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Burlas online continuam a crescer em Portugal. Instagram é a rede social mais usada

Amoom

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Foram acima de 3.000 as reclamações que chegaram ao Portal da Queixa no último semestre, relacionadas com mais de 1.200 marcas. O Instagram é o canal mais mencionada pelos lesados, seguido pelo Facebook. O valor estimado do prejuízo é de quase meio milhão de euros.

Burlas online continuam a crescer em Portugal. Instagram é a rede social mais usada


No primeiro semestre do ano, chegaram ao Portal da Queixa 3.034 reclamações com referência a burlas, um crescimento de cerca de 11%, em comparação com o período homólogo de 2023, que registou 2.736 queixas.
Os vários esquemas relatados pelos consumidores relacionam mais de 1.300 marcas e o Instagram é o canal mais mencionado nas queixas. O valor estimado do prejuízo é de quase meio milhão de euros.

De acordo com a análise do Portal da Queixa, a comparação entre os dois primeiros trimestres de 2024 revela um crescimento de 31,1% do número de reclamações relacionadas com burlas online. Entre janeiro e março, verificou-se um total de 1.313 queixas sobre o tema e, no segundo trimestre do ano, foram 1.721 as ocorrências publicadas na plataforma.
Os dados analisados indicam que a maioria das reclamações reportadas está relacionada com casos de compras em lojas online, onde os consumidores se queixam de ter realizado a compra de um produto que não chegam a receber, ficando sem resposta (por parte da marca/vendedor) e sem o reembolso do dinheiro.
Segundo os relatos dos consumidores lesados, muitas vezes os burlões utilizam marcas já conhecidas no mercado para elaborar os esquemas. A análise permitiu identificar 1.288 marcas/entidades envolvidas, ou seja, foram alvo de reclamações sobre o tema.

O reembolso não recebido - perante a não receção do produto - é o principal motivo de queixa denunciado ao longo do primeiro semestre, absorvendo 63,3% das reclamações inseridas em contexto de burla. O segundo motivo mais apontado pelos consumidores está relacionado com a transação não autorizada/desconhecida, recolhendo 20,7% das queixas.


A motivar 8,8% das denúncias, estão os casos de phishing. Já a publicidade falsa gerou uma fatia de 3,6% das ocorrências.

A análise permitiu aferir ainda as categorias mais reclamadas, onde a alegada situação de burla aconteceu. O maior volume - a recolher 33,4% das reclamações - é observado na categoria Compras, Moda e Joalharia. Segue-se a área da Informática, Tecnologia e Som, a somar 16.1% dos casos. Já 11,6% das queixas denunciam esquemas fraudulentos na categoria Hotéis, Viagens e Turismo e 9.9% dos casos aconteceram em lojas online de Beleza, Estética e Bem-Estar. Na origem de 7,3% das reclamações encontram-se lojas e marcas de Mobiliário, Decoração e Eletrodomésticos.

Segundo a informação partilhada pelos consumidores nas reclamações, aferiu-se que o canal mais utilizado para as burlas é o Instagram, ao ser referido em 44,2% das queixas. Segue-se a rede social Facebook, que foi referenciada em 20,2% das reclamações. Em terceiro lugar, é apontado como canal para efetuar a burla, o WhatsApp, a motivar 18,3% dos casos. Já as SMS estiveram na origem de 15,8% das alegadas burlas; o Tik Tok (0,6%) e o telefone (0,5%).

Feitas as contas, apurou-se que a estimativa do valor do prejuízo para os lesados está próxima dos 500 mil euros (498.698.58 €).
 
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