A cientista que tenta manter o Planeta Vermelho limpo

[kokas]

Catharine A. Conley apresenta-se como oficial de proteção planetária da NASA




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Catharine Conley herdou do pai a paixão pela matemática e da mãe o fascínio pela biologia. Trabalha na estação espacial norte-americana desde 1999 e dirige o gabinete de proteção planetária há nove anos.




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Entre a carreira de violinista e de cientista, Catharine A. Conley escolheu a segunda. Não queria perder a "alegria da música", como aconteceu com os músicos profissionais que conhece. Especializou-se em biologia vegetal e é oficial de proteção planetária na NASA. A sua missão é evitar a contaminação entre a Terra e outros planetas. Com a descoberta de indícios de água em Marte, a sua tarefa ganhou projeção: se o robô Curiosity fosse analisar os escorrimentos de água, haveria o risco de contaminar o Planeta Vermelho com micro-organismos vindos da terra.Há nove anos que Catharine tenta proteger os outros planetas do nosso. O Planeta Vermelho, em particular."Até agora, Marte ainda é bastante limpo", disse a cientista, citada pelo The New York Times. Contudo, enviar o robô Curiosity para estudar os micro-organismos era correr um elevado risco de contaminação por bactérias terrestres, que poderiam encontrar condições para sobreviver e até prosperar. Por não estar devidamente esterilizado, não se pode aproximar de estrias húmidas. E por isso a NASA tem evitado as chamadas "regiões especiais". Como responsável de proteção planetária, Catharine Conley tem de garantir que os Estados Unidos cumprem o Tratado do Espaço Exterior, que prevê que os Estados envolvidos em atividades espaciais evitem qualquer contaminação entre a Terra e os outros corpos e vice-versa.




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