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As Criaturas das Profundezas Oceânicas!

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Algures nas profundezas oceânicas, habitat das lulas gigantes e possivelmente das lendárias serpentes marinhas, habitam as mais horríveis e também as mais fascinantes criaturas conhecidas como Peixes Abissais. Algumas dessas criaturas vivem a 5000 metros de profundidade, entre os rochedos. Muitas destas criaturas são desconhecidas da maioria das pessoas. Apenas 20% das formas de vida existente nos oceanos são do conhecimento público. No entanto, de vez em quando, surge uma nova espécie que nos surpreende. Estas criaturas abissais vivem em ambientes inóspitos do abismo marinho, desenvolvendo formas aterradoras.

Desenvolveram técnicas e capacidades interessantes, para sua sobrevivência, no ambiente onde o frio é intenso e a luz não chega, ou seja, um local onde a escuridão se impõe. Além de ausência de algas e de outros peixes na região que possam competir com eles, e uma reduzida alimentação, estas criaturas conseguiram impor-se nas profundezas oceânicas:

- Algumas dessas criaturas possuem grandes capacidades sensoriais, sendo capazes de identificar a presa na mais profunda escuridão.

- Existem espécies que possuem bocas colossais com uma abertura duas vezes maior do que o próprio tamanho.

- Outras espécies produzem sua própria luz para atrair as presas por meio de um processo chamado bioluminescência.

Para reproduzirem-se, muitas espécies conseguem amadurecer como machos, e após um período, como fêmeas. A hermafrodita é a opção para a falta de parceiros. O habitat também influencia as cores desses peixes, geralmente de cor castanho, cinzento e negro.
 
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Peixe Ogro (Anoplogaster cornuta)

O Peixe Ogro vive em águas muito profundas dos oceanos Pacífico e Atlântico, a mais de 5000 metros de profundidade. No entanto, são encontrados entre 200 metros a 2000 metros.

O Peixe Ogro é muito pequeno, um dos menores peixe dos oceanos, porém, é robusto. Apesar da sua aparência tenebrosa devido aos dentes, olhos enormes e espinhos na cabeça, são inofensivos aos seres humanos. Dividem-se em duas espécies: a maior das quais, atinge um comprimento máximo de apenas 16 centímetros, e a outra tem metade deste tamanho. O Peixe Ogro possui uma cabeça grande, com uma mandíbula enorme e aparência desfigurada, repleta de muco nas cavidades recobertas por uma pele fina. Os olhos azuis são relativamente pequenos, inseridos no alto da cabeça, que é de cor castanha num tom escuro. As barbatanas são pequenas, simples e sem espinhos.
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O Ogro é um peixe muito feio, especialmente porque seus dentes são desproporcionais ao tamanho do corpo. Os filhotes são morfologicamente muito diferentes - ao contrário dos adultos, possuem espinhos na cabeça e olhos maiores, uma bexiga-natatória funcional, dentes muito menores e sua cor é cinzenta. Estes peixes migram ao longo de 24 horas. Durante o dia ficam nas profundezas sombrias e à noite sobem para as camadas superiores da água para se alimentarem, seguindo a luz das estrelas e voltando às águas profundas ao raiar do dia.

Com dentes menores, os filhotes alimentam-se principalmente por filtração do plâncton da água, enquanto os adultos têm como alvo outros peixes e lulas. Os dentes e bocas destes animais são uma característica comum entre as criaturas pequenas do abismo. Acredita-se que isto deva ser uma vantagem nessas águas profundas. O Peixe Ogro tem como predador outros grandes peixes de águas profundas como o atum e o espadarte.
 
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Stargazer

Este tipo de peixe também pode ser encontrado em águas rasas. Pertence à família "Uranoscopidae". Divide-se em 51 espécies de oito géneros. Além do aspecto bizarro, são venenosos e algumas espécies podem causar choques eléctricos. Esta espécie tem uma grande cabeça com uma boca virada para cima, e os olhos em cima da cabeça.
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Caça as suas presas, enterrando-se na areia e quando uma presa passa por cima,
sai da areia saltando sobre ela. Alimenta-se de peixes e invertebrados.

Algumas espécies têm uma isca em forma de verme que cresce fora do assoalho da boca, que pode mexer para atrair a atenção da presa. Ambas barbatanas dorsais e nadadeira anal são relativamente longas. A maior das espécies, a gigante Stargazer Kathetostoma giganteum, tem um comprimento que varia de 18 cm até 90 cm. O Stargazer gigante, Kathetostoma giganteum, habita na plataforma continental ao redor da Nova Zelândia e é endémica nessa região. É comum chamarem por engano de Tamboril, mas não confundir com outro Tamboril, que é uma espécie completamente diferente.



 
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Oarfish (Regalecus Glesne)

O Oarfish é uma das espécies mais estranhas já encontradas nos oceanos. É um dos maiores peixes que existem e tem o formato de uma lâmina. Mas sua característica mais estranha é que ele também nada na vertical.

Conhecido cientificamente como "Regalecus Glesne", é um membro da família "Regalecidae" de peixes. O nome "Regalecidae" é derivado do latim «regalis» palavra, que significa «real». A origem do nome Oarfish é desconhecida, mas pode referir-se ao corpo em forma de remo ou as longas barbatanas pélvicas. Devido à sua forma longa e fina, o peixe Oarfish às vezes é conhecido como o rei dos arenques. Mesmo que seja uma espécie de águas profundas, não é muito raro ver um oarfish. Estas criaturas invulgares têm sido vistas nas praias, após uma tempestade. Por vezes, flutuam na superfície da água, quando estão doentes ou a morrer. Existe uma teoria, de que os famosos avistamentos de monstros marinhos e serpentes do mar por marinheiros antigos poderiam ser o Oarfish.
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Embora seja pescado como desporto, o Oarfish geralmente não é comercializado porque
sua carne gelatinosa não é considerada comestível.

Estes peixes podem atingir um comprimento de mais de 15 metros e pesar até 272 kg. Seu corpo sem escamas é coberto com uma medalha de prata para a pele azul prateado e é coberto com uma barbatana dorsal ornamentado, vermelho que se assemelha a um adorno decorativo. Esta barbatana dorsal corre todo o comprimento do peixe, com uma pequena projecção acima de cada coluna de mais de 400 raios da barbatana individuais. As barbatanas pélvicas destes peixes, são alongados e de cor semelhante. O Oarfish tem uma boca pequena, sem dentes visíveis. Sua dieta consiste principalmente de plâncton, pequenos crustáceos e lulas pequenas que estica a partir da água, utilizando especialmente formados ancinhos de emalhar na sua boca. Por sua vez, o Oarfish pode ser uma fonte de alimento para os carnívoros maiores, como tubarões.
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Oarfish são uma espécie pelágica encontrados por todos os mares profundos do Oceano Atlântico Este e no Mediterrâneo. São geralmente encontrados a uma profundidade de cerca de 200 metros, apesar de se ter conhecimento de alguns que chegam a 1000 metros de profundidade. Já foram observados em baixas profundidades como 60 metros. É possível que se deslocam para águas mais rasas, em busca de alimento.
 
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Peixe-Pescador/Peixe-Diabo ou Tamboril (Lophius piscatorius)

Com uma cabeça desproporcional ao corpo, possui afiadíssimos dentes e uma estranha antena no alto da cabeça, utilizada para o ataque, parecida com uma varinha de pesca. Por isso também é conhecido como Peixe Pescador.
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O Peixe-Pescador abocanha suas vítimas utilizando-se do processo de bioluminescência, emitindo luz para atraí-las. Uma de suas principais características é seu poder de camuflagem. Esconde-se junto ao fundo do oceano e fica praticamente invisível à espera das presas. Os peixes-pescadores são perigosos para os banhistas e pescadores devido aos seus espinhos venenosos. Algumas das 30 espécies contém órgãos luminosos.
 
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Kryptophanaron alfredi

"Kryptophanaron alfredi", é uma espécie de peixe lanterna encontrada no Oceano Atlântico, especialmente na Caraíbas. Durante o dia é encontrado em águas profundas a profundidades de 200 metros, e sobe para águas rasas até uma profundidade de 25 metros em noites sem lua. Esta espécie cresce até um comprimento de 12,5 centímetros.
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Tem sob os olhos uma cavidade que emite luz e que fica coberta por um tipo de persiana
escura quando não deseja ser visto. Esta espécie é o único membro conhecido de seu género.
Pode ser encontrada no aquário ou é por vezes, comercializada.
 
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Peixe-Diabo Negro (Melanocetus johnsonii)

O Peixe-Diabo Negro (Melanocetus johnsonii) é uma espécie de peixe encontrada em todos os oceanos, porém, mais especificamente em profundidades que variam entre 100 metros e 2000 metros. É capaz de atrair suas presas com uma falsa isca, uma espécie de saliência luminescente que se agita sobre a cabeça. Há um grande dimorfismo sexual em tais animais, uma vez que as fêmeas chegam a medir 18 centímetros, mas os machos, porém, crescem apenas até três centímetros. A boca desta espécie é muito grande, seus dentes afiados e pode expandir seu estômago para capturar presas maiores.
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Enguia-Pelicano (Eurypharynx pelecanoide)

Enguia-Pelicano (Eurypharynx pelecanoide) é raramente visto pelos humanos, embora seja ocasionalmente capturada pelos pescadores. Característica mais notável da enguia pelicano é a sua boca grande, muito maior do que seu corpo. A boca é livremente articulada, e pode ser suficientemente aberta para engolir um peixe muito maior do que a própria enguia-pelicano. A bolsa inferior da mandíbula lembra a de um pelicano, daí o seu nome. O estômago pode esticar e expandir para acomodar refeições grandes, embora a análise do conteúdo do estômago sugerem que as enguias comem principalmente pequenos crustáceos. Apesar do grande tamanho dos maxilares, que ocupam cerca de um quarto do comprimento total do animal, que tem apenas os dentes minúsculos, o que não seria consistente com uma dieta regular de peixes de grande porte.
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A enguia pelicano cresce cerca de 1 metro de comprimento, sendo encontrada nas áreas temperadas
e tropicais de todos os oceanos. No Atlântico Norte, parece viver em profundidades de 500 metros
a 3000 metros.
 
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Promachoteuthis sulcus

"Promachoteuthis sulcus" é uma espécie de lula do género "Promachoteuthidae". Nada se sabe sobre esta espécie. O único exemplar foi capturado pelo navio de investigação alemão "R/V Walther Herwig" com rede ao largo de Tristão da Cunha, no sul do oceano Atlântico, a uma profundidade de 1750 metros a 2000 metros. A espécie foi descrita em 2007.
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Peixe-Víbora (Chauliodus sloani)

O Peixe-víbora é uma espécie de peixe, que vive a cerca de 2500 metros de profundidade nos oceanos. Seu comprimento vária de 20 cm a 35 cm.
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O Peixe-Víbora possui o recorde mundial de tamanho de
dentes em relação ao tamanho da cabeça.

Os seus dentes são tão grandes que precisa abrir sua boca para que os dentes fiquem verticais de modo a poder engolir suas presas. Quando a boca está fechada, os dentes se sobrepõem às mandíbulas. Agarra as presas perfurando-as com os longos dentes, nadando até elas, com a primeira vértebra servindo como um amortecedor do impacto. Consegue baixar o esqueleto das guelras, o que permite que engula suas presas inteiras. Sua cabeça mede aproximadamente 2 cm e seus dentes possuem pouco mais que a metade dessa medida.
 
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O Preto-Engolidor (Chiasmodon niger)

O "Chiasmodon niger" é raramente visto, encontrando-se a uma profundidade de 700 metros a 2745 metros. Este peixe é conhecido por sua capacidade de engolir um peixe até três vezes o seu tamanho, e dez vezes a sua massa! Graças à sua mandíbula e ao seu extensível estômago, o Preto-Engolidor agarra sua presa por trás pelo rabo e depois enrola no seu estômago, onde a sua presa será digerida lentamente.
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Existem casos extraordinários desta espécie que engoliu peixes tão grandes, que não podia digeri-los antes de estarem decompostos. A consequência deste acto é a morte desta espécie, que só assim conseguia ir parar as mãos dos pescadores. Em 2007, um Preto-Engolidor medindo 19 cm de comprimento foi encontrado morto na ilha Grand Cayman. O seu estômago continha uma cobra cavala (Gempylus Serpens) de 86 cm de comprimento, ou seja, quatro vezes o comprimento do Preto-Engolidor.
 
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O Tubarão-Cobra (Chlamydoselachus anguineus)

Tubrão-Cobra ou Tubarão-Enguia é uma espécie da família "Chlamydoselachidae". Esta espécie, que se julgava extinta, tem cerca de 2 metros de comprimento e habita em profundidades que vão desde 600 a 1000 metros. Tem uma importância económica reduzida na pesca.
[video=youtube_share;MzzpvX2eqEg]http://youtu.be/MzzpvX2eqEg [/video]
Um exemplar fêmea foi filmado em 24 de Janeiro de 2007, numa raríssima aparição em águas pouco
profundas do litoral do Japão, próximo à cidade de Shizuoka. No entanto, a espécie encontrava-se em
péssimo estado físico e morreu horas após ser capturada.
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O Tubarão-Cobra é uma das criaturas mais antigas já encontradas
vivas nos dias de hoje. Já foram encontrados fósseis deste animal
com cerca de 80 milhões de anos.
 
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Tubarão Boca Grande (Megachasma pelágios)

O Tubarão Boca Grande é uma espécie de tubarão extremamente rara, que habita águas profundas. O primeiro exemplar foi capturado em 15 de Novembro de 1976, a cerca de 25 milhas da costa do Havaí, ao ter ficado enrolado na âncora de um navio da Marinha dos E.U.A. Exames feito ao espécime com 4,5 metros e 750 kg, efectuados por Leighton Taylor, mostraram que seria um tipo de tubarão inteiramente desconhecido. Após 30 anos de sua descoberta, foi avistado ou capturado em 2007, apenas 39 espécimes. Existem três gravações em filme. Foram encontrados no Oceano Pacifico, Atlântico e Índico. Pelo menos 10 espécies foram encontradas na vizinhança do Japão. Outros locais onde foram observados: Havaí, Califórnia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Austrália, África do Sul, Brasil, Senegal e Equador.
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Possui uma grande boca, com pequenos dentes. O focinho é largo e arredondado. Possuí órgãos luminosos denominados fotóforos, a rodear a boca. Alimenta-se por filtração, nadando com a sua enorme boca aberta, filtrando a água para obter Plâncton e medusas. Distingue-se por possuir uma cabeça de grandes dimensões e lábios de aspecto elástico. Tem geralmente uma coloração preta ou acastanhada no dorso. No ventre é esbranquiçado. A cauda é assimétrica, possuindo um lobo superior longo, similar às caudas exibidas pelos tubarões do género Alopias. São tubarões de grandes dimensões, que podem atingir 5,5 metros de comprimento. Os machos atingem a maturidade quando chegam aos 4 metros de comprimento, e as fêmeas atingem aos 5 metros. Foram reportados pesos de 1,215 toneladas.
 
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Tubarão-Duende ou Goblin (Mitsukurina owstoni)

Esta espécie raramente é encontrada com vida pelo homem, especialmente porque nada em águas muito profundas. Já foi encontrado um Tubarão-Duende a 1200 metros de profundidade. É por esse motivo que os cientistas ainda não sabem muita coisa sobre eles.

O primeiro registo do Tubarão-Duende, também chamado Goblin, foi em 1898, e desde então, apenas cerca de 50 tubarões-duende foram capturados nas costas do Japão, de Portugal, do Golfo do México e da Califórnia. O último registo foi no Brasil, na costa do Rio Grande do Sul. O tubarão foi encontrado morto por um barco de pesca, a 400 metros de profundidade, no dia 22 de Setembro de 2011, e doado ao Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
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O tubarão-duende é conhecido como um fóssil vivo. Antes dos investigadores o encontrarem em 1898, ele já havia sido visto, mas em restos fósseis. Fósseis de tubarão da espécie extinta "Scapanorhynchus", datando de mais de 100 milhões de anos, mostram grande semelhança com o tubarão-duende. Acredita-se que ele é um dos tubarões mais antigos que existem.

O Tubarão-Duende pode crescer até 3,3 metros e chegar a pesar 159 kg. As comidas preferidas do Tubarão-Duende são camarões, peixes e lulas. Apesar de seu grande tamanho, ele pode avançar rapidamente e com eficácia até sua presa, por causa de seu fígado, que pode o tornar quase tão denso quanto a água. Como ele flutua facilmente, precisa fazer pouco movimento até chegar à presa.
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Os Tubarões-Duende sentem a presença de presas através de órgãos electrosensíveis do focinho, devido à ausência de luz nas águas profundas. Uma vez que um tubarão encontra a sua presa, ele de repente projecta suas mandíbulas, enquanto usa um músculo da língua para sugar a vítima para seus afiados dentes da frente.
 
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Tubarão de barbatana dupla (Echinorhinus cookei)

Tubarão com barbatana extra, mutação genética ou adaptação evolutiva?
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O Tubarão de barbatana dupla é uma espécie de tubarão que vive associado
a algum substrato, de águas subtropicais, pertencente à família "Echinorhinidae".

Segundo a Lista Vermelha da IUCN, este tubarão está categorizado como uma espécie quase ameaçada. Geralmente possuem uma coloração castanha acinzentada. Alimentam-se de polvos, lulas, outros tubarões e uma variedade de peixes. Um adulto chega a medir 4 metros de comprimento e são ovovivíparos. Uma curiosidade: Não possuem barbatana anal. Mas são inofensivos para os seres humanos.
 
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Peixe-Lua (Mola mola)

O Peixe-Lua é o maior peixe ósseo do mundo, podendo atingir mais de 3 metros de comprimento, mais de 4 metros de altura e pesar cerca de 2300 kg. O modo como nada, com movimentos sincronizados das barbatanas dorsal e anal é bastante diferente dos outros peixes. Apresenta um comportamento bastante peculiar, deita-se de lado, à superfície, para apanhar banhos de sol (daí o nome ocean sunfish, em inglês). As explicações para este comportamento são várias, nomeadamente, regular a temperatura corporal e atrair aves para o desparasitar. O Peixe-Lua destaca-se por transportar uma impressionante carga de parasitas. Até à data a comunidade científica identificou cerca de 50 espécies diferentes, entre parasitas internos e externos! As fêmeas produzem até 300 milhões de ovos de cada vez, que são libertados para a água e fecundados pelos machos. As larvas passam por três estágios de desenvolvimento em que o peixe perde a barbatana caudal e ganha uma série de espinhos conspícuos.
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Devido à sua natureza delicada e aos movimentos lentos, estes peixes são facilmente
capturados por redes à deriva e por outros métodos de pesca. Como consequência as
populações poderão estar em declínio.
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O Peixe-Lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos Atlântico e Pacífico e alimenta-se de plâncton e pequenos peixes. Por causa das grandes dimensões da barbatana dorsal, este animal é por vezes confundido com um tubarão quando observado da superfície. O Peixe-Lua é considerado em algumas culturas, um petisco apetecível, mas a sua carne contém neurotoxinas em quantidades apreciáveis.
 
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Lula Vampiro (Vampyroteuthis infernalis)

Apesar de ter sido descoberta há mais de 100 anos, a Lula Vampira do Inferno é um dos animais mais misteriosos das profundezas oceânicas. No entanto, os cientistas fizeram uma descoberta incrível: apesar da reputação do seu nome e possuir nome científico Vampyroteuthis infernalis, essa lula não mata nenhuma presa! Em vez disso, ela usa dois filamentos finos para capturar apenas pedaços de detritos orgânicos que afundam abaixo da superfície do oceano.
[video=youtube_share;IWAnliNc6wk]http://youtu.be/IWAnliNc6wk [/video]
O novo estudo, liderado por Henk-Jan Hovig, cientista sênior da MBARI, mostrou pela primeira vez
que a Lula Vampira do Inferno, ao contrário de seus parentes polvos e lulas, não come presas vivas.

A Lula Vampiro possui um corpo em tom vermelho escuro, enormes olhos azulados e uma espécie de capa que estende por todos os seus oito tentáculos. Quando perturbada, ela consegue virar-se ao contrário, adquirindo uma forma realmente estranha. Vive nas águas profundas do Atlântico e do Pacífico. Este é o único cefalópode conhecido pela ciência que é capaz de viver em profundidades de 400 metros a 1000 metros numa zona com o mínimo de oxigénio.
 
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Polvo-Dumbo (Dumbo octopus)

Esta rara espécie Octopus foi encontrada em 2012, a mais de um quilómetro de profundidade, numa zona onde a luz não chega e a produção de alimentos são reduzidos. O Projecto Internacional Censo da Vida Marinha (CVM) encontrou o Polvo Dumbo.
[video=youtube_share;fDxBVZhZZwI]http://youtu.be/fDxBVZhZZwI [/video]
Este divertido molusco que leva esse nome devido às suas estranhas orelhinhas na cabeça que os auxiliam a nadar para cima e para baixo. As barbatanas quando movem-se assemelham-se aos ouvidos do elefante Dumbo do Walt Disney quando está voando, daí o seu nome.
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O Polvo Dumbo pode chegar a 1,5 metro de comprimento, habitando entre 300 metros e 5000 metros de profundidade, em qualquer oceano: foram encontrados Polvos Dumbos a 7000 metros de profundidade! Polvos Dumbo são mais comumente encontrados perto do leito do mar e os cientistas acreditam que existem tantos como 37 espécies diferentes. Existe outra espécie de Polvo Dumbo, que mede apenas 20 centímetros. Vive a 400 metros de profundidade e move-se com a ajuda das orelhas, dos seus curtos tentáculos e de um jacto de água que suga do oceano e expele pelo corpo para lhe dar impulso. Ao contrário de outros polvos, o Polvo Dumbo prefere engolir sua presa inteira. Alimenta-se de vermes, moluscos bivalves e crustáceos.
 
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Peixe-Bolha (Psychrolutes marcidus)

O Peixe-Bolha é um dos animais mais estranhos do mundo, encontra-se nas profundezas da Austrália e da Tasmânia, a 1,3 km abaixo do nível do mar. O seu organismo adaptou-se a grande profundidade a ponto de sua pele se tornar uma massa gelatinosa, levemente menos densa que a água. Quase não tem músculos e o seu equilíbrio lhe permite flutuar entre as águas do oceano. Utiliza sua enorme boca para capturar seus alimentos que flutuam à sua frente. Quando se sente ameaçado, o Peixe Bolha incha a ponto de o predador soltá-lo, quando isso ocorre, ele volta ao tamanho normal instantaneamente. Seus olhos e órgãos são venenosos.
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Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, a movimentação de barcos pesqueiros à procura de camarões e lagostas no sudeste da Austrália, vem aumentando consideravelmente. Assim, devido à sua consistência gelatinosa e densidade um pouco menor que a água, o Peixe-Bolha torna-se vulnerável às redes de pesca. Por não ser um peixe comestível, quando capturado é morto pelos pescadores. Por esse motivo, o Peixe-Bolha corre o risco de extinção.
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Tubarão Fantasma!

Tubarão Fantasma, um dos peixes mais bizarros do mundo abissal.

Este estranho animal é um peixe cartilaginoso que está entre o tubarão e a raia. Tem este estranho nariz protuberante com o qual vasculha o fundo do oceano em busca da sua presa. O nariz é cheio de terminações, que detectam os mais frágeis impulsos eléctricos. É como se o animal tivesse um detector de metais no nariz. Também tem um espinho venenoso na nadadeira dorsal.
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Tudo indica que esta espécie habita provavelmente no Mar da Tasmânia, pois um deles foi
capturado acidentalmente pelo navio "Chang Xing".

Uma das suas primeiras aparições foi através de um tsunami, que pôs a descoberto outras espécies até então desconhecidas.
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Activista da Greenpeace no "Rainbow Warrior", segura um tubarão
fantasma capturado acidentalmente nas águas internacionais do Mar
da Tasmânia pelo navio de arrasto "Chang Xing".




 
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