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Bebé sofre queimaduras em creche

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Ministério Público de Sintra investiga caso
Bebé sofre queimaduras em creche

O Ministério Público de Sintra está a investigar o caso de uma bebé de 15 meses que ficou com queimaduras de segundo grau durante um banho num colégio, num processo em que a instituição responsabiliza a educadora.

A educadora do colégio Barco do Mimo terá deixado escorregar a menina para a banheira quando a torneira tinha água a ferver e é agora suspeita de negligência, depois de os pais terem apresentado queixa contra a instituição.

Em declarações à agência Lusa, a mãe da bebé, Licínia Castanheira disse que, a 4 de Novembro, a criança sofreu queimaduras de segundo grau nas costas na sequência do incidente: "A educadora disse que, quando ia dar banho à menina, esta lhe escorregou da mão, deslizando e queimando-se na água que saía a ferver da torneira".

Mas, "se a água não estivesse tão quente, não haveria esta queimadura", afirmou a progenitora, que apresentou queixa na PSP. O Ministério Público de Sintra está a investigar o caso, tendo já recebido o relatório do médico que acompanhou a menor.

Licínia Castanheira explicou que o sistema de aquecimento de águas da instituição não é seguro e que pretende a devolução da anuidade paga no acto de inscrição da menor, valor que ronda os mil euros.

O director executivo do Barco do Mimo, Rui Fonseca, confirmou à Lusa que a criança sofreu queimaduras de segundo grau durante a tarde de 4 de Novembro, adiantando que a instituição vai apresentar uma queixa-crime contra a educadora por negligência e por omissão de socorro. O responsável adiantou que três dias após o incidente, a educadora apresentou a demissão.

Rui Fonseca disse que a descrição do incidente que a educadora fez no relatório entregue à seguradora da instituição "não corresponde" ao que terá acontecido uma vez que, considerou, é impossível" que a criança tenha sofrido queimaduras nas costas ao "escorregar" para dentro da banheira porque, desta forma, também teria queimado as pernas e os pés.

"Ela conta uma versão e supostamente, perante os factos já provados, essa versão não é passível de ser real. Mas independentemente da versão, há uma coisa que nunca pode acontecer que é a água que sai daquela torneira não poder ser aplicada numa criança à temperatura a que sai. Ela tem que ser temperada", disse.

O responsável adiantou: "Depois, há todo um procedimento de socorro que a instituição tem que não foi seguido pela educadora, porque sonegou e atrasou a informação [do que estava a acontecer] e atrasou a prestação de socorro".

O director executivo acrescentou que a instituição não vai devolver as verbas da anuidade paga pelos pais, justificando que estes "rescindiram unilateralmente" o contrato.

A agência Lusa tentou contactar a educadora de infância, que se manteve incontactável até ao momento.


C.da Manha
 
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