kokas
GF Ouro
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Um ex-guarda de um campo de concentração da Coreia do Norte recordou, numa conferência em Genebra, o momento em que cinco crianças regressavam da escola do campo e foram atacadas por cães de guarda. Três morreram no local e as outras duas acabaram enterradas vivas. Ahn Myong-Chol, que foi guarda em campos de concentração, deu o seu testemunho sobre as violações dos direitos humanos na Coreia do Norte.
"Depois de escaparem dos seus tratadores, os cães atiraram-se às crianças que regressavam da escola. Três tiveram morte imediata. Os guardas enterraram vivas as outras duas, que respiravam com dificuldade", afirmou. "Os guardas, em vez de sacrificar os cães, recompensaram-nos com comida especial" no dia seguinte, assegurou Ahn Myong-Chol.
O ex-guarda fez estas declarações em Genebra, onde participa numa conferência, antes de o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas examinar, em março, um relatório sobre as violações daqueles direitos por Pyongyang.
A Comissão de Investigação da ONU, que entre várias testemunhas ouviu Ahn, denunciou num comunicado difundido na semana passada "crimes contra a humanidade" e instou a comunidade internacional a reagir. A comissão estima que "centenas de milhares de prisioneiros políticos morreram nos campos nos últimos 50 anos" por "fome, trabalhos forçados, execuções, tortura e violações".
"Entre 80 mil e 120 mil prisioneiros políticos continuam detidos em quatro campos grandes", indicou a comissão, se bem que o número de campos e de prisioneiros tenha diminuído devido às mortes e algumas libertações.
jn
"Depois de escaparem dos seus tratadores, os cães atiraram-se às crianças que regressavam da escola. Três tiveram morte imediata. Os guardas enterraram vivas as outras duas, que respiravam com dificuldade", afirmou. "Os guardas, em vez de sacrificar os cães, recompensaram-nos com comida especial" no dia seguinte, assegurou Ahn Myong-Chol.
O ex-guarda fez estas declarações em Genebra, onde participa numa conferência, antes de o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas examinar, em março, um relatório sobre as violações daqueles direitos por Pyongyang.
A Comissão de Investigação da ONU, que entre várias testemunhas ouviu Ahn, denunciou num comunicado difundido na semana passada "crimes contra a humanidade" e instou a comunidade internacional a reagir. A comissão estima que "centenas de milhares de prisioneiros políticos morreram nos campos nos últimos 50 anos" por "fome, trabalhos forçados, execuções, tortura e violações".
"Entre 80 mil e 120 mil prisioneiros políticos continuam detidos em quatro campos grandes", indicou a comissão, se bem que o número de campos e de prisioneiros tenha diminuído devido às mortes e algumas libertações.
jn