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A 'Jóia do Tejo' revela-se com a Torre de Belém como cenário
Joana Vasconcelos criou a estrutura feita de bóias e defesas náuticas
A ficha técnica descreve com pormenor que esta Jóia do Tejo mede "1200 x 1300 x 1300 cm". A estrutura, composta por bóias e defesas náuticas, cabos náuticos e estrutura tubular lastrada, encontrou tela à sua medida na Torre de Belém. A obra, integrada na digressão que por estes dias apresenta as Sete Maravilhas de Portugal, tem autoria de Joana Vasconcelos e foi inaugurada ontem, acompanhando o concerto de Mariza com o mesmo monumento como cenário.
A Jóia do Tejo revela-se a toda a volta da Torre de Belém, como um colar, com a superfície mais destacada na face oposta ao rio. Respeitando a história de tal cenário, a obra procura viajar no tempo, através de linguagens como a arquitectura e a joalharia (com referência que assentam, sobretudo nos exemplares barrocos do último quartel do século XVII). A simbologia remete para um passado rico e glorioso, de descobertas e projecção internacional, com a Torre de Belém como símbolo evidente de partidas e chegadas.
No total, são 71 bóias, 40 laranja, 30 amarelas e uma verde. O colar que desenham quer ser memória das pedras semipreciosas encontradas no Brasil. Bóias estas encomendadas também perto do Tejo, numa loja com morada no Cais do Sodré, mas que pediram por uma encomenda especial junto do seu fabricante norueguês, pelas suas dimensões e por não serem utilizadas na actividade marítima portuguesa.
Ao mesmo tempo, a Jóia do Tejo quer reinterpretar a história, em particular a que foi escrita pela relação entre Portugal e o Brasil. A simbologia das jóias recorda a importância do território sul-americano para o desenvolvimento português. Como garante da sua riqueza mas também da sua existência, dado o papel fundamental do Brasil durante as Invasões Francesas (isto no ano em que se comemoram os 200 anos da chegada da família real ao país).
A Jóia do Tejo vai permanecer na Torre de Belém até 9 de Julho.
TIAGO PEREIRA
DN

Joana Vasconcelos criou a estrutura feita de bóias e defesas náuticas
A ficha técnica descreve com pormenor que esta Jóia do Tejo mede "1200 x 1300 x 1300 cm". A estrutura, composta por bóias e defesas náuticas, cabos náuticos e estrutura tubular lastrada, encontrou tela à sua medida na Torre de Belém. A obra, integrada na digressão que por estes dias apresenta as Sete Maravilhas de Portugal, tem autoria de Joana Vasconcelos e foi inaugurada ontem, acompanhando o concerto de Mariza com o mesmo monumento como cenário.
A Jóia do Tejo revela-se a toda a volta da Torre de Belém, como um colar, com a superfície mais destacada na face oposta ao rio. Respeitando a história de tal cenário, a obra procura viajar no tempo, através de linguagens como a arquitectura e a joalharia (com referência que assentam, sobretudo nos exemplares barrocos do último quartel do século XVII). A simbologia remete para um passado rico e glorioso, de descobertas e projecção internacional, com a Torre de Belém como símbolo evidente de partidas e chegadas.
No total, são 71 bóias, 40 laranja, 30 amarelas e uma verde. O colar que desenham quer ser memória das pedras semipreciosas encontradas no Brasil. Bóias estas encomendadas também perto do Tejo, numa loja com morada no Cais do Sodré, mas que pediram por uma encomenda especial junto do seu fabricante norueguês, pelas suas dimensões e por não serem utilizadas na actividade marítima portuguesa.
Ao mesmo tempo, a Jóia do Tejo quer reinterpretar a história, em particular a que foi escrita pela relação entre Portugal e o Brasil. A simbologia das jóias recorda a importância do território sul-americano para o desenvolvimento português. Como garante da sua riqueza mas também da sua existência, dado o papel fundamental do Brasil durante as Invasões Francesas (isto no ano em que se comemoram os 200 anos da chegada da família real ao país).
A Jóia do Tejo vai permanecer na Torre de Belém até 9 de Julho.
TIAGO PEREIRA
DN