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Trinta e um por cento dos pais em Portugal não tomam quaisquer medidas para limitar ou controlar a utilização da Internet em casa pelos filhos, em comparação com a média de 26 por cento na Europa, África e Médio Oriente, revela um estudo da Microsoft Portugal.
Segundo o estudo, 34 por cento dos pais em Portugal têm o computador na sala de estar para limitar a utilização da Internet pelos filhos, mas 31 por cento das famílias não tomam quaisquer medidas para controlar a utilização da Internet em casa pelos filhos.
Os dados, recolhidos num inquérito online junto de 1.700 cibernautas, surgem a propósito do Dia da Internet Segura, que este ano se celebra na terça-feira, numa iniciativa da Comissão Europeia para sensibilizar para a problemática da segurança na Internet em toda a Europa.
O Dia da Internet Segura promove uma utilização «mais segura e responsável» da tecnologia online e dos telemóveis, especialmente entre as crianças e os jovens de todo o mundo.
Este ano, o Dia da Internet Segura centra-se no tema «não é um jogo, é a tua vida» e o objectivo é alertar que, se as crianças passam grande parte do tempo em redes sociais, partilhando vídeos ou fotografias, as coisas que partilham e dizem podem ter consequências profundas.
O inquérito abordou os comportamentos de pais e filhos (entre os 14 e os 18 anos) relativamente à segurança online e evidenciou que os pais estão conscientes dos potenciais perigos online, sendo que 93 por cento afirmaram já ter falado com os filhos sobre estes problemas e 66 por cento comparam a importância do tema à necessidade de conversar com os filhos sobre sexo.
Contudo, enquanto 59 por cento dos pais utilizam restrições de acesso online ou software de filtragem, 38 por cento não sabem se os filhos estão a limitar o seu acesso aos respectivos sítios nas redes sociais e mais de um terço dos pais (41 por cento) não monitoriza, de todo, as actividades online dos filhos e o que eles publicam na Internet.
Quanto aos jovens, um total de 36 por cento admite aceder a sites ou utilizar jogos online com os quais os pais, provavelmente, não concordariam e 62 por cento apagam (16 por cento sempre), (17 por cento regularmente) ou já apagaram (29 por cento) o histórico do navegador para impedir que os pais visualizem a sua actividade online.
O estudo demonstra que muitas crianças portuguesas apresentam comportamentos de risco e mais de um terço (39 por cento) já mentiu online quanto à idade. Quase metade (42 por cento) já foi contactada por estranhos, 72 por cento responderam por curiosidade e apenas três por cento contaram a alguém mais velho em quem confiam, por exemplo, um dos pais ou um professor.
Quinze por cento das crianças admitiram também já ter comunicado algo através de uma rede social com o intuito de ofender ou intimidar outra pessoa.
Um total de 819 colaboradores da Microsoft em 26 países europeus participará em actividades de voluntariado inseridas nas comemorações do Dia da Internet Segura, com o objectivo de dar formação e chegar a mais de 90.000 crianças, professores e pais.
Lusa / SOL
Segundo o estudo, 34 por cento dos pais em Portugal têm o computador na sala de estar para limitar a utilização da Internet pelos filhos, mas 31 por cento das famílias não tomam quaisquer medidas para controlar a utilização da Internet em casa pelos filhos.
Os dados, recolhidos num inquérito online junto de 1.700 cibernautas, surgem a propósito do Dia da Internet Segura, que este ano se celebra na terça-feira, numa iniciativa da Comissão Europeia para sensibilizar para a problemática da segurança na Internet em toda a Europa.
O Dia da Internet Segura promove uma utilização «mais segura e responsável» da tecnologia online e dos telemóveis, especialmente entre as crianças e os jovens de todo o mundo.
Este ano, o Dia da Internet Segura centra-se no tema «não é um jogo, é a tua vida» e o objectivo é alertar que, se as crianças passam grande parte do tempo em redes sociais, partilhando vídeos ou fotografias, as coisas que partilham e dizem podem ter consequências profundas.
O inquérito abordou os comportamentos de pais e filhos (entre os 14 e os 18 anos) relativamente à segurança online e evidenciou que os pais estão conscientes dos potenciais perigos online, sendo que 93 por cento afirmaram já ter falado com os filhos sobre estes problemas e 66 por cento comparam a importância do tema à necessidade de conversar com os filhos sobre sexo.
Contudo, enquanto 59 por cento dos pais utilizam restrições de acesso online ou software de filtragem, 38 por cento não sabem se os filhos estão a limitar o seu acesso aos respectivos sítios nas redes sociais e mais de um terço dos pais (41 por cento) não monitoriza, de todo, as actividades online dos filhos e o que eles publicam na Internet.
Quanto aos jovens, um total de 36 por cento admite aceder a sites ou utilizar jogos online com os quais os pais, provavelmente, não concordariam e 62 por cento apagam (16 por cento sempre), (17 por cento regularmente) ou já apagaram (29 por cento) o histórico do navegador para impedir que os pais visualizem a sua actividade online.
O estudo demonstra que muitas crianças portuguesas apresentam comportamentos de risco e mais de um terço (39 por cento) já mentiu online quanto à idade. Quase metade (42 por cento) já foi contactada por estranhos, 72 por cento responderam por curiosidade e apenas três por cento contaram a alguém mais velho em quem confiam, por exemplo, um dos pais ou um professor.
Quinze por cento das crianças admitiram também já ter comunicado algo através de uma rede social com o intuito de ofender ou intimidar outra pessoa.
Um total de 819 colaboradores da Microsoft em 26 países europeus participará em actividades de voluntariado inseridas nas comemorações do Dia da Internet Segura, com o objectivo de dar formação e chegar a mais de 90.000 crianças, professores e pais.
Lusa / SOL