cortes de energia, quase diários, alertou o especialista, durante uma conferência de imprensa.



A situação será mais difícil em julho e agosto, os meses mais quentes, e durante o inverno, explicou, garantindo que não há necessidade de temer um 'apocalipse'.



"O cenário mais pessimista para este inverno prevê restrições de seis a dez horas por dia para os consumidores, mas todas as infraestruturas críticas" deverão estar operacionais, assim como "aquecimento, abastecimento de água, canalizações" e "empresas líderes de defesa".



O Ministério da Energia anunciou o aumento de mais de 60% nos preços da eletricidade a partir de 01 de junho, citando a necessidade de reconstruir infraestruturas danificadas.



nm
 

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Kyiv reivindica primeiro ataque com armas ocidentais em território russo


A Ucrânia assumiu hoje a responsabilidade pelo seu primeiro ataque com armas ocidentais contra um objetivo militar localizado dentro da Federação russa, anunciou a vice-ministra ucraniana para a reintegração dos territórios ocupados.


Kyiv reivindica primeiro ataque com armas ocidentais em território russo





A Ucrânia recebeu nas últimas semanas permissão dos seus principais aliados para atingir, com as armadas cedidas, certos alvos militares dentro da Federação Russa.



Desde o início da guerra, os parceiros de Kyiv proibiram a Ucrânia de atacar dentro do território russo por medo de uma possível retaliação de Moscovo. Esta limitação não incluiu os territórios ucranianos ocupados pela Rússia.



Esta mudança de política sobre as condições em que a Ucrânia pode utilizar as armas que recebe coincidiu com a ofensiva lançada pela Rússia em meados do mês passado contra a região ucraniana de Kharkiv, na fronteira com a Federação Russa.



As forças russas abriram uma nova frente depois de cruzarem a fronteira a partir do seu próprio território.



A entrada russa naquela zona do nordeste da Ucrânia despertou preocupação nas capitais ocidentais e em Kyiv, que passou a exigir com crescente veemência que fosse permitido neutralizar com as armas recebidas os ataques russos contra Kharkiv, atingindo concentrações de tropas, aviões, sistemas de mísseis e outros alvos russos.



O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitro Kuleba, congratulou-se com a permissão recebida para atacar certas áreas e objetivos militares dentro da Rússia, e explicou que Kyiv continua a trabalhar para eliminar as restrições que os seus aliados continuam a impor ao uso das suas armas contra o território inimigo.




nm
 

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Forças ucranianas mantêm ataques na região fronteiriça russa de Kursk


As forças ucranianas intensificaram os ataques à região fronteiriça russa de Kursk, mantendo simultaneamente a pressão sobre a vizinha Belgorod, disseram hoje as autoridades russas.




Forças ucranianas mantêm ataques na região fronteiriça russa de Kursk




O Ministério da Defesa russo informou que quatro projéteis do sistema de lançamento múltiplo de foguetes Olja foram abatidos sobre Kursk.



Vinte 'drones' ucranianos foram intercetados na região na segunda-feira, de acordo com o governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, citado pela agência espanhola EFE.



Smirnov também alertou hoje para uma ameaça de bombardeamento na cidade de Kurchatov, onde se situa a central nuclear de Kursk, um aviso que foi levantado uma hora mais tarde.



A administração militar de Kursk anunciou que 18 pessoas foram retiradas das zonas próximas da fronteira com a Ucrânia onde têm ocorrido combates, segundo a agência russa TASS.



O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que ocorreram hoje de manhã vários ataques de 'drones' na região, que provocaram dois feridos e vários incêndios que foram apagados pelos bombeiros.



"Como resultado do lançamento de um engenho explosivo no alpendre de um edifício, dois civis ficaram feridos", precisou Gladkov, citado pela TASS.



Gladkov acrescentou que as forças ucranianas atacaram a região na segunda-feira com 36 'drones'.



A Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva da Rússia, que invadiu o país em fevereiro de 2022, depois de ter fracassado uma contraofensiva lançada por Kyiv no verão passado.



nm
 
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