Atletismo

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Tadese vence Meia-Maratona de Lisboa

O atleta eritreu Zerzenay Tadese venceu este domingo, pela terceira vez consecutiva, a Meia-Maratona de Lisboa, mas falhou a tentativa de novo recorde mundial.

Em 2011, Tadese ganhou com 58,30 minutos, ficando a sete segundos do seu objetivo. Este ano fez pior tempo (59.34) e voltou a falhar o cheque de 50 mil euros, destinado a quem bata o recorde mundial.

John Mwangangi (1:00.44) e Lucas Rotich (1:01.00), ambos do Quénia, ocuparam os restantes lugares do pódio, seguidos do melhor português em prova, Rui Silva, que registou o tempo de 1:02.40.

Na corrida feminina, a vitória foi alcançada pela norte-americana Shalane Flanagan, com o tempo de 1:08.52 horas, seguida de outras duas quenianas: Diana Chepkemoi (1:09.08) e Margaret Muriuki (1:09.21).

Dulce Félix foi a melhor portuguesa, com o sétimo posto (1:11.18), enquanto Jessica Augusto, engripada, desistiu perto do terceiro quilómetro.


Record
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Portugueses satisfeitos na Meia Maratona de Lisboa

Portugueses satisfeitos na Meia Maratona de Lisboa


Rui Silva, em quarto lugar, e Dulce Félix, em sétimo, foram os melhores atletas lusos.

O eritreu Zerzenay Tadese ganhou hoje, pela terceira vez consecutiva, a Meia-Maratona de Lisboa, com 59.34 minutos, mais de um minuto do seu recorde mundial de há dois anos (58.23) e do tempo da edição de 2011 (58.30).
O atleta, já cinco vezes campeão mundial de meia-maratona e uma vez campeão mundial de corta-mato, explicou no final que esteve com gripe no início da semana e daí ter ficado aquém do objetivo, que espera poder voltar a conseguir no próximo ano.
A organização disponibilizava um cheque de 50 mil euros para quem batesse o recorde mundial, algo que não se esperava no sector feminino, ganho pela norte-americana Shalane Flanagan, que gastou 1:08.52 horas, e se mostrou muito agradada com a corrida que, afirmou, lhe irá «aumentar o grau de confiança para a maratona olímpica, em Londres».
Quem acabou por conseguir um recorde mundial (mas sem direito a prémio especial) foi o britânico David Weir, na corrida para os Deficientes em Cadeira de Rodas, ao gastar o tempo de 43.41 minutos.
Desde início que os atletas africanos lideraram a prova, mas Rui Silva, que está a preparar a Maratona de Roterdão, a realizar a 15 de abril, foi ganhando lugares até ser quatro classificado, com um novo recorde pessoal de 1:02.40, menos oito segundos que a marca conseguida há três semanas, em Santander.
O atleta do Sporting, que apontava para um tempo à volta de 1:02.00, ficou, mesmo assim, satisfeito: «Os primeiros arrancaram demasiado rápidos e cedo fiquei sozinho, pelo que considero positivo o tempo que fiz atendendo a que corri um autêntico contra-relógio».
No sector feminino, a melhor portuguesa foi Dulce Félix, sétima classificada com 1:11.18, longe do lugar (2º) e do tempo (1:08.33 - recorde nacional) alcançados na edição do ano passado.
«Estava então a treinar para a Maratona de Viena, enquanto este ano o objetivo é estar em forma em agosto, nos Jogos», explicou a atleta do Maratona, que apenas em abril iniciará a preparação específica para a maratona olímpica.
Sara Moreira regressou à competição, após sete meses de ausência, devido a um controlo positivo de doping, a que se seguiu uma lesão.
Foi 15ª (e 4ª portuguesa), com 1:15.38, terminando visivelmente comovida: «Estar aqui é muito bom, é emocionante», afirmou.
«Vinha apenas para fazer um treino mas acabou por ser mais rápido que o esperado», acrescentou a corredora do Maratona, que quer estar em grande forma por altura do Campeonato da Europa e dos Jogos Olímpicos.
Ressentindo-se de uma gripe no início da semana, Jessica Augusto desistiu aos três quilómetros de prova, mas mostra-se confiante para a Maratona de Londres, que correrá dentro de um mês.
«Isto era apenas um teste, não estou preocupada. Tenho estado a fazer treinos melhores que há um ano, quando me preparava para a minha estreia, que me correu muito bem. Só me falta ainda alguma confiança», explicou a atleta minhota, que vai pedir ao seu treinador, João Campos, para fazer agora um teste de meia-maratona em treino.




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Espinho quer homenagear António Leitão


António Leitão pode vir a ter uma rua em Espinho com o seu nome.


A cidade de Espinho pretende homenagear um dos seus maiores atletas com uma rua com o seu nome. António Leitão, antigo atleta olímpico falecido no passado dia 18 de março, nasceu em Espinho onde as ruas não têm nome.
Segundo o diário O Jogo, a rua número 2 de Espinho, onde António Leitão viveu praticamente toda a sua vida, pode vir a chamar-se Rua António Leitão pois corre uma petição a solicitar à edilidade para homenagear o antigo atleta.
António Leitão, antigo atleta do Benfica e medalha de bronze nos 5.000 metros dos Jogos Olímpicos de Los Angeles1984, morreu no Porto no passado dia 18 de março.
Nascido em Espinho a 22 de julho de 1960, António Leitão tinha 51 anos e estava internado no Hospital de Santo António no Porto, em estado de coma.



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Morreu António Jordan, antigo selecionador

Antigo atleta foi responsável, juntamente com Bruno Salvador e Sérgio Santos, por muitas conquistas da modalidade, que teve como expoente máximo a medalha de prata de Vanessa Fernandes nos Jogos Olímpicos Pequim2008.

O antigo selecionador português de triatlo António Jordan morreu hoje, confirmou à agência Lusa o presidente da Federação Portuguesa de Triatlo (FPT), José Luís Ferreira.
António Jordan, de 41 anos, sentiu-se mal durante a noite – ao que tudo indica terá sofrido um enfarte –, no hotel onde estava instalado em Quarteira, cidade na qual estava a decorrer uma prova da Taça da Europa.
Jordan era atualmente técnico do Águias de Alpiarça, mas fez parte da estrutura da FPT entre 2001 e 2008, e foi, juntamente com Bruno Salvador e Sérgio Santos, responsável por muitas conquistas da modalidade, que teve como expoente máximo a medalha de prata de Vanessa Fernandes nos Jogos Olímpicos Pequim2008.
«O triatlo é uma modalidade jovem, mas tem um percurso extremamente preenchido ao nível dos resultados. É marcado, a este nível, por poucas pessoas, entre as quais está, obviamente, António Jordan», referiu o presidente da FPF.
José Luís Ferreira lembrou que António Jordan foi «um dos responsáveis pelas muitas medalhas conquistadas por Portugal em campeonatos da Europa e do Mundo».
«Pelo seu exemplo e coisas boas que deixou – que foram muitas -, António Jordan marcou indelevelmente a modalidade», referiu.



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Ana Cabecinha e Inês Henriques no pódio em Rio Maior

As atletas lusas apenas foram superadas pela espanhola Beatriz Pascual, mas devem ser selecionadas para os Jogos Olímpicos.

Ana Cabecinha, segunda classificada, e Inês Henriques, terceira, foram as melhores portuguesas no Grande Prémio de Marcha de Rio Maior, realizado e ganho pela espanhola Beatriz Pascual.
A atleta espanhola isolou-se na parte final da prova, de 20 quilómetros, terminando em 1:31.03 horas, com cinco e 28 segundos de vantagem, respetivamente, sobre as duas portuguesas.
O vento forte que se fez sentir e a chuva que caiu em determinados momentos prejudicaram bastante os resultados.
As duas atletas estão agora em muito boa posição para serem selecionadas para os Jogos Olímpicos Londres2012, uma vez que já haviam sido primeira e segunda no Campeonato de Portugal.
A seleção das três atletas nacionais só será conhecida após a Taça do Mundo, a realizar a 12 e 13 de Maio, em Saransk, na Rússia.
As outras candidatas são Susana Feitor e Vera Santos, que em Rio Maior se classificaram no sétimo e oitavo lugares, respetivamente.
Na prova masculina, o eslovaco Matej Toth triunfou com 1:20.25 horas, e folgados 23 segundos de vantagem sobre o mexicano Eder Sanchez.
João Vieira, o melhor especialista nacional, que vinha de uma lesão, desistiu a meio da prova, enquanto o seu irmão Sérgio Vieira, lesionado, não compareceu à partida.




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Rui Silva adia a estreia na maratona

O técnico João Campos lamentou o timing da lesão que o afasta da maratona de Roterdão, neste domingo.

O português Rui Silva vai adiar a sua estreia em maratonas devido a lesão. Depois de longos meses de treino, uma canelite afastou o atleta da maratona de Roterdão, que se corre este domingo.
Segundo o jornal Record, Rui Silva ia tentar o mínimo para os Jogos Olímpicos nesta prova, mas o objetivo só poderá ser alcançado no fim do mês, na maratona de Hamburgo ou de Dusseldorf.
Para o técnico do atleta, João Campos, a lesão surgiu na pior altura. «Os testes físicos e médicos que ele tem feito davam excelentes indicações e será uma pena se perder toda a preparação que fez. Ele correu algo limitado nos últimos treinos e não está em condições de fazer a maratona para já. Parou quatro/cinco dias e tem estado a fazer bicicleta, pelo que não se colocará em causa a sua forma. Assim possa correr sem limitações», comentou.




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Carla Salomé Rocha vice-campeã mundial universitária

A atleta lusa contribuiu ainda para o sexto lugar a nível coletivo de Portugal, entre 13 equipas.

A atleta portuguesa Salomé Rocha sagrou-se ontem vice-campeã mundial universitária de corta-mato, em Lodz, na Polónia, enquanto a seleção lusa foi sexta coletivamente, entre 13 equipas.
Salomé Rocha, estudante da Universidade do Porto e que foi este ano terceira no Campeonato de Portugal, em representação do Sporting, gastou 15.54 minutos, mais seis segundos do que a vencedora, a romena Ancuta Bobocel.
As outras atletas nacionais foram Sara Carvalho (36.ª), Catarina Gonçalves (38.ª) e Bárbara Ferreira (44.ª).
No sector masculino, ganho pelo argelino Abdelmajed Tokil, Daniel Gregório foi 31.º e Ricardo Vale 56.º.




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Portugal com 16 atletas na Taça do Mundo de marcha


Portugal vai apresentar 16 atletas nas cinco provas da Taça do Mundo de marcha, a realizar a 12 e 13 de maio em Saransk, na Rússia.

Apenas nos 20 km masculinos não haverá uma seleção, já que foram escolhidos apenas os irmãos João e Sérgio Vieira, sendo as equipas seniores formadas por um mínimo de três atletas.

Nos 20 km femininos, estarão as quatro atletas que estão a lutar pelos três lugares nos Jogos Olímpicos, sendo esta a última (e mais importante) das três competições que servirão de seleção.

Ana Cabecinha, campeã nacional e a portuguesa melhor classificada (segundo lugar) no Grande Prémio de Rio Maior, está em vantagem, face a Inês Henriques (segunda portuguesa em ambos os casos), Susana Feitor (terceira portuguesa em Rio Maior e ausente no Nacional) e Vera Santos (quarta em Rio Maior, terceira no Nacional).

Portugal apresentar-se-á também com equipas nas provas de juniores, já que apenas dois atletas são necessários neste escalão.

Foram os seguintes os atletas seleccionados:

20 km (femininos): Ana Cabecinha (CO Pechão), Inês Henriques (CN Rio Maior), Susana Feitor (individual) e Vera Santos (Sporting).

20 km (masculinos): João Vieira (Sporting) e Sérgio Vieira (Benfica).

50 km (masculinos): Augusto Cardoso (ADREP), Pedro Martins (CA Seia), Pedro Isidro (Benfica), Dionísio Ventura (Ferreira do Alentejo) e Luís Gil (Marítimo).

10 km (juniores masc.): Samuel Pereira (CA Seia), Miguel Carvalho (CN Rio Maior) e Bruno Pedro (GAC Vento).

10 km (juniores fem.): Filipa Pereira (CA Seia) e Mara Ribeiro (CN Rio Maior).



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