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António Costa: "Ministério da Cultura não é para os agentes culturais"

kokas

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Set 27, 2006
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Manuel João Vieira, fundador e líder dos Ena Pá 2000, ou dos Irmãos Catitas, participou na iniciativa de apoio ao líder do PS



António Costa limitou ontem a sua jornada eleitoral a um almoço em Lisboa e a um comício em Ponta Delgada. Hoje voltará à rua.

Se o PS formar governo, voltará a haver Ministério da Cultura - Passos Coelho reduziu-o a uma Secretaria de Estado em 2011. Ontem, António Costa fez questão de dizer às várias personalidades que com ele almoçaram junto ao Tejo, em Lisboa, o que quer desse ministério e o que não quer.Não quer, por exemplo, um Ministério da Cultura que sirva só para alimentar os protagonistas do setor: "Um Ministério da Cultura não é para os agentes culturais, é para o país." Não quer também um ministério que seja o braço armado do governo para definir "políticas de gosto": "Ao Estado não cabe ter uma política de gosto."Quer antes um Ministério da Cultura que assuma a obrigação de "criar condições de igualdade de oportunidade para que haja gosto pela cultura", para que "a cultura seja acessível a todos". Aliás, "mais importante do que termos um Ministério da Cultura é termos um governo de cultura".Costa reafirmou a ideia de que quer Portugal como uma "sociedade do conhecimento" - por oposição a um país que se desenvolva baseado em baixos salários e precariedade, como diz que o governo de Passos e Portas fez. E isso assenta "em duas fontes fundamentais: ciência e cultura". "Todos nós temos contas para pagar, sabemos que as contas são importantes, mas um país é antes de mais uma ideia de si próprio - uma ideia que se transmite de geração em geração e que se forma através da sua cultura", disse.Ao almoço compareceram as personalidades habituais dos encontros culturais do PS. Por exemplo, Eduardo Lourenço (ensaísta), Júlio Pomar (pintor), Rui Vieira Nery (musicólogo, fugaz secretário de Estado de Manuel Maria Carrilho no primeiro governo de Guterres), Mega Ferreira ou Simoneta Luz Afonso. Também o fadista Carlos do Carmo, que foi mandatário por duas vezes de Costa nas suas candidaturas à Câmara de Lisboa.




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