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Se um homem e uma mulher, ambos com excesso de peso, estilo de vida semelhante e predisposição para desenvolver diabetes forem expostos aos mesmos métodos de perda de peso, o sucesso será maior no caso do homem.
Tal foi comprovado por um grupo de mais de 2000 pessoas, cujo processo de perda de peso foi acompanhado por oito semanas. Além de perderam mais peso (quase dois quilos de diferença) a amostra masculina também apresentou melhores resultados a nível cardíaco.
Apesar da comparação, também as mulheres diminuíram o seu peso, e parte da amostra feminina também diminuiu significativamente a probabilidade de desenvolver diabetes, contudo, muitas foram as que perderam muito mais colesterol HDL do que os homens (o chamado ‘colesterol bom’) assim como densidade óssea. Como vantagem às mulheres, os investigadores apontam apenas a maior perda de centímetros na zona do quadril.
Tal deve-se ao facto de os homens terem mais músculo e índice metabólico mais alto, logo, é normal que o seu défice calórico seja maior, explica a especialista Elizabeth Lowden que acrescenta que os homens tendem a ingerir mais calorias, logo, quando expostos a uma rotina alimentar em que ambos os sexos ingerem apenas 800 calorias diárias, é esperado que os homens percam mais peso. Além disso, o sexo masculino conta normalmente com mais gordura visceral (em torno dos ossos) que, quando perdida, resulta num metabolismo mais acelerado. Já as mulheres, tendem a acumular mais gordura nas nádegas, quadris e coxas, como ‘preparação’ do corpo para futuramente dar à luz. Quando perdem gordura destas zonas, o metabolismo é muito menos influenciado.
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