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– Como é chato um livro sem figura e sem diálogos! — assim pensava
Alice numa esplêndida manhã de verão, enquanto, folheava calmamente um
livro.
Eis que, de repente, quase foi atropelada por um coelhinho branco
correndo a toda velocidade, olhando para seu enorme relógio de bolso e
dizendo:
– Ai de mim, estou sempre atrasado!
Com um pulo, Alice levantou-se e o seguiu até a sua toca. Assim que
entrou naquele buraco, caiu em um poço profundo onde, na verdade, tinha
a sensação de voar. _
– Não acaba mais esta queda? Quantos metros já desci? Quando
terminou a descida, Alice viu-se diante de uma portinha que lhe disse:
– Você não pode entrar, pois é muito grande.
– Uma porta que fala?! Mas este é o País das Maravilhas! –
exclamou Alice espantada.
Sobre uma mesa viu uma garrafinha com um bilhete: “Beba-me”. Sem
saber o que fazer, bebeu. Após o primeiro gole, encolheu até ficar com
dois palmos de altura.
– Agora posso passar pela porta!
Atravessou-a, e então chegou a um lindo jardim.
De repente, reencontrou o coelhinho, que a convidou para ir até a
sua casa. Lá dentro, Alice viu mais uma vez a garrafinha com líquido que
encolhia e, ao lado, algumas bolachas. Provou uma e começou a crescer,
até se tornar um gigante dentro daquela casa. Desconsolada, Alice chorou
e suas lágrimas eram tão grandes que logo formaram uma poça. Tomou um
gole da garrafinha e voltou a ficar minúscula. Seguido o coelhinho por
aquele jardim enorme, seus olhos cruzaram com os de um bicho-da-seda
verde que, deitado sobre um cogumelo, fumava um longo cachimbo.
– Estou cansada de ficar assim tão pequenina. Você pode me ajudar a
voltar ao meu tamanho normal, dona Lagarta?
– Se comer um pedacinho deste lado do cogumelo, você encolherá; se
comer um pedaço do outro lado, crescerá.
Alice foi comendo daqui e dali até voltar a sua estatura normal.
Pouco depois, apresentaram-se à Alice umas figuras estranhas. O
Chapeleiro Louco, a Lebre Maluca, o Esquilo e outros animais. Era a hora
do chá e juntos o tomaram com biscoitos e bolos. Eis que surge outra vez
o Coelho Branco, agora tocando uma trombeta e anunciando:
– Sua Majestade, a Rainha de Espadas!
Seguida por guardas fardados com cartas de baralho, a rainha
convidou Alice para um jogo. Como Alice estava vencendo e a rainha não
gostava de perder, gritou:
– Soldados, prendam a intrusa e levem-na ao tribunal!
Inicie-se o julgamento!
– Então, minha querida, o que você faz por aqui? Não sabe que quem
ousa me desafiar é decapitado? - disse a rainha.
– Majestade, eu não queria… estava seguindo o Coelho Branco e…
– Quantas histórias! Que seja decapitada!
E Alice, toda apavorada, foi levada à guilhotina. Mas… o que está
acontecendo? Tudo voava ao seu redor, as cartas de baralho levantaram-se
confusamente no ar, a Rainha de Espadas estava sumindo e também o
Chapeleiro Louco, o Coelho Branco… Alice abriu os olhos e todas as
figuras do sonho ainda povoavam o seu mundo.
– Não consegui alcançar o Coelho Branco! Existe realmente um
coelhinho branco no País das Maravilhas, para um encontro impossível.
Alice numa esplêndida manhã de verão, enquanto, folheava calmamente um
livro.
Eis que, de repente, quase foi atropelada por um coelhinho branco
correndo a toda velocidade, olhando para seu enorme relógio de bolso e
dizendo:
– Ai de mim, estou sempre atrasado!
Com um pulo, Alice levantou-se e o seguiu até a sua toca. Assim que
entrou naquele buraco, caiu em um poço profundo onde, na verdade, tinha
a sensação de voar. _
– Não acaba mais esta queda? Quantos metros já desci? Quando
terminou a descida, Alice viu-se diante de uma portinha que lhe disse:
– Você não pode entrar, pois é muito grande.
– Uma porta que fala?! Mas este é o País das Maravilhas! –
exclamou Alice espantada.
Sobre uma mesa viu uma garrafinha com um bilhete: “Beba-me”. Sem
saber o que fazer, bebeu. Após o primeiro gole, encolheu até ficar com
dois palmos de altura.
– Agora posso passar pela porta!
Atravessou-a, e então chegou a um lindo jardim.
De repente, reencontrou o coelhinho, que a convidou para ir até a
sua casa. Lá dentro, Alice viu mais uma vez a garrafinha com líquido que
encolhia e, ao lado, algumas bolachas. Provou uma e começou a crescer,
até se tornar um gigante dentro daquela casa. Desconsolada, Alice chorou
e suas lágrimas eram tão grandes que logo formaram uma poça. Tomou um
gole da garrafinha e voltou a ficar minúscula. Seguido o coelhinho por
aquele jardim enorme, seus olhos cruzaram com os de um bicho-da-seda
verde que, deitado sobre um cogumelo, fumava um longo cachimbo.
– Estou cansada de ficar assim tão pequenina. Você pode me ajudar a
voltar ao meu tamanho normal, dona Lagarta?
– Se comer um pedacinho deste lado do cogumelo, você encolherá; se
comer um pedaço do outro lado, crescerá.
Alice foi comendo daqui e dali até voltar a sua estatura normal.
Pouco depois, apresentaram-se à Alice umas figuras estranhas. O
Chapeleiro Louco, a Lebre Maluca, o Esquilo e outros animais. Era a hora
do chá e juntos o tomaram com biscoitos e bolos. Eis que surge outra vez
o Coelho Branco, agora tocando uma trombeta e anunciando:
– Sua Majestade, a Rainha de Espadas!
Seguida por guardas fardados com cartas de baralho, a rainha
convidou Alice para um jogo. Como Alice estava vencendo e a rainha não
gostava de perder, gritou:
– Soldados, prendam a intrusa e levem-na ao tribunal!
Inicie-se o julgamento!
– Então, minha querida, o que você faz por aqui? Não sabe que quem
ousa me desafiar é decapitado? - disse a rainha.
– Majestade, eu não queria… estava seguindo o Coelho Branco e…
– Quantas histórias! Que seja decapitada!
E Alice, toda apavorada, foi levada à guilhotina. Mas… o que está
acontecendo? Tudo voava ao seu redor, as cartas de baralho levantaram-se
confusamente no ar, a Rainha de Espadas estava sumindo e também o
Chapeleiro Louco, o Coelho Branco… Alice abriu os olhos e todas as
figuras do sonho ainda povoavam o seu mundo.
– Não consegui alcançar o Coelho Branco! Existe realmente um
coelhinho branco no País das Maravilhas, para um encontro impossível.