• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.
Portal Chamar Táxi

Bailados em nome da tradição

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
39,020
Gostos Recebidos
389
Os grandes bailados clássicos estão de regresso aos palcos portugueses para a quadra festiva. "O quebra-nozes", uma tradição natalícia, é-nos trazido por duas companhias russas. E "La sylphide" é apresentado pela Companhia Nacional de Bailado (CNB).


Se "O quebra-nozes", criado pela dupla Marius Petita/Lev Ivanov, para a música de Tchaikovsky, neste ano apresentado pelo Moscow Tchaikovsky Ballet e pelo Ballet Estatal Russo de Rostov, é o espectáculo de referência da presente quadra (estreou no início deste mês), um outro clássico, como "La sylphide", numa produção da CNB, não é também de descurar. O mesmo sucede com o incontornável "Lago dos cisnes", que dá as boas vindas ao Ano Novo nos coliseus de Lisboa e do Porto.

Comecemos pela produção lusa de "La sylphide". Este bailado, originalmente criado para a Ópera de Paris, em 1832, é considerado um dos pioneiros no romantismo e foi dançado pela lendária bailarina Maria Taglionni.

A presente versão, com coreografia de Auguste Bournonville e música de Herman LØvenskiold, cenários de Ferrucio Villagrossi e figurinos de Hugo Manoel, está a ser apresentada, até ao próximo sábado, no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa. Depois, segue em itinerância para o Teatro Municipal de Almada, onde poderá ser vista a 29 e 30 deste mês, às 21.30 horas.

A criação de "La sylphide" remonta ao período do romantismo, altura em que os grandes temas passavam por uma paixão avassaladora, a morte e o sobrenatural ou a mulher ideal. Todos eles estão presentes neste bailado, cujo argumento se desenrola na Escócia e narra a história de um amor impossível entre James e um espírito alado.

Ainda dentro da quadra de Natal, está a actuar em Portugal o Moscow Tchaikovsky Ballet, companhia itinerante que reúne solistas dos principais teatros da antiga União Soviética, como o Teatro Bolshoi e Teatro Perm, ambos na Rússia; o Teatro Kiev e o Teatro Odessa, na Ucrânia, e o Teatro Tbilisi, na Geórgia.

O grupo apresenta "O quebra-nozes", amanhã, pelas 21.30 horas, no Teatro Municipal Pax Julia, de Beja; no dia seguinte, à mesma hora, no Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre.

Segue-se, no próximo sábado, pelas 17 horas, o Europarque, em Santa Maria da Feira, e, no domingo, à mesma hora, o Centro de Congressos do Arade, em Lagoa. O ciclo de apresentações encerra a 20, pelas 21.30 horas, no Teatro Tivoli, em Lisboa.

A história deste bailado decorre precisamente na noite de Natal, quando a jovem Clara recebe um presente especial do seu padrinho: um boneco quebra-nozes, que o irmão, por ciúmes, acaba por partir.

Passada a quadra natalícia, "O quebra-nozes" volta aos palcos portugueses, mas, desta vez, apresentado pelo Ballet Estatal Russo, que trará a sua versão aos coliseus de Lisboa, a 2 de Janeiro, e do Porto, no dia 5.

Outro espectáculo inevitável nesta época é o do clássico bailado "O lago dos cisnes". Há quem o considere um bom antídoto para atenuar os rigores da invernia. Esta versão coreográfica de Marius Petita e Lev Ivanov é-nos trazida pelo Ballet Estatal Russo, que a apresentará no dia de Ano Novo, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e no dia 8 de Janeiro, no Coliseu do Porto.

JN
 
Topo