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Os bebés alimentados com biberão, sobretudo quando se trata de leite enriquecido, têm significativamente mais probabilidades de vir a sofrer, na idade adulta, de obesidade e doenças cardiovasculares.
O aviso chega do Institute of Child Health, em Londres, na sequência de um estudo em que foi avaliada a saúde de crianças de oito anos e cruzadas informações relativas à forma como tinham sido alimentadas em bebés.
Aqueles que tinham sido alimentados com fórmulas enriquecidas (que hoje são recomendadas apenas para prematuros ou bebés de muito baixo peso) tinham aos oito anos um índice de massa gorda 38 por cento superior aos que tinham sido alimentados com a fórmula normal.
O facto de serem expostos muito cedo a quantidades extra de proteínas e gorduras faz com fiquem mais propensos a problemas de excesso de peso e obesidade. E isto acontece com as fórmulas enriquecidas, mas também com as regulares.
É que o problema está também no próprio biberão e não apenas na composição do leite. Ou seja, enquanto um bebé amamentado tem um auto-controlo sobre a quantidade de leite que realmente precisa, um bebé alimentado com biberão ingere sempre quantidades maiores do que as necessárias ao seu crescimento saudável. Mamar ao peito exige esforço e quando o bebé está saciado pára. Beber o conteúdo de um biberão é muito fácil e, por outro lado, os adultos têm tendência a insistir mais um pouco, mesmo depois de o bebé dar sinais de saciedade. A consequência é criar um padrão se sobrealimentação e de desregulação da sensação de saciedade ligada às necessidades reais do organismo.
Desde que um bebé seja saudável e nasça no termo da gestação não há razão para lhe dar doses extra de leite, e muito menos de leites enriquecidos. Os bebés mais pequenos serão crianças mais pequenas e adultos mais pequenos. Alimentá-los em excesso fará com que sejam adultos gordos e com menos saúde e não adultos mais altos ou mais fortes, alerta Atul Singhal, o investigador que liderou o estudo.
O especialista alerta para o facto de as fórmulas serem à base de leite de vaca, um leite cuja composição está desenhada para o crescimento de bezerros que ganham peso de forma muito mais rápida do que os bebés humanos.
Os números levam os investigadores a concluir que o excesso alimentar nos primeiros meses de vida está na origem de 20 por cento dos casos de obesidade na infância e idade adulta. O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
in revista online
O aviso chega do Institute of Child Health, em Londres, na sequência de um estudo em que foi avaliada a saúde de crianças de oito anos e cruzadas informações relativas à forma como tinham sido alimentadas em bebés.
Aqueles que tinham sido alimentados com fórmulas enriquecidas (que hoje são recomendadas apenas para prematuros ou bebés de muito baixo peso) tinham aos oito anos um índice de massa gorda 38 por cento superior aos que tinham sido alimentados com a fórmula normal.
O facto de serem expostos muito cedo a quantidades extra de proteínas e gorduras faz com fiquem mais propensos a problemas de excesso de peso e obesidade. E isto acontece com as fórmulas enriquecidas, mas também com as regulares.
É que o problema está também no próprio biberão e não apenas na composição do leite. Ou seja, enquanto um bebé amamentado tem um auto-controlo sobre a quantidade de leite que realmente precisa, um bebé alimentado com biberão ingere sempre quantidades maiores do que as necessárias ao seu crescimento saudável. Mamar ao peito exige esforço e quando o bebé está saciado pára. Beber o conteúdo de um biberão é muito fácil e, por outro lado, os adultos têm tendência a insistir mais um pouco, mesmo depois de o bebé dar sinais de saciedade. A consequência é criar um padrão se sobrealimentação e de desregulação da sensação de saciedade ligada às necessidades reais do organismo.
Desde que um bebé seja saudável e nasça no termo da gestação não há razão para lhe dar doses extra de leite, e muito menos de leites enriquecidos. Os bebés mais pequenos serão crianças mais pequenas e adultos mais pequenos. Alimentá-los em excesso fará com que sejam adultos gordos e com menos saúde e não adultos mais altos ou mais fortes, alerta Atul Singhal, o investigador que liderou o estudo.
O especialista alerta para o facto de as fórmulas serem à base de leite de vaca, um leite cuja composição está desenhada para o crescimento de bezerros que ganham peso de forma muito mais rápida do que os bebés humanos.
Os números levam os investigadores a concluir que o excesso alimentar nos primeiros meses de vida está na origem de 20 por cento dos casos de obesidade na infância e idade adulta. O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
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