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Bielorrússia libertou 52 presos políticos pela fronteira da Lituânia

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Gitanas Nauseda expressou "profunda gratidão" aos Estados Unidos e pessoalmente ao Presidente norte-americano Donald Trump pelos esforços na libertação.

O presidente lituano, Gitanas Nauseda, anunciou esta quinta-feira a libertação de 52 presos políticos pelo regime bielorrusso, incluindo lituanos, após os "esforços contínuos" do Governo norte-americano, que também levantou sanções à companhia aérea .

Numa mensagem difundida pelas redes sociais, o Presidente da Lituânia, disse que 52 reclusos atravessaram "em segurança" a fronteira lituana, vindos da Bielorrússia.

Na mesma mensagem, Gitanas Nauseda expressou "profunda gratidão" aos Estados Unidos e pessoalmente ao Presidente norte-americano Donald Trump pelos esforços no sentido de conseguir a libertação dos 52 presos políticos.

O Presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, já tinha manifestado disponibilidade para alcançar um "grande acordo" com o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, para a libertação de presos políticos bielorrussos.

"Estou disposto a discutir esta questão. E se o Donald (Trump) insistir que está disposto a aceitar a libertação de todos estes presos políticos, que Deus os abençoe, vamos tentar chegar a um grande acordo", disse.

Ao mesmo tempo, o líder autocrata bielorrusso, no poder há mais de três décadas, rejeitou a ideia de que os presos políticos fossem "reféns" do regime, tal como foram designados pela imprensa estrangeira.

Em agosto, Lukashenko reconheceu oficialmente que o Governo de Minsk estava a negociar com os Estados Unidos a libertação de presos políticos bielorrussos, cujo número total está estimado em 1.300 reclusos, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.

Entretanto, o enviado da Administração norte-americana à Bielorrússia, John Coale, disse esta quinta-feira que os Estados Unidos levantaram as sanções impostas à companhia aérea estatal bielorrussa Belavia.

Coale encontrou-se esta quinta-feira com o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, em Minsk.

Segundo o enviado norte-americano, tratou-se de uma decisão pedida pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

De acordo com os meios de comunicação bielorrussos, Coale reiterou esta quinta-feira que Washington "tem um forte desejo" de normalizar as relações com Minsk.

Os Estados Unidos aderiram às sanções internacionais contra a Belavia em 2022, um ano depois de a União Europeia ter imposto medidas contra a companhia aérea da Bielorrússia.

As sanções foram impostas depois de um avião da empresa irlandesa Ryanair ter sido obrigado a realizar uma aterragem forçada na Bielorrússia porque transportava o jornalista da oposição bielorrussa Roman Protasevich, que foi imediatamente detido pelo regime de Lukashenko.

Correio da Manhã
 
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