2023 foi o ano das separações. Os astros explicam? O que esperar de 2024?

Lordelo

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Ao longo do ano, muitas celebridades, nacionais e internacionais, anunciaram o fim dos seus relacionamentos. Foi o caso de Rosalía e Rauw Alejandro, separados desde julho. No mesmo mês, chegou o anúncio de separação de Sofia Vergara e Joe Manganiello. Já em Portugal, o relacionamento de Sara Matos e Pedro Teixeira chegou ao fim, assim como o de Marta Melro e Paulo Vintém, além do de Catarina Furtado e de João Reis.









O que aconteceu em 2023? Será que a astrologia consegue explicar? O que reserva o próximo ano? Para responder a estas (e outras) questões, o Lifestyle ao Minuto pediu ajuda à astróloga Marlene Dâmaso, que confirma: "o ano não foi fácil para o amor".


"Quando um consulente procura ajuda na área do amor e relacionamentos, de uma forma geral, o astrólogo irá observar a posição de Vénus e os vários aspetos que está a desenvolver. Mas qual a razão de observarmos atualmente tantas tensões e ruturas, a nível individual e coletivo?





A resposta pode estar nos trânsitos deste planeta, mas não só! Vénus é o planeta frequentemente associado ao amor, relacionamentos, beleza e valores. Na mitologia romana, Vénus era venerada como a deusa do amor, beleza, fertilidade e desejo. Já na mitologia grega, corresponde à deusa Afrodite, também associada ao amor e à beleza.


No dia 22 de julho, este planeta iniciou o seu movimento estacionário, em Leão, signo onde permaneceu retrogrado até 5 de setembro. Neste intervalo de tempo, ficou conjunto a Mercúrio, a 25 de julho, fazendo uma quadratura a Úrano, em Touro, a 13 de agosto.


Na Astrologia, os planetas retrógrados são considerados importantes, quer na leitura do mapa natal individual, quer na previsão de eventos impactantes, porque representam um fenómeno observado da Terra e que interfere com o nosso percurso de vida individual e coletivo.





O fenómeno da retrogradação é um conceito astronómico que não implica que um planeta esteja realmente a mover-se para trás. Em vez disso, ocorre quando um planeta parece estar mais próximo da Terra, criando a ilusão de um movimento diferente em relação ao nosso ponto de vista. Assim, vamos sentir a sua energia a influenciar-nos de uma forma diferente do usual.


Desafiando a crença de que todos os eventos durante esses períodos serão invariavelmente desfavoráveis, alguns astrólogos sustentam que essa aparente mudança no movimento dos astros indica uma fase crucial, durante a qual é essencial focar nos temas associados a cada planeta. Durante a retrogradação, a energia desses planetas conduz-nos a direcionar a nossa atenção para o interior, moldando a nossa atitude e experiência de vida em direção a uma fase mais contemplativa, reflexiva e questionadora.


Vénus retrógrado em Leão trouxe influências astrológicas específicas para as áreas ligadas ao amor, romance e expressão criativa. É a altura em que as pessoas experienciaram maiores desafios nos seus relacionamentos, reavaliaram os seus valores e procuraram redirecionar a sua vida de acordo com as suas verdadeiras expetativas.


Sendo esta retrogração no signo de Leão, poderão ter surgido muitas dúvidas relativamente ao papel que cada um de nós desempenha numa dada relação, bem como até que ponto nos sentimos validados na mesma. Também questionámos as nossas necessidades e a partilha do mesmo entusiasmo e paixão pela vida com os nossos respetivos parceiros. Podemos ter experimentado a sensação de que a relação não nos proporcionou o reconhecimento que buscávamos, e, em reação impulsiva, colocámo-nos em primeiro plano em relação à parceria ou ao relacionamento.




Apesar de tudo, este momento de reavaliação dos relacionamentos trouxe sobretudo o desafio da mudança exigida pela quadratura com Úrano. Este aspeto indica um período de instabilidade e mudança inesperada, mas também o crescimento e transformação, que, numa relação, pode ter significado o fortalecimento de vínculos amorosos equilibrados e/ ou a rutura de relações sem valor.


Infelizmente, o tema dos relacionamentos irá manter-se um tanto ou quanto turbulento ainda nos próximos anos devido à mudança dos nodos lunares para o eixo de Carneiro-Balança, a 12 de julho deste ano, trazendo, uma vez mais, o conflito entre a nossa independência e a cooperação e interação com o outro, desafiando-nos a encontrar o equilíbrio certo entre as nossas necessidades individuais e as nossas parcerias.


Os nodos lunares estão intimamente ligados aos eclipses, pois estes ocorrem quando o sol e a lua se alinham próximos aos primeiros. Na Astrologia, os eclipses são frequentemente considerados eventos significativos, pois indicam momentos de transição e mudança, revelação e clareza, cumprimento de ciclos e destinos, reflexão e alinhamento em termos de metas e valores pessoais.


Os eclipses no eixo de Carneiro e Balança vieram pôr em destaque as questões relacionadas com a autoafirmação e a assertividade, bem como o equilíbrio nos relacionamentos. Neste ano de 2023, estes momentos fizeram-nos questionar o nosso “eu”, a nossa iniciativa e individualidade, e como as mantemos nas nossas relações e acordos com o “outro”.





Há a destacar o eclipse de 20 de abril, no Nodo Norte, em Carneiro, e o de 14 de outubro, em Balança, no Nodo Sul, ambos em quadratura a Plutão. Estes eclipses trouxeram profundas questões relacionadas com a manutenção da nossa individualidade quando interagimos com os outros em parcerias e relações.


Este aspeto irá manter-se até janeiro de 2025, potenciando muitos momentos de conflito interno e desejo de romper com padrões considerados já não aceitáveis. O importante será evitar, acima de tudo, a impulsividade, o egoísmo, a impaciência e a raiva destrutiva, assim como os relacionamentos que sabotam a nossa própria vontade. Há que procurar, acima de tudo, cultivar relacionamentos equilibrados, que alimentem a nossa coragem e iniciativa, e agreguem entusiasmo e valor à nossa identidade."

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