Aves de Portugal - Alvéola-cinzenta

billshcot

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Nov 10, 2010
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Alvéola-cinzenta - Motacilla cinerea


Esta alvéola é uma presença característica das ribeiras de curso rápido, sendo uma das primeiras aves que se observa junto à água a partir de uma pequena ponte

Identificação
O ventre amarelo e a cauda longa são as características mais visíveis desta alvéola. O macho tem a garganta preta. Por vezes é confundida com a alvéola-amarela, distinguindo-se desta espécie pela cauda mais longa e pelas diferentes vocalizações.

Abundância e calendário
Embora raramente seja numerosa, a alvéola-cinzenta distribui-se por todo o território. Frequenta zonas de água límpida e corrente, como ribeiros de montanha, pequenos diques ou represas. Por vezes também frequenta canais de rega. É uma espécie residente no norte e no centro e invernante
em certas zonas do sul.

Onde observar

As ribeiras de água corrente são os melhores locais para procurar a alvéola-cinzenta.

Entre Douro e Minho – pode ser vista na serra da Peneda e na vertente minhota da serra do Gerês.

Trás-os-Montes – a serra do Gerês é um bom local para ver esta alvéola, que também ocorre em Pedras Salgadas.

Litoral centro – nidifica no rio Arunca, junto a Pombal, onde é fácil de observar; no Inverno surge nas zonas húmidas costeiras, como por exemplo a lagoa de Óbidos e também no porto de Peniche. Por vezes aparece na foz do Lis.

Beira interior – bastante comum em zonas serranas, podendo ser vista com facilidade na serra da Estrela; outros locais onde ocorre incluem o rio Mondego em Celorico da Beira, a albufeira de Vilar, a serra de Montemuro e as zonas de Sabugal e Vilar Formoso.

Lisboa e vale do Tejo – observa-se regularmente na cidade de Tomar e no paul do Boquilobo; pode também ser vista na cidade de Lisboa, na zona de Cheleiros e na serra da Arrábida.

Alentejo – durante a época reprodutora observa-se com relativa facilidade no norte alentejano, como por exemplo nas zonas de Nisa, Castelo de Vide, Marvão e junto à barragem da Póvoa; também se observa em Montargil e no rio Guadiana, junto a Elvas; no Inverno aparece no estuário do Sado.

Algarve – a serra de Monchique é um bom local para ver esta alvéola na Primavera; no Outono e no Inverno aparece em zonas costeiras, como a ria de Alvor e a Quinta do Lago
 
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