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O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, acredita ser possível alcançar um acordo de paz com Israel dentro de seis meses, caso termine a ampliação dos colonatos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Abbas avançou com a possibilidade em entrevista ao diário israelita Haaretz publicada hoje, no segundo dia de reunião do Conselho Nacional Palestiniano (CNP), órgão legislativo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Ramallah (Cisjordânia).
Na agenda da reunião está previsto pedir a Abbas que continue no cargo até que se realizem eleições, adiadas quarta-feira de forma indefinida.
«Falei duas vezes nas últimas semanas com o ministro (israelita) da Defesa, Ehud Barak. Há três semanas sugeri-lhe que Israel páre todas as construções nos colonatos durante seis meses, incluindo Jerusalém Oriental. Durante esse período podemos voltar à mesa e inclusivamente concluir as conversas sobre um acordo de estatuto final. Ainda tenho que receber uma resposta», disse. Ao contrário dos palestinianos, insistiu o presidente, Israel não cumpre «uma única» das suas obrigações no âmbito do Roteiro para a Paz, que exige a completa paralisação da edificação nos colnatos judeus.
«O Roteiro para a Paz fazia pedidos a todas as partes. Pediram-nos para deter os ataques terroristas, reconhecer Israel e inclusivamente acabar com a incitação. Venham e vejam o que fizemos», assinalou.
O Estado judeu, por outro lado, não correspondeu, apesar «da situação de segurança na Cisjordânia ser excelente», graças à actuação das forças de segurança da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), indicou.
Apesar do fracasso do diálogo, lançado em Annapolis (EUA) em Novembro de 2007 com o objectivo de fechar um acordo em um ano, Abbas reconheceu que o primeiro-ministro anterior de Israel, Ehud Olmert, com quem teve certa relação pessoal, «entendeu como eram as coisas» e aceitou que os bairros árabes de Jerusalém ficassem em mãos palestinianas no futuro.
dd.
Abbas avançou com a possibilidade em entrevista ao diário israelita Haaretz publicada hoje, no segundo dia de reunião do Conselho Nacional Palestiniano (CNP), órgão legislativo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Ramallah (Cisjordânia).
Na agenda da reunião está previsto pedir a Abbas que continue no cargo até que se realizem eleições, adiadas quarta-feira de forma indefinida.
«Falei duas vezes nas últimas semanas com o ministro (israelita) da Defesa, Ehud Barak. Há três semanas sugeri-lhe que Israel páre todas as construções nos colonatos durante seis meses, incluindo Jerusalém Oriental. Durante esse período podemos voltar à mesa e inclusivamente concluir as conversas sobre um acordo de estatuto final. Ainda tenho que receber uma resposta», disse. Ao contrário dos palestinianos, insistiu o presidente, Israel não cumpre «uma única» das suas obrigações no âmbito do Roteiro para a Paz, que exige a completa paralisação da edificação nos colnatos judeus.
«O Roteiro para a Paz fazia pedidos a todas as partes. Pediram-nos para deter os ataques terroristas, reconhecer Israel e inclusivamente acabar com a incitação. Venham e vejam o que fizemos», assinalou.
O Estado judeu, por outro lado, não correspondeu, apesar «da situação de segurança na Cisjordânia ser excelente», graças à actuação das forças de segurança da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), indicou.
Apesar do fracasso do diálogo, lançado em Annapolis (EUA) em Novembro de 2007 com o objectivo de fechar um acordo em um ano, Abbas reconheceu que o primeiro-ministro anterior de Israel, Ehud Olmert, com quem teve certa relação pessoal, «entendeu como eram as coisas» e aceitou que os bairros árabes de Jerusalém ficassem em mãos palestinianas no futuro.
dd.