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Os principais índices bolsistas europeus regressaram aos ganhos, depois do ministro das Finanças alemão ter dito que a Alemanha e a França acordaram criar um grupo de trabalho com o objectivo de implementar soluções que aumentem a integração da Europa.
O Stoxx600 segue a subir 0,31% para 268,82 pontos.
O sector bancário é dos que mais impulsiona as bolsas, seguido do tecnológico que está a beneficiar do caso Samsung/Apple, que decretou que a Samsung é culpada de violação de patentes da Apple, o que poderá levar a uma proibição de venda da sul-coreana nos EUA.
Os concorrentes, como a Nokia, estão a subir, a reflectir expectativa de aumento de vendas.
O ministro alemão das Finanças anunciou esta segunda-feira que Alemanha e França estão de acordo sobre a criação de um grupo de trabalho para preparar soluções para concretizar os avanços prometidos para a Zona Euro, que deverá caminhar para uma união bancária e para uma maior integração orçamental e política.
O índice que mais sobe é o italiano MITBTEL, ao avançar 0,91% para 15.015,88 pontos, seguido do alemão DAX, que sobe 0,85% para 7.030,10 pontos, numa altura em que o Deutsche Bank está a subir mais de 3% para 28,12 euros.
O holandês AEX aprecia 0,80% para 332,27 pontos, com o ING a crescer 1,50% para 5,825 euros.
O espanhol IBEX ganha 0,67% para 7.359,10 pontos, numa altura em que o BBVA aprecia mais de 1% para 5,80 euros e o Banco Santander valoriza 0,86% para 5,604 euros.
Em destaque estão também as acções do sector das tecnologias, em especial a finlandesa Nokia, que está a subir mais de 8% para 2,698 euros.
A contribuir para a subida das acções da fabricante de telemóveis está a sentença do caso que contrapunha a Apple à Samsung.
A sul-coreana foi considerada culpada da acusação de violação de patentes da Apple, o que poderá inibir a empresa de vender a linha de "smartphones" e "tables" Galaxy nos EUA.
Esta perspectiva está a impulsionar as acções da Nokia, numa altura em que a empresa tem vindo a perder quota de mercado para empresas como a Apple e a Samsung.
Fonte: Jornal de Negócios