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Teatro: A Barraca estreia peça "Obviamente demito-o"
Lisboa, 22 Abr (Lusa) - A companhia A Barraca estreia no próximo dia 30 a peça "Obviamente demito-o", um texto de Hélder Costa a partir da célebre frase proferida por Humberto Delgado durante a campanha para as presidenciais de 1958.
"Esta foi talvez a frase mais importante do século XX português", escreveu o autor e encenador num texto sobre o espectáculo.
"É uma frase teatral absolutamente extraordinária, pelo seu poder de síntese e por ter sido dita no momento e no local oportunos", disse à Lusa Hélder Costa.
Cinquenta anos passados sobre a campanha eleitoral em que o general Humberto Delgado desafiou Salazar, o encenador considerou que este seria o "momento oportuno" para apresentar a peça.
"Este espectáculo quer demonstrar que o conflito existente entre o ditador Salazar e o general Delgado se resume em linhas gerais à contradição inconciliável entre a procura da felicidade e prazer na vida, ou a ideologia do sacrifício, do pecado e do martírio", escreveu.
Em palco os vários personagens darão uma ideia da situação que se vivia entre 1958 e 1965, ano em que Delgado seria assassinado.
Logo no início da peça ouve-se a frase de Delgado divulgada pela rádio.
A personagem de Humberto Delgado é interpretada por João d`Ávila, Maria do Céu Guerra faz dois papéis, Sra. Maria e Cerejeira, e o actor Sérgio Moura Afonso será Salazar, num elenco com sete outros actores que interpretam múltiplos papéis.
O espectáculo vai estar em cena até 15 de Junho no Teatro Cinearte, em Lisboa.
EO.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Lisboa, 22 Abr (Lusa) - A companhia A Barraca estreia no próximo dia 30 a peça "Obviamente demito-o", um texto de Hélder Costa a partir da célebre frase proferida por Humberto Delgado durante a campanha para as presidenciais de 1958.
"Esta foi talvez a frase mais importante do século XX português", escreveu o autor e encenador num texto sobre o espectáculo.
"É uma frase teatral absolutamente extraordinária, pelo seu poder de síntese e por ter sido dita no momento e no local oportunos", disse à Lusa Hélder Costa.
Cinquenta anos passados sobre a campanha eleitoral em que o general Humberto Delgado desafiou Salazar, o encenador considerou que este seria o "momento oportuno" para apresentar a peça.
"Este espectáculo quer demonstrar que o conflito existente entre o ditador Salazar e o general Delgado se resume em linhas gerais à contradição inconciliável entre a procura da felicidade e prazer na vida, ou a ideologia do sacrifício, do pecado e do martírio", escreveu.
Em palco os vários personagens darão uma ideia da situação que se vivia entre 1958 e 1965, ano em que Delgado seria assassinado.
Logo no início da peça ouve-se a frase de Delgado divulgada pela rádio.
A personagem de Humberto Delgado é interpretada por João d`Ávila, Maria do Céu Guerra faz dois papéis, Sra. Maria e Cerejeira, e o actor Sérgio Moura Afonso será Salazar, num elenco com sete outros actores que interpretam múltiplos papéis.
O espectáculo vai estar em cena até 15 de Junho no Teatro Cinearte, em Lisboa.
EO.
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