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O BE considerou hoje «inaceitável» a anunciada dispensa de 380 trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e apresentou um requerimento na Assembleia da República, questionando o ministro da Economia e do Emprego.
«O Bloco de Esquerda considera inaceitável que uma empresa com capitais públicos e de um sector de bens transaccionáveis, envie para o desemprego mais de metade dos seus trabalhadores, acentuando o drama social de toda a região, e desmantelando uma indústria de vital importância para o crescimento económico do país», lê-se no documento enviado à nova presidente do Parlamento, Assunção Esteves.
O grupo parlamentar bloquista quer saber do recém-empossado Álvaro Santos Pereira «como pretende agir de forma a salvaguardar estes 380 postos de trabalho», «que esforços fará para que os ENVC possam manter a sua capacidade produtiva, de importância decisiva para o país?» e «como irá o accionista Estado agir».
A administração dos ENVC anunciou segunda-feira que a reestruturação da empresa implicará a dispensa, até ao final do ano, de 380 trabalhadores, que actualmente são 720. Os ENVC tiveram um resultado negativo de 40 milhões de euros no exercício de 2010 e este plano de reestruturação e modernização é justificado para «salvar a empresa».
Aos 67 anos, o maior construtor naval português, atravessa o mais complicado momento da sua história, com um passivo acumulado de 200 milhões de euros e sem novas encomendas em carteira.
Lusa / SOL
«O Bloco de Esquerda considera inaceitável que uma empresa com capitais públicos e de um sector de bens transaccionáveis, envie para o desemprego mais de metade dos seus trabalhadores, acentuando o drama social de toda a região, e desmantelando uma indústria de vital importância para o crescimento económico do país», lê-se no documento enviado à nova presidente do Parlamento, Assunção Esteves.
O grupo parlamentar bloquista quer saber do recém-empossado Álvaro Santos Pereira «como pretende agir de forma a salvaguardar estes 380 postos de trabalho», «que esforços fará para que os ENVC possam manter a sua capacidade produtiva, de importância decisiva para o país?» e «como irá o accionista Estado agir».
A administração dos ENVC anunciou segunda-feira que a reestruturação da empresa implicará a dispensa, até ao final do ano, de 380 trabalhadores, que actualmente são 720. Os ENVC tiveram um resultado negativo de 40 milhões de euros no exercício de 2010 e este plano de reestruturação e modernização é justificado para «salvar a empresa».
Aos 67 anos, o maior construtor naval português, atravessa o mais complicado momento da sua história, com um passivo acumulado de 200 milhões de euros e sem novas encomendas em carteira.
Lusa / SOL