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Arquivado 'caso dos 25 mil' a Manuel Godinho

florindo

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Arquivado 'caso dos 25 mil' a Manuel Godinho


O Ministério Público arquivou esta semana o chamado ‘caso dos 25 mil’ euros, por considerar serem falsas as imputações ao sucateiro Manuel Godinho.

Na ocasião, em que Manuel Godinho ainda estava em prisão preventiva, o empresário José Sousa disse ter sido ele e não Armando Vara quem teria recebido 25 mil euros do sucateiro Manuel Godinho em Ovar.

Em causa estavam as declarações de um empresário de Famalicão, segundo as quais teria recebido 25 mil euros de Manuel Godinho para aquele se abster de entrar num concurso da CP para o levantamento da Linha da Tua.

José Sousa, que também foi sucateiro e é conhecido em Famalicão como ‘o amigo da Indonésia’, tinha afirmado publicamente em Dezembro de 2010 ter recebido os 25 mil euros das mãos do sucateiro Manuel Godinho, em Ovar.

As investigações da Polícia Judiciária de Aveiro concluíram pela ‘escassa credibilidade’ de José Sousa, nas declarações que fizeram ao jornal O Povo Famalicense, em 21 de Dezembro de 2010.

Escutas telefónicas da PJ nada detectaram

As escutas telefónicas da PJ de Aveiro que decorriam em 2009, aquando do referido concurso da Linha do Tua (conhecido por processo do ‘Carril Dourado’), também não detectaram qualquer conversa entre José Sousa e Manuel Godinho, que nem sequer se conheceriam.

No despacho de arquivamento do DIAP do Ministério Público de Aveiro, ao qual o SOL teve acesso, considera-se que as afirmações de José Sousa «relevam ao nível da confabulação».

De acordo com o despacho do MP, «nunca por nunca seria a CP a encetar concurso com o objecto referido por José Sousa [levantamento da Linha do Tua], incumbindo à REFER a gestão e manutenção da estrutura ferroviária».

«A CP deu nota de entre Abril de 2005 e Fevereiro de 2010 não ter lançado qualquer procedimento que tivesse a alienação ou levantamento de material de via férrea», destaca o despacho de arquivamento do MP.

Em face das suas conclusões, o Ministério Público de Aveiro refere ter existido por parte do empresário José Sousa um crime de denúncia caluniosa, pelo que remeteu ao MP de Famalicão uma certidão para procedimento criminal.


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