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- Set 24, 2006
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Américo Nunes apresentou projectos da autarquia que visam melhorar a qualidade de vida
São vários os projectos que a Câmara de Viseu tem desenvolvido com vista à protecção ambiental, como referiu Américo Nunes aos alunos da Escola Secundária Emídio Navarro dissertando no âmbito do projecto “Jovens Repórteres para o Ambiente”
Os alunos da Escola Secundária Emídio Navarro que participam no projecto "Jovens Repórteres para o Ambiente" convidaram o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes, para participar numa acção em que a sustentabilidade do planeta foi o principal tema abordado.
A recolha selectiva do lixo, o desenvolvimento urbanístico e a aposta em energias amigas do ambiente foram alguns dos temas debatidos, com Américo Nunes, que deu como exemplos algumas das iniciativas que a autarquia tem procurado desenvolver com vista a tornar o município mais verde, limpo e apelativo. Um dos casos focados foi o da reabilitação do Rio Pavia, a propósito da qual se pretende dar nova vida ao Parque Linear e fazer com que o recurso hídrico se torne uma mais-valia para a urbe. Integrados neste percurso vão estar os antigos Moinhos da Balsa, que darão lugar a um Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA).
Outra das apostas da autarquia é a construção, em parceria com uma empresa do Grupo Martifer, de um paredão com 12 metros na Ribeira da Fraga. A estrutura irá permitir armazenar até 600 mil metros cúbicos de água, controlar as cheias no Inverno e assegurar que o rio tenha um caudal mínimo nas épocas mais quentes. Além disso, terá ainda a função de produzir micro-energia.
Transportes
A política ambiental estende-se ao sector eólico, tendo sido estudados alguns locais onde poderiam ser instalados aerogeradores. Outra novidade é a aplicação de reguladores de intensidade luminosa no âmbito da remodelação a realizar no Parque da Cidade.
O destaque vai ainda para a circulação de três veículos eléctricos que além de silenciosos são também pouco poluentes e andam a velocidades reduzidas, permitindo às pessoas entrar ou sair em qualquer lugar. Facilitar as deslocações aos moradores da Zona Histórica às pessoas com mobilidade reduzida também está entre os objectivos.
Questionado pelos alunos, o vice-presidente concordou com a ideia de que "2008 é o ano da energia", até porque as perspectivas apontam neste sentido e na tendência para que os edifícios comecem a fazer uma melhor gestão dos recursos, apostando na poupança.
Ainda assim, notou que a autonomia eléctrica dos diferentes espaços continua a estar dependente da evolução tecnológica e da pouca durabilidade dos equipamentos. Por isso, entende que deveria haver mais incentivos para se apostar nas ditas "energias verdes".
Desafio
Respondendo às solicitações de um dos grupos de estudantes, o vice-presidente falou também das preocupações do município em relação à biodiversidade. A introdução de espécies autóctones nos jardins e o estudo das árvores e plantas presentes no Fontelo, na Quinta da Cruz e no Parque da Cidade também estão entre as preocupações. A próxima iniciativa deverá passar pela criação da Agenda 21 local, uma tarefa a ser levada a cabo em parceria com o Instituto Politécnico de Viseu e a Universidade Nova de Lisboa.
Diário de Viseu
Andreia Mota
São vários os projectos que a Câmara de Viseu tem desenvolvido com vista à protecção ambiental, como referiu Américo Nunes aos alunos da Escola Secundária Emídio Navarro dissertando no âmbito do projecto “Jovens Repórteres para o Ambiente”
Os alunos da Escola Secundária Emídio Navarro que participam no projecto "Jovens Repórteres para o Ambiente" convidaram o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes, para participar numa acção em que a sustentabilidade do planeta foi o principal tema abordado.
A recolha selectiva do lixo, o desenvolvimento urbanístico e a aposta em energias amigas do ambiente foram alguns dos temas debatidos, com Américo Nunes, que deu como exemplos algumas das iniciativas que a autarquia tem procurado desenvolver com vista a tornar o município mais verde, limpo e apelativo. Um dos casos focados foi o da reabilitação do Rio Pavia, a propósito da qual se pretende dar nova vida ao Parque Linear e fazer com que o recurso hídrico se torne uma mais-valia para a urbe. Integrados neste percurso vão estar os antigos Moinhos da Balsa, que darão lugar a um Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA).
Outra das apostas da autarquia é a construção, em parceria com uma empresa do Grupo Martifer, de um paredão com 12 metros na Ribeira da Fraga. A estrutura irá permitir armazenar até 600 mil metros cúbicos de água, controlar as cheias no Inverno e assegurar que o rio tenha um caudal mínimo nas épocas mais quentes. Além disso, terá ainda a função de produzir micro-energia.
Transportes
A política ambiental estende-se ao sector eólico, tendo sido estudados alguns locais onde poderiam ser instalados aerogeradores. Outra novidade é a aplicação de reguladores de intensidade luminosa no âmbito da remodelação a realizar no Parque da Cidade.
O destaque vai ainda para a circulação de três veículos eléctricos que além de silenciosos são também pouco poluentes e andam a velocidades reduzidas, permitindo às pessoas entrar ou sair em qualquer lugar. Facilitar as deslocações aos moradores da Zona Histórica às pessoas com mobilidade reduzida também está entre os objectivos.
Questionado pelos alunos, o vice-presidente concordou com a ideia de que "2008 é o ano da energia", até porque as perspectivas apontam neste sentido e na tendência para que os edifícios comecem a fazer uma melhor gestão dos recursos, apostando na poupança.
Ainda assim, notou que a autonomia eléctrica dos diferentes espaços continua a estar dependente da evolução tecnológica e da pouca durabilidade dos equipamentos. Por isso, entende que deveria haver mais incentivos para se apostar nas ditas "energias verdes".
Desafio
Respondendo às solicitações de um dos grupos de estudantes, o vice-presidente falou também das preocupações do município em relação à biodiversidade. A introdução de espécies autóctones nos jardins e o estudo das árvores e plantas presentes no Fontelo, na Quinta da Cruz e no Parque da Cidade também estão entre as preocupações. A próxima iniciativa deverá passar pela criação da Agenda 21 local, uma tarefa a ser levada a cabo em parceria com o Instituto Politécnico de Viseu e a Universidade Nova de Lisboa.
Diário de Viseu
Andreia Mota