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Código Trabalho: Empresa com 10 trabalhadores, oito dos quais efectivos, pode poupar 31 euros mês com diferenciação da TSU
24 de Abril de 2008, 07:00
Lisboa, 24 Abr (Lusa) - Uma empresa com 10 trabalhadores, oito dos quais efectivos, pode ver o custo com os funcionários baixar em 31 euros por mês caso as medidas propostas pelo governo na revisão do Código do Trabalho venham a ser aplicadas.
O Governo propôs terça-feira a distinção entre a taxa social única (TSU) a cobrar às empresas, diminuindo o seu valor em um ponto percentual para os trabalhadores efectivos e aumentando em três pontos percentuais para os trabalhadores com contratos a termo.
Actualmente, as empresas pagam 23,75 por cento de TSU sobre o vencimento bruto de cada trabalhador, independentemente do tipo de contrato.
De acordo com as simulações feitas pela agência Lusa, uma empresa com 10 trabalhadores, oito dos quais efectivos e com um vencimento médio bruto de 929 euros mensal, vai poupar 74,3 euros no custo destes funcionários.
No entanto, com as novas regras, irá gastar mais 43,3 euros com os dois trabalhadores com contratos a termo e com um vencimento médio bruto mensal de 722 euros.
Feitas as contas, por mês, esta empresa acaba por gastar menos 31 euros do que com a legislação actual.
Os dados dos vencimentos utilizados nesta simulação tiveram por base informações do Instituto Nacional de Estatística (Inquérito ao Emprego, 2º trimestre de 2007), relativas aos vencimentos líquidos de 2006, actualizados à taxa de inflação média de 2007 no valor de 2,5 por cento.
Uma vez que a TSU a pagar pelas empresas incide sobre o vencimento bruto, acrescentou-se ao valor líquido os 11 por cento que o trabalhador paga à Segurança Social e uma taxa efectiva de IRS de 10,3 por cento (estatísticas divulgadas pelo governo em 2007).
Mantendo as mesmas hipóteses de base e mudando apenas o número de trabalhadores (20 empregados, em que 12 são efectivos), então a empresa gastaria mais 62 euros com as novas regras agora propostas pelo Executivo.
Isto porque, apesar de poupar 111 euros com os trabalhadores do quadro, gastaria mais 173 euros com os contratados a termo.
Novamente, uma empresa com 10 trabalhadores, mas em que seis têm contratos a termo, o gasto total mensal adicional seria de 93 euros.
As Pequenas e Médias Empresas (PME) representam 99,8 por cento do tecido empresarial português.
TSM/IRE.
Lusa/fim
24 de Abril de 2008, 07:00
Lisboa, 24 Abr (Lusa) - Uma empresa com 10 trabalhadores, oito dos quais efectivos, pode ver o custo com os funcionários baixar em 31 euros por mês caso as medidas propostas pelo governo na revisão do Código do Trabalho venham a ser aplicadas.
O Governo propôs terça-feira a distinção entre a taxa social única (TSU) a cobrar às empresas, diminuindo o seu valor em um ponto percentual para os trabalhadores efectivos e aumentando em três pontos percentuais para os trabalhadores com contratos a termo.
Actualmente, as empresas pagam 23,75 por cento de TSU sobre o vencimento bruto de cada trabalhador, independentemente do tipo de contrato.
De acordo com as simulações feitas pela agência Lusa, uma empresa com 10 trabalhadores, oito dos quais efectivos e com um vencimento médio bruto de 929 euros mensal, vai poupar 74,3 euros no custo destes funcionários.
No entanto, com as novas regras, irá gastar mais 43,3 euros com os dois trabalhadores com contratos a termo e com um vencimento médio bruto mensal de 722 euros.
Feitas as contas, por mês, esta empresa acaba por gastar menos 31 euros do que com a legislação actual.
Os dados dos vencimentos utilizados nesta simulação tiveram por base informações do Instituto Nacional de Estatística (Inquérito ao Emprego, 2º trimestre de 2007), relativas aos vencimentos líquidos de 2006, actualizados à taxa de inflação média de 2007 no valor de 2,5 por cento.
Uma vez que a TSU a pagar pelas empresas incide sobre o vencimento bruto, acrescentou-se ao valor líquido os 11 por cento que o trabalhador paga à Segurança Social e uma taxa efectiva de IRS de 10,3 por cento (estatísticas divulgadas pelo governo em 2007).
Mantendo as mesmas hipóteses de base e mudando apenas o número de trabalhadores (20 empregados, em que 12 são efectivos), então a empresa gastaria mais 62 euros com as novas regras agora propostas pelo Executivo.
Isto porque, apesar de poupar 111 euros com os trabalhadores do quadro, gastaria mais 173 euros com os contratados a termo.
Novamente, uma empresa com 10 trabalhadores, mas em que seis têm contratos a termo, o gasto total mensal adicional seria de 93 euros.
As Pequenas e Médias Empresas (PME) representam 99,8 por cento do tecido empresarial português.
TSM/IRE.
Lusa/fim