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A maioria das mães, ainda durante a gravidez, sonha com os primeiros momentos em que o seu bebé pegará no seu peito para se alimentar.
O bebé quando nasce traz consigo três reflexos importantes para poder ser amamentado.
São estes: reflexo de busca e preensão, sucção e deglutição.
Os mesmos devem ser estimulados precocemente daí que se defenda a importância do bebé ser colocado a mamar na primeira meia hora de vida ou logo que seja possível. No entanto, após este primeiro momento, em que mãe e bebé se encontram existem coisas que ambos têm que aprender, aptidões que têm que adquirir. A mãe tem que aprender como segurar a mama e a posicionar o bebé, para que ele faça uma boa pega (entende-se por pega o momento em que o bebé abocanha a mama da mãe). O bebé tem de aprender como pegar na mama para poder mamar eficazmente. Contudo, não se espera que, de um momento para o outro, o bebé aprenda a pegar no peito e que a mãe, especialmente se este é o seu primeiro filho, saiba colocar o bebé a mamar como se já fosse uma "expert" na matéria. É habitual que durante os primeiros dias algumas mães e alguns bebés sintam algumas dificuldades e, por isso, ambos terão de treinar em conjunto até adquirirem experiência para que a amamentação seja bem sucedida. Durante este percurso, é natural que a mãe se sinta insegura e ansiosa por não conseguir obter os resultados esperados. No entanto, a tranquilidade, a segurança e a preparação psicológica são essenciais para que a amamentação resulte em pleno. A mãe necessita de acreditar na sua capacidade de amamentar o seu bebé e, sobretudo, ser paciente e dar tempo para que ambos aprendam.
Iniciar a amamentação na primeira meia hora a uma hora após o parto ou logo que possível. Os bebés não devem receber nenhum alimento ou líquido antes de começarem a mama
Os benefícios da amamentação
São inúmeros os benefícios do leite materno e da amamentação para o desenvolvimento do bebé e para o bem-estar materno.
O leite materno
Está sempre pronto, à temperatura adequada, não azeda, não tem custos, é estéril;
Facilmente digerido e absorvido, para além de ser a primeira. Promove a imunização (vacina) do bebé para muitas bactérias e vírus;
Tem factores de crescimento e desenvolvimento cerebral;
Contém todos os nutrientes que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida;
Dada a relação entre a amamentação e o menor número de patologias no lactente os pais recorrem menos aos serviços de saúde, economizando recursos;
Redução da taxa de morbilidade e mortalidade neonatal.
As crianças amamentadas têm menos frequência de:
DOENÇAS AGUDAS – Diarreia, infecções respiratórias, otite média aguda, infecções do tracto urinário, sepsis, botulismo…
DOENÇAS CRÓNICAS – Cancro, diabetes mellitus, doença de Crohn, enteroclise necrosante, alergias alimentares, dermatites atópicas, artrite reumatóide…
HOSPITALIZAÇÕES.
Para “bem” amamentar
Saiba que a maioria das mães, especialmente durante os primeiros dias como bebé, pode sentir algumas dificuldades no início da amamentação. Hoje em dia, existem grupos de apoio à amamentação que a poderão apoiar sempre que desejar. Contudo, experimente alguns dos nossos conselhos, sem esquecer que tudo tem um tempo de aprendizagem e que a amamentação depois de estar implementada pode ser uma das experiências mais gratificantes na vida de uma mulher e nessa experiência devem ser envolvidos o companheiro, outros filhos, a família.
Antes de colocar o bebé à mama…
A mãe deve:
Lavar as mãos;
Relaxar;
Posicionar-se de forma confortável, de modo a possibilitar uma pega correcta e o contacto visual com o bebé.
No início da mamada:
Segurar o bebé de forma a proporcionar-lhe conforto;
Posicionar o bebé próximo da mama e com a boca centrada de frente para o mamilo (se a mama for grande ou pendente, posicionar o polegar acima da aréola e o indicador por baixo da mama, como um “C”);
Tocar com o mamilo no lábio inferior do bebé, aproximando o bebé da mama quando este estiver de boca bem aberta de forma a envolver o mamilo e a aréola;
Observar e avaliar se o bebé está a pegar bem na mama.
Saiba mais na próxima página
Durante a mamada:
Não estimular o bebé tocando-lhe na bochecha, pois este largará a mama para procurar esse estímulo (reflexo de busca e preensão);
Manter contacto visual com o bebé para favorecer a comunicação;
Observar os sinais de amamentação eficiente: ouvir o bebé a engolir e observar os movimentos da boca;
O bebé deve mamar na primeira mama o tempo que quiser, devendo largá-la sozinho, indicando que não quer mais essa mama;
Oferecer a outra mama ao bebé.
No final da mamada
As mamas devem ficar “vazias” e macias;
Retirar manualmente umas gotas de colostro/leite e envolver o mamilo e a zona circundante, deixar secar e vestir o soutien (para prevenir gretas no mamilo);
Recomeçar a próxima mamada:
> Pela mama que terminou na mamada anterior, se o bebé mamou nas duas mamas.
> Pela mama que não mamou na mamada anterior, se o bebé apenas mamou numa mama.
Pode tentar continuar a amamentar até aos dois anos de idade ou mais, conforme recomendações da OMS e UNICEF
Mitos e crenças da amamentação
Todas as mães ouvem os mais diversos mitos e crenças sobre a amamentação. É habitual que amigas e familiares, sempre que nasce um bebé, se apressem a dar "bons conselhos" e a transmitir os seus conhecimentos para ensinar a nova mãe na sua tarefa de alimentar o bebé. Como é óbvio, deverá fazer "orelhas moucas" à maior parte desses conselhos pois eles não passam de crenças que vão sendo transmitidas ao longo das diferentes gerações. Entre eles, seleccionámos os mais comuns:
Tens de beber muito leite se queres ter leite suficiente para amamentar o bebé. Muito embora o leite deva fazer parte da alimentação materna visto fazer parte do que se considera uma dieta adequada e saudável, a produção de leite depende da quantidade de leite que o bebé ingere. Quanto mais mamar, maior é a produção materna. É a sucção do bebé que determina a produção de leite.
Se beberes água fria enquanto está a dar de mamar, o bebé pode ficar constipado.
Claro, que isto não é verdade e não passa de uma crença.
Se o bebé está a mamar tantas vezes é porque o teu leite não o alimenta.
Falso. Os bebés mamam em horário livre. O bebé mama mais vezes para que a produção do leite seja adaptada às suas necessidades.
Só vais começar a ter leite ao terceiro dia.
Nos primeiros dois/três dias a mama produz colostro. O colostro é o alimento adequado para alimentar o bebé nestes dias. Este "leite" mais amarelado vai ser a primeira "vacina" do bebé e vai protegê-lo dasmais diversas infecções.
Como tens o peito pequeno, é natural que tenhas pouco leite.
A produção de leite não está relacionada como tamanho do peito. A mãe produz o leite que o bebé necessita, independentemente das dimensões do seu peito. O tamanho do peito varia devido à gordura, não tendo nada a ver com as células produtoras de leite. Uma mulher tem capacidade para amamentar mais do que um bebé, independentemente do tamanho das mamas.
Para além destes mitos, quando as mães apresentam dificuldades nos primeiros dias – o que é natural – podem ainda receber conselhos:
O bebé chora porque o teu leite é fraco. Pede ao médico para te receitar um leite para o bebé.
Está visto que não consegues amamentar. O melhor é alimentá-lo a biberão.
Não vês que não tens leite. O melhor é parares de tentar. Estes e outros comentários podem desmotivar a recente mamã a amamentar o seu bebé. No entanto, ela não deve esquecer que o seu leite é o melhor alimento para o crescimento saudável do seu filho. Para além de ter todos os nutrientes necessários para cada etapa do seu crescimento, está sempre pronto, à temperatura ideal, é económico e segue para todo o lado com a mamã.
A amamentação terá sucesso (na maioria dos casos) se:
A MÃE se sentir bem consigo mesma.
O BEBÉ pega bem na mama e suga com eficácia.
O BEBÉ suga tão frequentemente e por tanto tempo quanto quiser (regime livre).
O AMBIENTE é propício ao aleitamento materno.
Iniciar a amamentação na primeira meia hora a uma hora após o parto ou logo que possível. Os bebés não devem receber nenhum alimento ou líquido antes de começarem a mama
ss.
O bebé quando nasce traz consigo três reflexos importantes para poder ser amamentado.
São estes: reflexo de busca e preensão, sucção e deglutição.
Os mesmos devem ser estimulados precocemente daí que se defenda a importância do bebé ser colocado a mamar na primeira meia hora de vida ou logo que seja possível. No entanto, após este primeiro momento, em que mãe e bebé se encontram existem coisas que ambos têm que aprender, aptidões que têm que adquirir. A mãe tem que aprender como segurar a mama e a posicionar o bebé, para que ele faça uma boa pega (entende-se por pega o momento em que o bebé abocanha a mama da mãe). O bebé tem de aprender como pegar na mama para poder mamar eficazmente. Contudo, não se espera que, de um momento para o outro, o bebé aprenda a pegar no peito e que a mãe, especialmente se este é o seu primeiro filho, saiba colocar o bebé a mamar como se já fosse uma "expert" na matéria. É habitual que durante os primeiros dias algumas mães e alguns bebés sintam algumas dificuldades e, por isso, ambos terão de treinar em conjunto até adquirirem experiência para que a amamentação seja bem sucedida. Durante este percurso, é natural que a mãe se sinta insegura e ansiosa por não conseguir obter os resultados esperados. No entanto, a tranquilidade, a segurança e a preparação psicológica são essenciais para que a amamentação resulte em pleno. A mãe necessita de acreditar na sua capacidade de amamentar o seu bebé e, sobretudo, ser paciente e dar tempo para que ambos aprendam.
Iniciar a amamentação na primeira meia hora a uma hora após o parto ou logo que possível. Os bebés não devem receber nenhum alimento ou líquido antes de começarem a mama
Os benefícios da amamentação
São inúmeros os benefícios do leite materno e da amamentação para o desenvolvimento do bebé e para o bem-estar materno.
O leite materno
Está sempre pronto, à temperatura adequada, não azeda, não tem custos, é estéril;
Facilmente digerido e absorvido, para além de ser a primeira. Promove a imunização (vacina) do bebé para muitas bactérias e vírus;
Tem factores de crescimento e desenvolvimento cerebral;
Contém todos os nutrientes que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida;
Dada a relação entre a amamentação e o menor número de patologias no lactente os pais recorrem menos aos serviços de saúde, economizando recursos;
Redução da taxa de morbilidade e mortalidade neonatal.
As crianças amamentadas têm menos frequência de:
DOENÇAS AGUDAS – Diarreia, infecções respiratórias, otite média aguda, infecções do tracto urinário, sepsis, botulismo…
DOENÇAS CRÓNICAS – Cancro, diabetes mellitus, doença de Crohn, enteroclise necrosante, alergias alimentares, dermatites atópicas, artrite reumatóide…
HOSPITALIZAÇÕES.
Para “bem” amamentar
Saiba que a maioria das mães, especialmente durante os primeiros dias como bebé, pode sentir algumas dificuldades no início da amamentação. Hoje em dia, existem grupos de apoio à amamentação que a poderão apoiar sempre que desejar. Contudo, experimente alguns dos nossos conselhos, sem esquecer que tudo tem um tempo de aprendizagem e que a amamentação depois de estar implementada pode ser uma das experiências mais gratificantes na vida de uma mulher e nessa experiência devem ser envolvidos o companheiro, outros filhos, a família.
Antes de colocar o bebé à mama…
A mãe deve:
Lavar as mãos;
Relaxar;
Posicionar-se de forma confortável, de modo a possibilitar uma pega correcta e o contacto visual com o bebé.
No início da mamada:
Segurar o bebé de forma a proporcionar-lhe conforto;
Posicionar o bebé próximo da mama e com a boca centrada de frente para o mamilo (se a mama for grande ou pendente, posicionar o polegar acima da aréola e o indicador por baixo da mama, como um “C”);
Tocar com o mamilo no lábio inferior do bebé, aproximando o bebé da mama quando este estiver de boca bem aberta de forma a envolver o mamilo e a aréola;
Observar e avaliar se o bebé está a pegar bem na mama.
Saiba mais na próxima página
Durante a mamada:
Não estimular o bebé tocando-lhe na bochecha, pois este largará a mama para procurar esse estímulo (reflexo de busca e preensão);
Manter contacto visual com o bebé para favorecer a comunicação;
Observar os sinais de amamentação eficiente: ouvir o bebé a engolir e observar os movimentos da boca;
O bebé deve mamar na primeira mama o tempo que quiser, devendo largá-la sozinho, indicando que não quer mais essa mama;
Oferecer a outra mama ao bebé.
No final da mamada
As mamas devem ficar “vazias” e macias;
Retirar manualmente umas gotas de colostro/leite e envolver o mamilo e a zona circundante, deixar secar e vestir o soutien (para prevenir gretas no mamilo);
Recomeçar a próxima mamada:
> Pela mama que terminou na mamada anterior, se o bebé mamou nas duas mamas.
> Pela mama que não mamou na mamada anterior, se o bebé apenas mamou numa mama.
Pode tentar continuar a amamentar até aos dois anos de idade ou mais, conforme recomendações da OMS e UNICEF
Mitos e crenças da amamentação
Todas as mães ouvem os mais diversos mitos e crenças sobre a amamentação. É habitual que amigas e familiares, sempre que nasce um bebé, se apressem a dar "bons conselhos" e a transmitir os seus conhecimentos para ensinar a nova mãe na sua tarefa de alimentar o bebé. Como é óbvio, deverá fazer "orelhas moucas" à maior parte desses conselhos pois eles não passam de crenças que vão sendo transmitidas ao longo das diferentes gerações. Entre eles, seleccionámos os mais comuns:
Tens de beber muito leite se queres ter leite suficiente para amamentar o bebé. Muito embora o leite deva fazer parte da alimentação materna visto fazer parte do que se considera uma dieta adequada e saudável, a produção de leite depende da quantidade de leite que o bebé ingere. Quanto mais mamar, maior é a produção materna. É a sucção do bebé que determina a produção de leite.
Se beberes água fria enquanto está a dar de mamar, o bebé pode ficar constipado.
Claro, que isto não é verdade e não passa de uma crença.
Se o bebé está a mamar tantas vezes é porque o teu leite não o alimenta.
Falso. Os bebés mamam em horário livre. O bebé mama mais vezes para que a produção do leite seja adaptada às suas necessidades.
Só vais começar a ter leite ao terceiro dia.
Nos primeiros dois/três dias a mama produz colostro. O colostro é o alimento adequado para alimentar o bebé nestes dias. Este "leite" mais amarelado vai ser a primeira "vacina" do bebé e vai protegê-lo dasmais diversas infecções.
Como tens o peito pequeno, é natural que tenhas pouco leite.
A produção de leite não está relacionada como tamanho do peito. A mãe produz o leite que o bebé necessita, independentemente das dimensões do seu peito. O tamanho do peito varia devido à gordura, não tendo nada a ver com as células produtoras de leite. Uma mulher tem capacidade para amamentar mais do que um bebé, independentemente do tamanho das mamas.
Para além destes mitos, quando as mães apresentam dificuldades nos primeiros dias – o que é natural – podem ainda receber conselhos:
O bebé chora porque o teu leite é fraco. Pede ao médico para te receitar um leite para o bebé.
Está visto que não consegues amamentar. O melhor é alimentá-lo a biberão.
Não vês que não tens leite. O melhor é parares de tentar. Estes e outros comentários podem desmotivar a recente mamã a amamentar o seu bebé. No entanto, ela não deve esquecer que o seu leite é o melhor alimento para o crescimento saudável do seu filho. Para além de ter todos os nutrientes necessários para cada etapa do seu crescimento, está sempre pronto, à temperatura ideal, é económico e segue para todo o lado com a mamã.
A amamentação terá sucesso (na maioria dos casos) se:
A MÃE se sentir bem consigo mesma.
O BEBÉ pega bem na mama e suga com eficácia.
O BEBÉ suga tão frequentemente e por tanto tempo quanto quiser (regime livre).
O AMBIENTE é propício ao aleitamento materno.
Iniciar a amamentação na primeira meia hora a uma hora após o parto ou logo que possível. Os bebés não devem receber nenhum alimento ou líquido antes de começarem a mama
ss.