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As artes marciais obrigam a um esforço do cérebro por vezes maior que o próprio esforço físico. Além disso, crianças que pratiquem taekwondo ou outra modalidade do género, apresentam melhores notas a matemática do que as que não praticam, aponta um estudo no qual, juntamente com outros dados do género, levou um grupo de investigadores a questionar se as artes marciais ajudam a desenvolver mais o cérebro ou se indivíduos com estas caraterísticas tendem a escolher este tipo de actividades.
O ponto que serviu de base a esta investigação focou-se no argumento de que tanto o exercício como a prática do mindfulness beneficiam a atenção do ser humano, e as artes marciais integram ambos os aspetos.
À amostra de 21 praticantes adultos de artes marciais e 27 sem experiência em desporto, foi analisada a atenção em três tipos: alerta, orientação e execução. A atenção alerta é a que mais se associa à modalidade referida no estudo, que se notou ser superior nos indivíduos praticantes e que tal era tão maior quantos mais fossem os anos durante os quais se praticasse artes marciais.
Os resultados permitiram assim provar que as artes marciais têm de facto melhorias a nível do cérebro, que não se cingem ao período em que a modalidade é praticada.
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