1 000 000 000 de pessoas às escuras

ecks1978

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22 Março 2009 - 00h30
A Hora do Planeta
Mais de mil milhões de pessoas, de 80 países, vão desligar as luzes durante 60 minutos no próximo sábado (28 de Março). A iniciativa ‘A Hora do Planeta’, da World Wildlife Foundation, contará com a participação de Portugal. A organização prevê a adesão de mais de 500 mil portugueses a esta acção, que pretende alertar para as alterações climáticas.



PAÍSES QUE ADERIRAM AO APAGÃO

CANADÁ: Toronto - 2 481 494 hab.

REINO UNIDO: Londres - 8 278 251 hab.

PORTUGAL: Lisboa - 500 000 hab.

ESPANHA: Madrid - 3 232 463 hab.

ITÁLIA: Roma - 2 546 804 hab.

NORUEGA: Oslo - 1 121 020 hab.

FINLÂNDIA: Helsínquia - 571 354 hab.

TURQUIA: Istambul - 1 887 674 hab.

POLÓNIA: Varsóvia - 1 694 825 hab.

RÚSSIA: Moscovo - 10 470 318 hab.

CHINA: Hong Kong - 6 864 000 hab.

AUSTRÁLIA: Sydney - 4 198 543 hab.

HORA DO PLANETA

Mais de 930 cidades, 80 países, atravessando 25 zonas horárias diferentes, vão desligar a energia.

AQUECIMENTO GLOBAL

Nas últimas décadas a temperatura à superfície da Terra e nos oceanos tem subido gradualmente. A emissão de gases com efeito de estufa é apontada como a principal razão para um fenómeno que poderá trazer consequências graves para o futuro.

HISTÓRIA DA LÂMPADA

As primeiras lâmpadas surgiram há 40 mil anos, com a queima de óleo vegetal ou animal em conchas e pedras esculpidas. O lampião a querosene e vela de parafina foram inventados a meio do século XIX e em 1879 surge a primeira lâmpada eléctrica, inventada por Thomas Edison. A lâmpada de filamento de tungsténio, usada ainda hoje, surgiu em 1907.

THOMAS EDISON

Nasceu a 11/02/1847

Morreu a 18/10/1931

O norte-americano foi responsável por inúmeros inventos que revolucionaram o dia-a-dia da Humanidade. Das suas mãos nasceu a lâmpada, em 1879.

LÂMPADA INCANDESCENTE

Potência: 100 w

Tempo de vida: 1000 horas

Horas de utilização diária: 4 horas

Preço: 0,72 €

Consumo de electricidade em 5 anos: 730 Kwh

Número de lâmpadas nos 5 anos: 8 (com mais de 700h de uso)

LÂMPADA FLUORESCENTE

Potência: 18 w

Tempo de vida: 10 000 horas

Horas de utilização diária: 4 horas

Preço: 6,48 €

Consumo de electicidade em 5 anos: 131.4 Kwh

Número de lâmpadas nos 5 anos: 1 (com mais de 2700 h de uso)

MONUMENTOS/EDIFÍCIOS INTERNACIONAIS QUE VÃO INTEGRAR O APAGÃO

Torre Eiffel, Paris

Berj Al Arab, Dubai

Cristo Redentor, Rio de Janeiro

Casa da Ópera, Sydney

Tapai 101, Taiwan

Atomium, Bruxelas

Notre Damme, Paris

MONUMENTOS/EDIFÍCIOS EM LISBOA QUE VÃO INTEGRAR O APAGÃO

Cristo-Rei

Padrão dos Descobrimentos

Ponte 25 Abril

CCB (apenas 15 minutos)

Torre de Belém

Castelo de São Jorge

Museu da Electricidade

Paços do Concelho
 

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Apagão" de sábado pode "perturbar segurança da rede" eléctrica

A "Hora do Planteta" vai notar-se em três mil cidades do Mundo, em protesto contra as alterações climáticas.

O presidente da empresa que gere as redes de transporte de electricidade em Portugal, a REN, admitiu à Lusa que que o apagão global organizado para sábado pela WWF "pode ser perturbador da segurança da rede".

O presidente da REN, José Penedos, adiantou que a iniciativa "Hora do Planeta", que tem como objectivo um apagão de uma hora em 3.000 cidades contra as alterações climáticas, pode "provocar instabilidade de transporte da energia eléctrica a nível europeu".

Em Portugal, que pelo primeiro ano adere oficialmente à iniciativa do Fundo Mundial para a Natureza (WWF - World Wildlife Fund), serão sete as cidades envolvidas no apagão: Lisboa, Tomar, Águeda, Vila Nova de Famalicão, Funchal, Almeirim e Guimarães.

O presidente da REN explicou que "teoricamente, se houver uma grande adesão, poderá haver alguma perturbação da rede" em Portugal, mas ressalvou que a a empresa "está preparada".

"Isto pode tornar-se um problema global, já que teremos que estar atentos às redes europeias transfronteiriças", acrescentou o mesmo responsável.

Penedos, que disse ter alertado a WWF para as suas preocupações, afirmou ainda que a REN "tem consciência do que pode acontecer, até porque já há um historial sobre iniciativas desta natureza".

As preocupações da REN (Redes Energéticas Nacionais), a empresa que gere as concessionárias de serviço público de transporte de electricidade, resultam do funcionamento dos geradores que colocam a energia da rede, que têm de estar equilibrados com o consumo.

Quando não há consumo, a energia injectada na rede está em sobrecarga, o que pode destruir os pontos de rede.

Ou seja, para evitar a destruição dos pontos de rede quando não há consumo - e de forma súbita, como por exemplo num apagão - a REN tem de baixar de imediato a produção dos geradores.

Os problemas de gestão de rede avolumam-se a partir deste momento, uma vez que mesmo que a REN baixe a produção dos geradores estes não respondem de forma instantânea.

Partindo do princípio que depois do protesto ninguém vai ligar as luzes ao mesmo tempo, a resposta da REN será a de colocar os geradores que ligam e desligam mais rápido para ter uma resposta também mais rápida.

Por outro lado, a empresa que gere as redes em Portugal vai igualmente precisar da ajuda da Europa, para que se houver um excesso de energia na rede se possa recorrer à rede europeia eléctrica para absorver esse excesso.

Nos cálculos da REN para este protesto surge um outro dado: o grande consumo de electricidade em Portugal vem da indústria e essa não deverá parar.

Uma porta-voz da WWF Portugal, Ângela Morgado, disse à Lusa que "a REN não alertou a organização" para estes eventuais problemas.

"Quando lançámos a iniciativa em Portugal, marquei uma reunião com EDP, que disse que desde que haja informação, desde que todas as entidades soubessem desde o inicio do apagão, haveria um ajuste da rede, proceder-se-ia à projecção de um consumo menor nessa noite e que a situação seria minimamente controlada", explicou.
 
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