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Ateliers de portas abertas no Rio de Janeiro

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Artes: Ateliers de portas abertas no Rio de Janeiro

Sessenta artistas plásticos nacionais e internacionais têm ateliers abertos ao público desde o passado fim-de-semana no evento Arte de Portas Abertas, que se realiza todos os anos no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro.

O objectivo do evento, criado há 12 anos, é facilitar o contacto do público com os artistas plásticos.

Segundo o luso-brasileiro Renan Cepeda, presidente da Fundação Chave Mestra, associação que reúne os artistas visuais de Santa Teresa, o evento apresenta diversas modalidades de artes e garante a visibilidade de artistas brasileiros e de fora do Brasil a partir de intercâmbios culturais.

«O Portas Abertas possibilita o contacto de cariocas e turistas sobre o que está a ser feito no bairro, mas também abre portas ao artista, pois facilita o encontro com curadores e patrocinadores», disse à Agência Lusa.

Nesta edição, para compor o evento, o Portas Abertas recebe três artistas franceses e dois vietnamitas.

No total há cerca de 40 ateliers abertos em Santa Teresa, bairro que concentra o maior número de artistas plásticos na cidade.

«São quase todas as modalidades de arte, desde as mais tradicionais como pintura a óleo, escultura, até as mais modernas, como vídeo, fotografias, instalações, passando pela cerâmica. É bem variado», realçou o luso-descendente, de 42 anos, que, além de organizador do evento, trabalha há 30 anos como fotógrafo e há dez realiza fotografias experimentais.

Renan Cepeda também expõe no seu atelier ensaios de fotos do Rio de Janeiro com uma técnica utilizada com filme que capta a radiação infravermelha e cria efeitos invisíveis ao olho humano.

O francês Nicolas Dupeyron, de 38 anos, veio ao Brasil para expor pela primeira vez em Santa Teresa as suas aguarelas feitas nos diários de viagem por mais de 15 países que teve a oportunidade de visitar.

«São quase todas as modalidades de arte, desde as mais tradicionais como pintura a óleo, escultura, até as mais modernas, como vídeo, fotografias, instalações, passando pela cerâmica. É bem variado», realçou o luso-descendente, de 42 anos, que, além de organizador do evento, trabalha há 30 anos como fotógrafo e há dez realiza fotografias experimentais.

Renan Cepeda também expõe no seu atelier ensaios de fotos do Rio de Janeiro com uma técnica utilizada com filme que capta a radiação infravermelha e cria efeitos invisíveis ao olho humano.

O francês Nicolas Dupeyron, de 38 anos, veio ao Brasil para expor pela primeira vez em Santa Teresa as suas aguarelas feitas nos diários de viagem por mais de 15 países que teve a oportunidade de visitar.

«É uma grande emoção expor no Brasil, fazer conhecer o meu trabalho, ter contacto com o público carioca», ressaltou o francês, que, desde há cinco anos, viaja pelo mundo e pinta as suas impressões dos locais por onde passa.

Dupeyron representa a associação de ateliers dos artistas de Belleville, em Paris, e está no Rio de Janeiro para estabelecer intercâmbio cultural com artistas plásticos brasileiros.

Sobre este intercâmbio, afirma que tem sido «muito interessante, devido às similaridades com o evento, também de portas abertas, que realizamos todos os anos em Belleville».

O Santa Teresa de Portas Abertas atrai também turistas do mundo inteiro. O evento firmou-se como uma importante atracção no calendário cultural da cidade e neste ano inclui uma programação especial nos museus e nos centros culturais, além de um circuito gastronómico pelos restaurantes do bairro.


Diário Digital / Lusa
 
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