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Armando Caldas homenageado pelo seus 50 anos de carreira
O encenador e actor Armando Caldas, um dos fundadores do Teatro Moderno de Lisboa, entre outros grupos de teatro, é homenageado terça-feira próxima no Teatro da Trindade pelos seus 50 anos de carreira artística.
«A ideia partiu de um grupo de amigos a quem o Armando Caldas tem sempre homenageado no Auditório Lourdes Norberto [Linda-a-Velha] onde reside a sua companhia, a Intervalo», disse à Lusa o actor Morais e Castro, um dos elementos da organização.
A actriz Carmen Dolores, com quem Armando Caldas se estreou como actor, em 1958, no Teatro Avenida, em Lisboa, disse à Lusa que é uma «homenagem absolutamente merecida» pela sua «grande dedicação e empenho». Os dois actores estiveram também lado a lado na fundação do Teatro Moderno de Lisboa (TML), em 1961, «que foi - qualificou a actriz - uma pedrada no charco naquela época».
«Fomos o primeiro grupo de teatro independente», lembrou com orgulho. «Éramos - contou - um grupo de actores: eu, o Rogério Paulo, o Fernando Gusmão, o Armando Cortez e o Caldas, que queria fazer um outro género de teatro, mais actualizado. E fundámos aquele grupo, que esteve ainda quatro temporadas em cena, no Cinema Império».
Carmen Dolores referiu, a propósito, que «a peça de estreia do TML, «O tinteiro» de Carlos Muñiz é, curiosamente, a peça que o grupo Intervalo do Armando Carlos, leva actualmente à cena, no Lourdes Norberto». Para a actriz, que participará na homenagem no Teatro da Trindade, Armando Caldas «tem tido a grande coragem de fomentar grupos e trabalhar pelo teatro».
Armando Caldas estreou-se como actor profissional em «O Mentiroso» de Goldoni, na Companhia Teatro de Sempre, que Gino Saviotti dirigiu no Teatro Avenida, na época de 1958/59, tendo na temporada seguinte integrado o elenco do Teatro Nacional Popular, de Ribeirinho, no Teatro da Trindade. «Dedicou depois toda a sua vida à promoção e divulgação de um Teatro política e socialmente interveniente», lê-se numa nota do Museu do Teatro.
Na homenagem de terça-feira, o dramaturgo e historiador de teatro Luiz Francisco Rebello falará sobre os 50 anos de carreira de Armando Caldas. Na homenagem em que será entregue uma escultura de Luís Castel-Branco, participam, entre outros, o director do Museu do Teatro, José Carlos Alvarez, e os actores Carmen Dolores, Morais e Castro, Rui Mendes e Fernando Tavares Marques, o cenógrafo António Casimiro e Victor Veres, cujo contacto foi fundamental para que o TMP se instalasse no Cinema Império.
Fonte:Lusa
O encenador e actor Armando Caldas, um dos fundadores do Teatro Moderno de Lisboa, entre outros grupos de teatro, é homenageado terça-feira próxima no Teatro da Trindade pelos seus 50 anos de carreira artística.
«A ideia partiu de um grupo de amigos a quem o Armando Caldas tem sempre homenageado no Auditório Lourdes Norberto [Linda-a-Velha] onde reside a sua companhia, a Intervalo», disse à Lusa o actor Morais e Castro, um dos elementos da organização.
A actriz Carmen Dolores, com quem Armando Caldas se estreou como actor, em 1958, no Teatro Avenida, em Lisboa, disse à Lusa que é uma «homenagem absolutamente merecida» pela sua «grande dedicação e empenho». Os dois actores estiveram também lado a lado na fundação do Teatro Moderno de Lisboa (TML), em 1961, «que foi - qualificou a actriz - uma pedrada no charco naquela época».
«Fomos o primeiro grupo de teatro independente», lembrou com orgulho. «Éramos - contou - um grupo de actores: eu, o Rogério Paulo, o Fernando Gusmão, o Armando Cortez e o Caldas, que queria fazer um outro género de teatro, mais actualizado. E fundámos aquele grupo, que esteve ainda quatro temporadas em cena, no Cinema Império».
Carmen Dolores referiu, a propósito, que «a peça de estreia do TML, «O tinteiro» de Carlos Muñiz é, curiosamente, a peça que o grupo Intervalo do Armando Carlos, leva actualmente à cena, no Lourdes Norberto». Para a actriz, que participará na homenagem no Teatro da Trindade, Armando Caldas «tem tido a grande coragem de fomentar grupos e trabalhar pelo teatro».
Armando Caldas estreou-se como actor profissional em «O Mentiroso» de Goldoni, na Companhia Teatro de Sempre, que Gino Saviotti dirigiu no Teatro Avenida, na época de 1958/59, tendo na temporada seguinte integrado o elenco do Teatro Nacional Popular, de Ribeirinho, no Teatro da Trindade. «Dedicou depois toda a sua vida à promoção e divulgação de um Teatro política e socialmente interveniente», lê-se numa nota do Museu do Teatro.
Na homenagem de terça-feira, o dramaturgo e historiador de teatro Luiz Francisco Rebello falará sobre os 50 anos de carreira de Armando Caldas. Na homenagem em que será entregue uma escultura de Luís Castel-Branco, participam, entre outros, o director do Museu do Teatro, José Carlos Alvarez, e os actores Carmen Dolores, Morais e Castro, Rui Mendes e Fernando Tavares Marques, o cenógrafo António Casimiro e Victor Veres, cujo contacto foi fundamental para que o TMP se instalasse no Cinema Império.
Fonte:Lusa