helldanger1
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Desde os primórdios da humanidade o aroma e o perfume das plantas fascinaram o ser humano. Além de enfeitarem o ambiente com seu colorido e vitalidade, as flores podem modificar todo o local com seu cheiro. Também folhagens, cascas e madeiras tem aromas que influenciam todos os nossos sentidos principalmente o olfato e o paladar. Podem ser agradáveis ou desagradáveis, fortes, sutis, doces, inebriantes, ou agressivos mas sempre marcantes.
Qual a origem dos perfumes e outros aromas das plantas? Os óleos essenciais são os responsáveis pelo perfume e aromas das plantas. Eles são produzidos por minúsculas glândulas presentes nas pétalas, no caule, na casca e na madeira de diversas plantas e árvores. Também podem ser chamados de óleos voláteis, óleos etéreos ou essências. A designação de óleo se dá graças a algumas características físico-químicas como, por exemplo: a de serem geralmente líquidos de aparência oleosa à temperatura ambiente.
Estes óleos são compostos formados por diferentes substâncias químicas, tais como: álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos – havendo sempre a prevalência de uma, duas ou três delas, que irão caracterizar a fragrância. Sua principal característica, contudo consiste na volatilidade, que o difere assim, dos óleos fixos, que são misturas de substâncias lipídicas obtidas normalmente de sementes. Na tabela abaixo os principais constituintes de alguns aromas florais.
Nome - Natureza Química - Origem
limoneno monoterpeno principal constituinte do aroma de flores de cítricos
geraniol monoterpeno gerânio e rosa
ß-ionona sesquiterpeno violeta
vanilina aldeído aromático encontrado em flores de orquídeas e também em baunilha
pentadecano hidrocarboneto flores de magnólias
1-octanol álcool alifático um dos constituintes do aroma exalado pelo gênero Ophrys
História da Perfumaria
Se, na natureza as plantas liberam os aromas de forma progressiva, quando aquecidas ou trituradas, elas liberam os odores com uma potência muito maior. O ser humano descobriu isso muito cedo, pois uma forma bastante antiga de “capturar” o perfume de determinadas plantas e prolongá-las em ambientes é a da queima do incenso.
As civilizações antigas como os hindus, babilônios e hebreus utilizavam o incenso como oferenda em seus rituais. Acreditavam que os deuses alimentavam-se com a fumaça da queima de ervas, vindo daí o nome perfume, do latim "per fumum", per (através) e fumum (fumaça). A goma-resina, a que se dá o nome de incenso é obtido de uma espécie da família das Burseráceas , a Almecegueira , originária dos desertos da Arábia e da África. A resina escorre da árvore através de uma incisão. Quando seca, essa resina é recolhida e queimada.
A extração de óleos essenciais, através da pressão feita com pedras ou peças de madeira, também é uma prática muito antiga. Os egípcios usavam óleos essenciais no processo de mumificação; gregos e romanos se perfumavam com óleos e também perfumavam os móveis de suas casas.
No século 10 DC, um alquimista árabe descobriu o método da destilação e preparou a 1ª Água-de-Rosas do mundo. Até hoje, para se extrair um óleo essencial puro, recorre-se a um processo de destilação no vapor d'água. Mas uma essência também pode ser dissolvida no álcool ou em outro solvente.
No final do século 13 DC, o cheiro de lavanda tornou-se popular em toda a Europa, mas foi somente na França Renascentista que a perfumaria tornou-se popular. Com o crescimento da indústria química no século 17 DC, substâncias começaram à ser sintetizadas e os perfumes tornaram-se mais acessíveis.
Em 1714, Jean Marie Farina criou a Eau de Cologne, precursora das águas-de-toilete e em 1920, com a possibilidade de obtenção dos aldeídos sintéticos, foi criado o perfume mais famoso do mundo: Chanel 5.
Hoje em dia, mesmo com as essências sintetizadas em laboratório, muitos perfumes ainda são feitos a partir dos extratos das plantas. As rosas ainda são cultivadas na Bulgária por causa de seu perfume. Cidades como Grasse, no sul da França, apresentam campos enormes de cultivo de flores, especialmente destinadas à perfumaria.
Qual a origem dos perfumes e outros aromas das plantas? Os óleos essenciais são os responsáveis pelo perfume e aromas das plantas. Eles são produzidos por minúsculas glândulas presentes nas pétalas, no caule, na casca e na madeira de diversas plantas e árvores. Também podem ser chamados de óleos voláteis, óleos etéreos ou essências. A designação de óleo se dá graças a algumas características físico-químicas como, por exemplo: a de serem geralmente líquidos de aparência oleosa à temperatura ambiente.
Estes óleos são compostos formados por diferentes substâncias químicas, tais como: álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos – havendo sempre a prevalência de uma, duas ou três delas, que irão caracterizar a fragrância. Sua principal característica, contudo consiste na volatilidade, que o difere assim, dos óleos fixos, que são misturas de substâncias lipídicas obtidas normalmente de sementes. Na tabela abaixo os principais constituintes de alguns aromas florais.
Nome - Natureza Química - Origem
limoneno monoterpeno principal constituinte do aroma de flores de cítricos
geraniol monoterpeno gerânio e rosa
ß-ionona sesquiterpeno violeta
vanilina aldeído aromático encontrado em flores de orquídeas e também em baunilha
pentadecano hidrocarboneto flores de magnólias
1-octanol álcool alifático um dos constituintes do aroma exalado pelo gênero Ophrys
História da Perfumaria
Se, na natureza as plantas liberam os aromas de forma progressiva, quando aquecidas ou trituradas, elas liberam os odores com uma potência muito maior. O ser humano descobriu isso muito cedo, pois uma forma bastante antiga de “capturar” o perfume de determinadas plantas e prolongá-las em ambientes é a da queima do incenso.
As civilizações antigas como os hindus, babilônios e hebreus utilizavam o incenso como oferenda em seus rituais. Acreditavam que os deuses alimentavam-se com a fumaça da queima de ervas, vindo daí o nome perfume, do latim "per fumum", per (através) e fumum (fumaça). A goma-resina, a que se dá o nome de incenso é obtido de uma espécie da família das Burseráceas , a Almecegueira , originária dos desertos da Arábia e da África. A resina escorre da árvore através de uma incisão. Quando seca, essa resina é recolhida e queimada.
A extração de óleos essenciais, através da pressão feita com pedras ou peças de madeira, também é uma prática muito antiga. Os egípcios usavam óleos essenciais no processo de mumificação; gregos e romanos se perfumavam com óleos e também perfumavam os móveis de suas casas.
No século 10 DC, um alquimista árabe descobriu o método da destilação e preparou a 1ª Água-de-Rosas do mundo. Até hoje, para se extrair um óleo essencial puro, recorre-se a um processo de destilação no vapor d'água. Mas uma essência também pode ser dissolvida no álcool ou em outro solvente.
No final do século 13 DC, o cheiro de lavanda tornou-se popular em toda a Europa, mas foi somente na França Renascentista que a perfumaria tornou-se popular. Com o crescimento da indústria química no século 17 DC, substâncias começaram à ser sintetizadas e os perfumes tornaram-se mais acessíveis.
Em 1714, Jean Marie Farina criou a Eau de Cologne, precursora das águas-de-toilete e em 1920, com a possibilidade de obtenção dos aldeídos sintéticos, foi criado o perfume mais famoso do mundo: Chanel 5.
Hoje em dia, mesmo com as essências sintetizadas em laboratório, muitos perfumes ainda são feitos a partir dos extratos das plantas. As rosas ainda são cultivadas na Bulgária por causa de seu perfume. Cidades como Grasse, no sul da França, apresentam campos enormes de cultivo de flores, especialmente destinadas à perfumaria.