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TIN
Visitante
IPA : Monumento
Designação : Sé de Évora
Localização : Évora, Évora, Sé
Acesso : Lg. do Marquês de Marialva
Enquadramento : Urbano, destacado na cumeeira da acrópole, sobranceira ao casario, arrimada à alcáçova medieval e pretório romano, a descair sobre a escarpa S. da colina de Évora a cujo forte pendor vai buscar os alicerces.
Descrição :
Planta longitudinal, orientada, composta pelo corpo da nave rectangular, torreões laterais da frontaria embebendo o nártex, transepto, ábside, construções térreas, salas capitulares e sacristias envolvendo os braços do transepto e claustro a S. da nave.
Fachada principal de dois registos, defendida por sólidos torreões laterais embebendo, no primeiro registo, o nártex e no segundo o paramento fronteiro da nave; cimalha rematada de renque de rendilhado trilobado e de merlões. nártex, apertado entre os torreões, abrindo ao exterior em amplo vão de arco quebrado e com cobertura em abóbada ogival, de um só tramo; dá acesso a pórtico de sete arquivoltas de arco quebrado a cairem em colunas compósitas, em cujo lanço superior figura monumental Apostolado.
Fachadas laterais de dois registos, os inferiores rasgados de arcos em volta perfeita, muito profundos e de chanfradura; os superiores de sete tramos, definidos por contrafortes, rasgados por largos janelões de arco quebrado, emoldurando dupla fresta estreita e amainelada, rasgada por simples óculo circular nos tímpanos; paramentos rematados por renque rendilhado e merlões; nos topos S. e N. dos braços do transepto pórticos laterais.
Cruzeiro rematado por zimbório em tambor octagonal, com sólidos contrafortes nas arestas, rasgado por janelas maineladas nas oito faces e rematado por coruchéu compósito, de cone com efeitos escamados rodeado por pináculos de fuste sextavado e coroa de pináculos cónicos.
Utilização Inicial : Cultual
Utilização Actual : Cultual
Propriedade : Pública: estatal
Época Construção : Séc. 13 / 14 / 15 / 16 / 17 / 18
Arquitecto/Construtor/Autor : Martim Domingues (conjectural), Diogo de Arruda, Manuel Pires, Mateus Neto, Brás Godinho e Jerónimo de Torres (ESPANCA, 1966), João Frederico Ludovice, arquitectos. Telo Garcia e Antonio Bellini escultores; Heitor Lobo construtor do órgão.
Cronologia :
1283 - fundação e sagração do templo, segundo data em lápide na Capela do Santissímo alusiva à consagração do prebitério pelo Bispo Dom Durando;
Séc. 14 - continuação da construção, sobretudo durante o pontificado do sucessor de Dom Durando, Dom Fernando Martins que dota a fábrica do templo de lautas rendas pessoais;
1317 / 1340 - edificação do claustro tumular do Bispo D. Pedro IV durante a qual se concluiu a igreja, c. de 1320; Séc. 14, finais / Séc. 15, inícios - documentação do cartório capitular atesta a exiguidade da primitiva cabeceira; construção do nártex;
Séc. 15 - provável factura das imagens do pórtico principal figurando São Paulo e São Pedro; Séc. 16, início - coro-alto por Diogo de Arruda; pórtico colateral N.;
1580, c. de - construção do órgão por Heitor Lobo;
1669 - João Nunes Tinoco planifica uma primeira tentativa de reedificação da ábside;
1718 - apeamento da ábside primitiva;
1721 - ábside de João Frederico Ludovice;
1735 - quase concluída a nova ábside;
1746 - sagração da ábside;
1969 - estragos provocados pelo sismo;
2000, 26 de Junho - assinado, entre a Arquidiocese de Évora e o IPPAR, protocolo de colaboração para a salvaguarda e valorização do património cultural património da Igreja no Alto Alentejo em cuja 1ª fase.
Designação : Sé de Évora
Localização : Évora, Évora, Sé
Acesso : Lg. do Marquês de Marialva
Enquadramento : Urbano, destacado na cumeeira da acrópole, sobranceira ao casario, arrimada à alcáçova medieval e pretório romano, a descair sobre a escarpa S. da colina de Évora a cujo forte pendor vai buscar os alicerces.
Descrição :
Planta longitudinal, orientada, composta pelo corpo da nave rectangular, torreões laterais da frontaria embebendo o nártex, transepto, ábside, construções térreas, salas capitulares e sacristias envolvendo os braços do transepto e claustro a S. da nave.
Fachada principal de dois registos, defendida por sólidos torreões laterais embebendo, no primeiro registo, o nártex e no segundo o paramento fronteiro da nave; cimalha rematada de renque de rendilhado trilobado e de merlões. nártex, apertado entre os torreões, abrindo ao exterior em amplo vão de arco quebrado e com cobertura em abóbada ogival, de um só tramo; dá acesso a pórtico de sete arquivoltas de arco quebrado a cairem em colunas compósitas, em cujo lanço superior figura monumental Apostolado.
Fachadas laterais de dois registos, os inferiores rasgados de arcos em volta perfeita, muito profundos e de chanfradura; os superiores de sete tramos, definidos por contrafortes, rasgados por largos janelões de arco quebrado, emoldurando dupla fresta estreita e amainelada, rasgada por simples óculo circular nos tímpanos; paramentos rematados por renque rendilhado e merlões; nos topos S. e N. dos braços do transepto pórticos laterais.
Cruzeiro rematado por zimbório em tambor octagonal, com sólidos contrafortes nas arestas, rasgado por janelas maineladas nas oito faces e rematado por coruchéu compósito, de cone com efeitos escamados rodeado por pináculos de fuste sextavado e coroa de pináculos cónicos.
Utilização Inicial : Cultual
Utilização Actual : Cultual
Propriedade : Pública: estatal
Época Construção : Séc. 13 / 14 / 15 / 16 / 17 / 18
Arquitecto/Construtor/Autor : Martim Domingues (conjectural), Diogo de Arruda, Manuel Pires, Mateus Neto, Brás Godinho e Jerónimo de Torres (ESPANCA, 1966), João Frederico Ludovice, arquitectos. Telo Garcia e Antonio Bellini escultores; Heitor Lobo construtor do órgão.
Cronologia :
1283 - fundação e sagração do templo, segundo data em lápide na Capela do Santissímo alusiva à consagração do prebitério pelo Bispo Dom Durando;
Séc. 14 - continuação da construção, sobretudo durante o pontificado do sucessor de Dom Durando, Dom Fernando Martins que dota a fábrica do templo de lautas rendas pessoais;
1317 / 1340 - edificação do claustro tumular do Bispo D. Pedro IV durante a qual se concluiu a igreja, c. de 1320; Séc. 14, finais / Séc. 15, inícios - documentação do cartório capitular atesta a exiguidade da primitiva cabeceira; construção do nártex;
Séc. 15 - provável factura das imagens do pórtico principal figurando São Paulo e São Pedro; Séc. 16, início - coro-alto por Diogo de Arruda; pórtico colateral N.;
1580, c. de - construção do órgão por Heitor Lobo;
1669 - João Nunes Tinoco planifica uma primeira tentativa de reedificação da ábside;
1718 - apeamento da ábside primitiva;
1721 - ábside de João Frederico Ludovice;
1735 - quase concluída a nova ábside;
1746 - sagração da ábside;
1969 - estragos provocados pelo sismo;
2000, 26 de Junho - assinado, entre a Arquidiocese de Évora e o IPPAR, protocolo de colaboração para a salvaguarda e valorização do património cultural património da Igreja no Alto Alentejo em cuja 1ª fase.