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Assunção avança para fazer um partido "robusto"

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Set 27, 2006
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Deputada centrista anunciou ontem a candidatura à liderança do CDS, após Nuno Melo dizer que fica em Bruxelas
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O CDS "é o partido mais bem posicionado para protagonizar" o crescimento do centro-direita e ser uma "alternativa robusta" ao governo apoiado nas "esquerdas radicais", afirmou ontem a deputada centrista Assunção Cristas.A ex-ministra da Agricultura intervinha na sede do partido, horas depois de ter anunciado a sua candidatura à liderança de um CDS "assente na democracia cristã e focado na resolução concreta dos problemas dos portugueses".Horas após Nuno Melo anunciar que não iria concorrer à presidência dos centristas, o anúncio de Assunção Cristas chegou através da sua página na rede social Facebook: "Sou candidata à liderança do CDS. A decisão foi amadurecida com a minha família e amigos, e beneficiou do conselho e do estímulo de muitas pessoas de dentro e de fora do CDS."Horas depois, na sede do CDS, Assunção Cristas enfatizou que o partido vai estar liberto "do fantasma do voto útil" e, nessa medida, ser "parte cada vez mais robusta de uma alternativa à governação apoiada nas esquerdas radicais".Cristas quer ser "alternativa robusta" a governo PS
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Mãe de quatro filhos, Maria de Assunção Oliveira Cristas Machado da Graça concorre à liderança do partido onde entrou em 2007 pela mão do seu líder nos últimos 16 anos: Paulo Portas."O CDS nunca foi o partido de um homem só e não será garantidamente o partido de uma única mulher", declarou a candidata nascida em Luanda em 1974, mas que cresceu em Lisboa. Aqui doutorou-se em Direito Privado pela Universidade Nova de Lisboa e dedicou-se à vida académica, interrompida durante a anterior passagem do partido pelo Governo (2002-2005) para ser adjunta da então ministra da Justiça Celeste Cardona e membro do gabinete de política legislativa e planeamento desse ministério.Vice-presidente do CDS, Assunção Cristas chegou ao Parlamento após ser eleita pelo círculo de Leiria nas eleições de 2009. Responsável por coordenar o programa eleitoral dos centristas nas eleições do ano passado, a ex-ministra viu ontem a generalidade dos outros vices apoiarem a sua candidatura. Tal ocorreu depois de conhecida a decisão de Nuno Melo em continuar no Parlamento Europeu.Daí que, segundo fontes partidárias, transferir "os generais" de Nuno Melo para o estado-maior de Assunção Cristas seja a estratégia em curso na estrutura dirigente do CDS. Nenhum dos vice-presidentes com quem o DN falou e que apoiavam Nuno Melo, o qual tinha consigo a maior parte da direção e da estrutura partidária nacional e distrital, teve um discurso revanchista ou nostálgico."Estamos à altura do legado que Paulo Portas nos deixou. Prova disso é a forma tranquila e sensata como quer o Nuno Melo quer a Assunção Cristas geriram esta transição", sublinhou um dos vice-presidentes - após o eurodeputado ter assumido ontem que um dos seus grandes objetivos passa por "evitar a balcanização" do CDS.Diogo Feio, Teresa Caeiro, Hélder Amaral, Nuno Magalhães, Cecília Meireles e Telmo Correia foram alguns dos dirigentes de topo do CDS que ontem exprimiram o seu apoio a Cristas. Contudo, há quem acredite que Filipe Anacoreta Correia - coordenador do Movimento Alternativa e Responsabilidade - pode avançar e assim "servir de base para aqueles que não se conformam com a decisão de Nuno Melo e não têm qualquer afinidade com o estilo de Cristas", referiram as fontes ouvidas pelo DN.Certo é que Anacoreta Correia, também no Facebook, não excluiu essa opção: "Assunção Cristas [...] reúne boas condições" para liderar o partido, pelo que "importa perceber as suas ideias e em que condições quer afirmar o seu projeto para uma nova página no CDS."Certo é que Cristas deixou uma garantia: "O CDS precisa de todos. De todos os que já cá estão e de todos os que em conjunto pudermos trazer." Acompanhada pelo marido e por apoiantes como João Rebelo, Manuel Castelo Branco, José Lino Ramos, Manuel Isaac e o crítico literário e poeta Pedro Mexia, a deputada deixou ainda palavras elogiosas para Nuno Melo.


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