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Algarve
Algas no depósito por um ambiente melhor
A Algafuel, uma empresa de investigação na área dos bio-combustíveis, está a desenvolver um projecto ambicioso de conversão de algas marinhas em combustível alternativo.
Os técnicos pretendem sequestrar dióxido de carbono (CO2), uma matéria que em excesso é altamente poluente, para transformar em biomassa com a qual se podem produzir biocombustíveis.
O processo é amigo do ambiente e não sofre do problema da escassez, explicou Nuno Coelho, administrador da empresa.
“Não há nem resíduos perigosos nem qualquer espécie de inconveniente, é um processo limpo do princípio até ao fim que permite fechar o ciclo do carbono”, esclareceu.
A matéria-prima para os combustíveis pode ser produzida de duas formas, “ou usando as algas para produzir óleo directamente, ou então usando as micro-algas no final do processo como se usam outros tipos de biomassa para a produção de biocombustíveis já nas próximas gerações”, adiantou Nuno Coelho.
O administrador referiu também que a sua empresa, que tem escritórios em Lisboa e Olhão, não pretende concorrer com os produtores de biocombustíveis, mas apenas fornecer a matéria-prima para a sua produção. “Há muitas empresas credíveis no mercado a fazê-lo”.
As micro-algas necessitam de CO2 desde o início da sua vida, na proporção de dois ou três quilos de dióxido de carbono para produzir um quilo de micro-algas. Apesar de ainda estar em desenvolvimento, este é um processo que poderá ser parte da solução para o CO2 que o mundo produz em excesso.
31-07-2008 12:12
FA/Gastão Costa Nunes
Renascença
Algas no depósito por um ambiente melhor
A Algafuel, uma empresa de investigação na área dos bio-combustíveis, está a desenvolver um projecto ambicioso de conversão de algas marinhas em combustível alternativo.
Os técnicos pretendem sequestrar dióxido de carbono (CO2), uma matéria que em excesso é altamente poluente, para transformar em biomassa com a qual se podem produzir biocombustíveis.
O processo é amigo do ambiente e não sofre do problema da escassez, explicou Nuno Coelho, administrador da empresa.
“Não há nem resíduos perigosos nem qualquer espécie de inconveniente, é um processo limpo do princípio até ao fim que permite fechar o ciclo do carbono”, esclareceu.
A matéria-prima para os combustíveis pode ser produzida de duas formas, “ou usando as algas para produzir óleo directamente, ou então usando as micro-algas no final do processo como se usam outros tipos de biomassa para a produção de biocombustíveis já nas próximas gerações”, adiantou Nuno Coelho.
O administrador referiu também que a sua empresa, que tem escritórios em Lisboa e Olhão, não pretende concorrer com os produtores de biocombustíveis, mas apenas fornecer a matéria-prima para a sua produção. “Há muitas empresas credíveis no mercado a fazê-lo”.
As micro-algas necessitam de CO2 desde o início da sua vida, na proporção de dois ou três quilos de dióxido de carbono para produzir um quilo de micro-algas. Apesar de ainda estar em desenvolvimento, este é um processo que poderá ser parte da solução para o CO2 que o mundo produz em excesso.
31-07-2008 12:12
FA/Gastão Costa Nunes
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