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2ª Reunião Nacional da AEOP
A comunicação entre o enfermeiro e o doente oncológico enquanto mais-valia no tratamento A Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP) apresenta o projecto PIGART (Patient Information about GIST and Renal Carcinoma Treatment), com a disponibilização de dois manuais de informação e educação para doentes com cancro do rim e tumores do estroma gastrointestinal (GIST). Estes manuais têm como objectivo tornar-se um recurso educacional para o doente, levando a uma melhor compreensão e gestão da doença oncológica e dar aos profissionais de saúde mais um instrumento de trabalho importante.
Cada manual é específico para o doente com carcinoma renal e para o doente com tumores do estroma gastrointestinal. Ambos explicam a doença, os sintomas, como tomar a medicação, os potenciais efeitos secundários do tratamento e o que fazer para os minimizar.
O projecto prevê ainda a realização de um estudo de qualidade de vida nos doentes tratados. O mesmo será levado a cabo em vários hospitais de Norte a Sul de Portugal, durante 18 meses.
“Doentes melhor informados são doentes melhor tratados. As recomendações internacionais na área de formação dos profissionais de saúde sugerem como prioritário o investimento na melhoria das competências de comunicação, essencial nos cuidados oncológicos. A melhor adaptação do doente à sua doença e tratamentos, a confiança que o doente deposita na equipa que o trata, a satisfação com os cuidados de saúde prestados e os resultados clínicos obtidos, dependem de uma boa comunicação e são fruto da existência de uma ligação/união entre a equipa de tratamento, o próprio hospital e o doente”, esclarece o Enfermeiro Jorge Freitas, presidente da AEOP.
Na 2ª Reunião Nacional da AEOP – “Cuidar em Oncologia, reabilitar a vida” – são esperados cerca de 200 congressistas representativos das várias unidades de oncologia nacionais. No primeiro dia de trabalhos, será debatida a doença oncológica no ambulatório, especificamente as necessidades de articulação na nova realidade dos cuidados de saúde familiares e na sua ligação com os hospitais de referência. Este tema será debatido com os próprios doentes e familiares, com os enfermeiros das novas unidades de saúde familiar e dos hospitais com valência de oncologia, com o intuito de avaliar o seguimento destes doentes no contínuo da sua doença.
No segundo dia da Reunião, será apresentado um livro infantil, promovido e realizado pelo grupo de trabalho AEOP – Educação para a Saúde em colaboração com a associação de doentes Europacolon Portugal, direccionado para a educação e promoção de estilos de vida saudáveis junto da comunidade escolar. Este livro de histórias infantis estará disponível nas livrarias nacionais.
A última sessão deste Encontro é dedicada à Humanização na doença oncológica nas suas duas vertentes: doentes e profissionais de saúde que cuidam e tratam da pessoa com cancro. “Será uma sessão com o objectivo de debate e de análise de perspectivas de actuação junto dos profissionais de saúde que devem fomentar o carácter mais humano do ambiente em que se acolhe, trata e orienta, e em que o profissional possa ser cada vez mais um “companheiro” na história de vida de cada doente. Destaco a intervenção do Dr. Nuno Lobo Antunes que aceitou o convite e o desafio de partilhar connosco as suas experiências e histórias de vida”, explica o presidente da AEOP.
Fonte:Grupogci
Cada manual é específico para o doente com carcinoma renal e para o doente com tumores do estroma gastrointestinal. Ambos explicam a doença, os sintomas, como tomar a medicação, os potenciais efeitos secundários do tratamento e o que fazer para os minimizar.
O projecto prevê ainda a realização de um estudo de qualidade de vida nos doentes tratados. O mesmo será levado a cabo em vários hospitais de Norte a Sul de Portugal, durante 18 meses.
“Doentes melhor informados são doentes melhor tratados. As recomendações internacionais na área de formação dos profissionais de saúde sugerem como prioritário o investimento na melhoria das competências de comunicação, essencial nos cuidados oncológicos. A melhor adaptação do doente à sua doença e tratamentos, a confiança que o doente deposita na equipa que o trata, a satisfação com os cuidados de saúde prestados e os resultados clínicos obtidos, dependem de uma boa comunicação e são fruto da existência de uma ligação/união entre a equipa de tratamento, o próprio hospital e o doente”, esclarece o Enfermeiro Jorge Freitas, presidente da AEOP.
Na 2ª Reunião Nacional da AEOP – “Cuidar em Oncologia, reabilitar a vida” – são esperados cerca de 200 congressistas representativos das várias unidades de oncologia nacionais. No primeiro dia de trabalhos, será debatida a doença oncológica no ambulatório, especificamente as necessidades de articulação na nova realidade dos cuidados de saúde familiares e na sua ligação com os hospitais de referência. Este tema será debatido com os próprios doentes e familiares, com os enfermeiros das novas unidades de saúde familiar e dos hospitais com valência de oncologia, com o intuito de avaliar o seguimento destes doentes no contínuo da sua doença.
No segundo dia da Reunião, será apresentado um livro infantil, promovido e realizado pelo grupo de trabalho AEOP – Educação para a Saúde em colaboração com a associação de doentes Europacolon Portugal, direccionado para a educação e promoção de estilos de vida saudáveis junto da comunidade escolar. Este livro de histórias infantis estará disponível nas livrarias nacionais.
A última sessão deste Encontro é dedicada à Humanização na doença oncológica nas suas duas vertentes: doentes e profissionais de saúde que cuidam e tratam da pessoa com cancro. “Será uma sessão com o objectivo de debate e de análise de perspectivas de actuação junto dos profissionais de saúde que devem fomentar o carácter mais humano do ambiente em que se acolhe, trata e orienta, e em que o profissional possa ser cada vez mais um “companheiro” na história de vida de cada doente. Destaco a intervenção do Dr. Nuno Lobo Antunes que aceitou o convite e o desafio de partilhar connosco as suas experiências e histórias de vida”, explica o presidente da AEOP.
Fonte:Grupogci