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APEL e da UEP trocam acusações a um mês da Feira do Livro
A um mês das feiras do livro de Lisboa e Porto abrirem, editores da APEL e da UEP trocam acusações acerca da organização dos certames.
Dez editores afectos à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre eles a Editorial Presença, Campo das Letras e Porto Editora, afirmam em carta aberta que «alguns editores da UEP, num movimento liderado pelo Grupo Leya, a intenção de transformar a Feira do Livro num acontecimento de características puramente comerciais».
A carta é assinada também pela Âncora Editora, Areal Editores, Dislivr, Editorial Verbo, Grupo Dinalivro, Lidel, e Principia Editora.
A UEP (União de Editores Portugueses), nos últimos cinco anos, surgiu como «colaboradora» na organização da Feira do Livro, cuja responsabilidade tem sido da APEL.
Fonte do Grupo Leya disse à Lusa que «é na questão da organização que reside o verdadeiro problema».
«Em questão está a proposta da APEL de subscrição do protocolo que serviu de base à organização das Feiras do Livro de Lisboa e Porto de 2003 a 2007, em que a UEP surgia como colaboradora, e não como co-organizadora e logo com iguais deveres e responsabilidades que a APEL», disse a mesma fonte.
«O que a APEL não quer, e isso nada tem a ver com o Grupo Leya, é reconhecer à UEP a mesma dignidade que ela tem, ao propor a partilha da organização da Feira», disse à Lusa Isaías Gomes Teixeira, admnistrador-delegado do Grupo Leya, que reúne oito editoras que fazem parte da UEP.
Segundo fonte da Leya, a questão dos pavilhões «estava praticamente ultrapassada» na medida em que numa mensagem enviada à UEP pelo presidente da APEL, António Baptista Lopes, considerou «admissível a participação de stand diferentes dos tradicionais com pé-direito e área a serem devidamente consideradas em função da estética da feira e da tipologia do terreno de implantação».
Isaías Teixeira sublinhou, por seu turno, que «na realidade não é exequível o grupo ter 22 pavilhões tradicionais na feira e não poder albergar numa só plataforma todas as editoras que o integram».
Segundo este responsável, as negociações relativas a esta questão duram desde Janeiro e «não surgem agora a pouco mais de um mês do início da feira».
Isaías Gomes Teixeira anunciou que o seu grupo não participará na Feira do Livro do Porto, no que é acompanhado por outras editoras.
Quanto à de Lisboa, pondera a hipótese de estar também ausente, «dependendo do sentido de como irá ser organizada».
A UEP entregou, entretanto, na Câmara de Lisboa uma proposta para organizar uma Feira do Livro ainda este ano.
A proposta, a que a Lusa teve acesso, reduz em 20% o preço dos espaços, cede pavilhões a novos editores e permite plataformas comuns ou o chamado «módulo corrido».
Segundo fonte da UEP, esta associação tinha já admitido a hipótese de «a Feira do Livro regressar ao sistema de pracetas que já vigorou no passado, permitindo a construção módulos corridos com a altura aconselhável, etc.».
Fonte ligada ao processo disse à Lusa «que a guerra é antiga entre as duas associações, só que até aqui a UEP não era consequente nas suas decisões e agora o é», facto para o qual não deixa de contribuir o peso do Grupo Leya.
Constituem a Leya as editoras portuguesas Asa, Caminho, D. Quixote, Gailivro, Novagaia e Texto, a chancela angolana Nzila e a editora moçambicana Nadjira.
Na sessão de apresentação, em Janeiro passado, Gomes Teixeira afirmou que o grupo projecta editar este ano mil novos títulos e facturar 90 milhões de euros.
Fonte:Lusa
A um mês das feiras do livro de Lisboa e Porto abrirem, editores da APEL e da UEP trocam acusações acerca da organização dos certames.
Dez editores afectos à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre eles a Editorial Presença, Campo das Letras e Porto Editora, afirmam em carta aberta que «alguns editores da UEP, num movimento liderado pelo Grupo Leya, a intenção de transformar a Feira do Livro num acontecimento de características puramente comerciais».
A carta é assinada também pela Âncora Editora, Areal Editores, Dislivr, Editorial Verbo, Grupo Dinalivro, Lidel, e Principia Editora.
A UEP (União de Editores Portugueses), nos últimos cinco anos, surgiu como «colaboradora» na organização da Feira do Livro, cuja responsabilidade tem sido da APEL.
Fonte do Grupo Leya disse à Lusa que «é na questão da organização que reside o verdadeiro problema».
«Em questão está a proposta da APEL de subscrição do protocolo que serviu de base à organização das Feiras do Livro de Lisboa e Porto de 2003 a 2007, em que a UEP surgia como colaboradora, e não como co-organizadora e logo com iguais deveres e responsabilidades que a APEL», disse a mesma fonte.
«O que a APEL não quer, e isso nada tem a ver com o Grupo Leya, é reconhecer à UEP a mesma dignidade que ela tem, ao propor a partilha da organização da Feira», disse à Lusa Isaías Gomes Teixeira, admnistrador-delegado do Grupo Leya, que reúne oito editoras que fazem parte da UEP.
Segundo fonte da Leya, a questão dos pavilhões «estava praticamente ultrapassada» na medida em que numa mensagem enviada à UEP pelo presidente da APEL, António Baptista Lopes, considerou «admissível a participação de stand diferentes dos tradicionais com pé-direito e área a serem devidamente consideradas em função da estética da feira e da tipologia do terreno de implantação».
Isaías Teixeira sublinhou, por seu turno, que «na realidade não é exequível o grupo ter 22 pavilhões tradicionais na feira e não poder albergar numa só plataforma todas as editoras que o integram».
Segundo este responsável, as negociações relativas a esta questão duram desde Janeiro e «não surgem agora a pouco mais de um mês do início da feira».
Isaías Gomes Teixeira anunciou que o seu grupo não participará na Feira do Livro do Porto, no que é acompanhado por outras editoras.
Quanto à de Lisboa, pondera a hipótese de estar também ausente, «dependendo do sentido de como irá ser organizada».
A UEP entregou, entretanto, na Câmara de Lisboa uma proposta para organizar uma Feira do Livro ainda este ano.
A proposta, a que a Lusa teve acesso, reduz em 20% o preço dos espaços, cede pavilhões a novos editores e permite plataformas comuns ou o chamado «módulo corrido».
Segundo fonte da UEP, esta associação tinha já admitido a hipótese de «a Feira do Livro regressar ao sistema de pracetas que já vigorou no passado, permitindo a construção módulos corridos com a altura aconselhável, etc.».
Fonte ligada ao processo disse à Lusa «que a guerra é antiga entre as duas associações, só que até aqui a UEP não era consequente nas suas decisões e agora o é», facto para o qual não deixa de contribuir o peso do Grupo Leya.
Constituem a Leya as editoras portuguesas Asa, Caminho, D. Quixote, Gailivro, Novagaia e Texto, a chancela angolana Nzila e a editora moçambicana Nadjira.
Na sessão de apresentação, em Janeiro passado, Gomes Teixeira afirmou que o grupo projecta editar este ano mil novos títulos e facturar 90 milhões de euros.
Fonte:Lusa