billshcot
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Abibe - Vanellus vanellus
O abibe é uma das aves mais emblemáticas da nossa avifauna invernante, com as suas vocalizações características, e a sua distintiva poupa e o padrão colorido da plumagem
Identificação
Esta é uma das espécies de mais fácil identificação da nossa avifauna, sobretudo quando em plumagem de adulto. O seu característico penacho comprido, mais longo durante a Primavera e o Verão, o padrão escuro (dorso) e claro (abdómen e peito), as patas algo compridas e as manchas brancas faciais permitem distingui-lo facilmente das restantes limícolas. No dorso, apresenta uma tonalidade esverdeada com reflexos, que perdem vivacidade na plumagem de Inverno. Quando em fuga, emite vocalizações extremamente características, parecidos a lamentos.
Abundância e calendário
O abibe é abundante durante o Inverno na metade sul do país. A melhor época de observação centra-se nos meses de Outono e Inverno, sobretudo entre Outubro e Fevereiro. Na Primavera, e dado ser uma espécie rara como reprodutora, os seus números caem bastante. Ocorre sobretudo junto a zonas húmidas, prados húmidos, pastagens e zonas lavradas, estando ausente de zonas montanhosas ou densamente florestadas. Pode ocorrer em
bandos de algumas centenas, por vezes em associação com a tarambola-dourada. No restante do ano, o abibe torna-se mais raro.
Trata-se de uma espécie mais frequente a sul que a norte
Onde observar
Litoral Centro – ocorre sobretudo nos arrozais do Baixo Mondego, podendo também ser visto nas lagoas de Quiaios, na zona do paul da Madriz e junto à lagoa de Óbidos.
Beira interior - pouco comum nesta região; pode ser visto com regularidade junto à albufeira da Marateca; ocasionalmente observa-se na zona de Seia e na campina de Idanha.
Lisboa e Vale do Tejo – esta espécie é frequente nos Arrozais da Giganta (Ponta da Erva), na zona de Pancas, no paul da Barroca, no Vale de Santarém e no paul do Boquilobo, podendo ainda ocorrer em lezírias e campos lavrados ao longo do vale do Tejo. Ocorre tambem localmente nos terrenos agrícolas da serra de Montejunto e na lagoa de Albufeira.
Alentejo – bandos de grande dimensão podem ser vistos na Comporta, nos arrozais de Alcácer do Sal/estuário do Sado, na planície de Évora, na zona de Castro Verde, na lagoa dos Patos, em São Cristóvão/Cabrela, e na albufeira do Caia. Mais para norte é também bastante comum em Elvas, na zona de Nisa e nas imediações da barragem da Póvoa.
Algarve – pode ser visto nas terras baixas junto à faixa costeira, por exemplo na ria de Alvor ou no Cabo de São Vicente. Também ocorre na reserva de Castro Marim.
O abibe é uma das aves mais emblemáticas da nossa avifauna invernante, com as suas vocalizações características, e a sua distintiva poupa e o padrão colorido da plumagem
Identificação
Esta é uma das espécies de mais fácil identificação da nossa avifauna, sobretudo quando em plumagem de adulto. O seu característico penacho comprido, mais longo durante a Primavera e o Verão, o padrão escuro (dorso) e claro (abdómen e peito), as patas algo compridas e as manchas brancas faciais permitem distingui-lo facilmente das restantes limícolas. No dorso, apresenta uma tonalidade esverdeada com reflexos, que perdem vivacidade na plumagem de Inverno. Quando em fuga, emite vocalizações extremamente características, parecidos a lamentos.
Abundância e calendário
O abibe é abundante durante o Inverno na metade sul do país. A melhor época de observação centra-se nos meses de Outono e Inverno, sobretudo entre Outubro e Fevereiro. Na Primavera, e dado ser uma espécie rara como reprodutora, os seus números caem bastante. Ocorre sobretudo junto a zonas húmidas, prados húmidos, pastagens e zonas lavradas, estando ausente de zonas montanhosas ou densamente florestadas. Pode ocorrer em
bandos de algumas centenas, por vezes em associação com a tarambola-dourada. No restante do ano, o abibe torna-se mais raro.
Trata-se de uma espécie mais frequente a sul que a norte
Onde observar
Litoral Centro – ocorre sobretudo nos arrozais do Baixo Mondego, podendo também ser visto nas lagoas de Quiaios, na zona do paul da Madriz e junto à lagoa de Óbidos.
Beira interior - pouco comum nesta região; pode ser visto com regularidade junto à albufeira da Marateca; ocasionalmente observa-se na zona de Seia e na campina de Idanha.
Lisboa e Vale do Tejo – esta espécie é frequente nos Arrozais da Giganta (Ponta da Erva), na zona de Pancas, no paul da Barroca, no Vale de Santarém e no paul do Boquilobo, podendo ainda ocorrer em lezírias e campos lavrados ao longo do vale do Tejo. Ocorre tambem localmente nos terrenos agrícolas da serra de Montejunto e na lagoa de Albufeira.
Alentejo – bandos de grande dimensão podem ser vistos na Comporta, nos arrozais de Alcácer do Sal/estuário do Sado, na planície de Évora, na zona de Castro Verde, na lagoa dos Patos, em São Cristóvão/Cabrela, e na albufeira do Caia. Mais para norte é também bastante comum em Elvas, na zona de Nisa e nas imediações da barragem da Póvoa.
Algarve – pode ser visto nas terras baixas junto à faixa costeira, por exemplo na ria de Alvor ou no Cabo de São Vicente. Também ocorre na reserva de Castro Marim.