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Um agente reformado da PSP e um empresário começaram a ser julgados, na manhã desta segunda-feira, no tribunal de São João Novo, no Porto, pela suspeita de terem adulterado multas de trânsito.
Segundo a acusação do Ministério Público, a empresa, localizada em Ermesinde, e o antigo agente, preencheram, entre 2015 e 2019, o formulário da multa com a identificação do condutor com dados de pessoas falecidas ou residentes no estrangeiro. O empresário revelou, ao coletivo de juízes, que as multas se referiam a viaturas de cortesia que a empresa cedia a clientes.
Como já não conseguia identificar os condutores, entregava as multas ao agente da PSP, juntamente com o valor da coima, para que este as resolvesse. Já o agente reformado da PSP apresentou-se a tribunal com aparentes dificuldades de memória, acabando por não prestar declarações.
Em causa estão seis crimes de corrupção passiva e seis de falsificação de documentos imputados ao agente da PSP. O empresário responde por seis crimes de corrupção ativa e seis de falsificação de documentos.
IN:CM