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Biz Stone, fundador do Twitter, garantiu que não lhe passa pela cabeça vender a aplicação, apesar do interesse e das especulações. «Vender? Parece-me uma ideia disparatada agora, quando ainda mal começámos», disse, esta quarta-feira de manhã, durante uma conferência organizada pelo jornal «i».
À margem da entrevista-debate, Biz Stone disse aos jornalistas que não lhe passa pela cabeça colocar publicidade no Twitter e que está mais preocupado com outras «questões comerciais».
Já durante a tarde, em declarações à Agência Lusa desfez as especulações e garantiu também que a aplicação vai continuar a ser gratuita para os utilizadores.
«Penso que o Twitter deverá ser sempre gratuito para as pessoas e empresas», disse, apesar de admitir que quer fazer do Twitter uma empresa lucrativa.
A aposta na auto-regulação
Na conferência desta quarta-feira, Biz Stone contou que o Twitter começou por ser uma ideia muito simples, para por as pessoas em contacto umas com as outras.
«É uma excelente forma de simplesmente socializar, de estar em contacto, mas é muito mais do que uma ferramenta social.
É uma ferramenta capaz de organizar grupos de centenas de pessoas muito depressa», disse, respondendo a uma questão sobre o mais recente exemplo da influência do Twitter no período pós-eleitoral no Irão.
Biz Stone não teme a instrumentalização da ferramenta. «Tanto os maus como os bons podem usar estas ferramentas. Um avião pode ser usado como meio de transporte, mas também pode ser usado como bomba. O facto de uma pessoa usar o Twitter para maus fins não pode impedir centenas de outras pessoas de o usarem para bons fins», argumentou, defendendo uma auto-regulação da própria comunidade de utilizadores.
Uma empresa internacional para a família inteira
O fundador do Twitter revelou que estamos já perante uma empresa «internacional», que acabou de abrir «serviços localizados no Japão». Biz Stone admitiu contudo que a maioria dos utilizadores continua a estar nos Estados Unidos: «50 por cento são americanos e os outros 50 por cento distribuem-se pelos outros países. Londres é a nossa cidade top».
Stone diz que o Twitter não esquece a responsabilidade social. «Não estamos só focados no produto. Temos de pensar também no que é uma empresa hoje em dia. Sentimos que, enquanto empresa que acaba de surgir, há responsabilidades sociais que não podemos esquecer», disse.
O Twitter já «absorveu» a família Stone inteira («a minha mulher é utilizadora, a minha mãe também e os meus sogros também») a ponto de afectar os períodos de descanso. «Há dez anos que não vou de férias. Sinto que tenho de estar sempre a fazer alguma coisa», contou.
«Tenho de seguir a rainha da Jordânia»
O Twitter está «na berra», espalha-se a olhos vistos, emprega 50 pessoas, mas não tem Relações Públicas ou qualquer responsável pela área de marketing. Biz Stone diz que prefere ser «pró-activo, em vez de reactivo».
O Twitter é usado por muitas celebridades e Biz Stone garante que não há aqui qualquer marketing publicitário. «Eles adoram-no porque os aproxima emocionalmente dos seus fãs», justificou.
O fundador da aplicação que está agora nos computadores de toda a gente não teme que o Twitter acabe com os jornais. «Não concordo nada com esta ideia de que uma aplicação acabe com a outra. As coisas simplesmente evoluem», considerou.
Questionado sobre se sabia que a rainha da Jordânia era utilizadora acérrima do Twitter, Stone respondeu: «tenho de a seguir. Eu sabia que ela estava no Twitter, mas por alguma razão esqueci-me de a seguir».
Fonte: TVI24/IOL
À margem da entrevista-debate, Biz Stone disse aos jornalistas que não lhe passa pela cabeça colocar publicidade no Twitter e que está mais preocupado com outras «questões comerciais».
Já durante a tarde, em declarações à Agência Lusa desfez as especulações e garantiu também que a aplicação vai continuar a ser gratuita para os utilizadores.
«Penso que o Twitter deverá ser sempre gratuito para as pessoas e empresas», disse, apesar de admitir que quer fazer do Twitter uma empresa lucrativa.
A aposta na auto-regulação
Na conferência desta quarta-feira, Biz Stone contou que o Twitter começou por ser uma ideia muito simples, para por as pessoas em contacto umas com as outras.
«É uma excelente forma de simplesmente socializar, de estar em contacto, mas é muito mais do que uma ferramenta social.
É uma ferramenta capaz de organizar grupos de centenas de pessoas muito depressa», disse, respondendo a uma questão sobre o mais recente exemplo da influência do Twitter no período pós-eleitoral no Irão.
Biz Stone não teme a instrumentalização da ferramenta. «Tanto os maus como os bons podem usar estas ferramentas. Um avião pode ser usado como meio de transporte, mas também pode ser usado como bomba. O facto de uma pessoa usar o Twitter para maus fins não pode impedir centenas de outras pessoas de o usarem para bons fins», argumentou, defendendo uma auto-regulação da própria comunidade de utilizadores.
Uma empresa internacional para a família inteira
O fundador do Twitter revelou que estamos já perante uma empresa «internacional», que acabou de abrir «serviços localizados no Japão». Biz Stone admitiu contudo que a maioria dos utilizadores continua a estar nos Estados Unidos: «50 por cento são americanos e os outros 50 por cento distribuem-se pelos outros países. Londres é a nossa cidade top».
Stone diz que o Twitter não esquece a responsabilidade social. «Não estamos só focados no produto. Temos de pensar também no que é uma empresa hoje em dia. Sentimos que, enquanto empresa que acaba de surgir, há responsabilidades sociais que não podemos esquecer», disse.
O Twitter já «absorveu» a família Stone inteira («a minha mulher é utilizadora, a minha mãe também e os meus sogros também») a ponto de afectar os períodos de descanso. «Há dez anos que não vou de férias. Sinto que tenho de estar sempre a fazer alguma coisa», contou.
«Tenho de seguir a rainha da Jordânia»
O Twitter está «na berra», espalha-se a olhos vistos, emprega 50 pessoas, mas não tem Relações Públicas ou qualquer responsável pela área de marketing. Biz Stone diz que prefere ser «pró-activo, em vez de reactivo».
O Twitter é usado por muitas celebridades e Biz Stone garante que não há aqui qualquer marketing publicitário. «Eles adoram-no porque os aproxima emocionalmente dos seus fãs», justificou.
O fundador da aplicação que está agora nos computadores de toda a gente não teme que o Twitter acabe com os jornais. «Não concordo nada com esta ideia de que uma aplicação acabe com a outra. As coisas simplesmente evoluem», considerou.
Questionado sobre se sabia que a rainha da Jordânia era utilizadora acérrima do Twitter, Stone respondeu: «tenho de a seguir. Eu sabia que ela estava no Twitter, mas por alguma razão esqueci-me de a seguir».
Fonte: TVI24/IOL