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A cólera no Haiti poderá afectar 200 mil pessoas e fazer até 10 mil mortos nas próximas 6 a 12 semanas, se não for melhorada a intervenção para combater a epidemia, estimou hoje a Organização Pan-americana de Saúde.
"As nossas projecções mostram que poderá haver cerca de 200 mil casos de infecção por cólera nas próximas 6 a 12 semanas" no país, afirmou à agência AFP Ciro Ugarte, médico da Organização Pan-americana de Saúde (OPS), uma instituição ligada à Organização Mundial de Saúde.
"Se a taxa de mortalidade actual de quatro a cinco por cento se mantiver, podemos ter até dez mil mortos", afirmou, sublinhando tratar-se de um "cenário mais sombrio", se a situação de combate à infecção não melhorar.
Ugarte também alertou que será "impossível impedir que a cólera não se propague a toda a ilha de Hispaniola", que agrupa o Haiti e a República Dominicana.
Hoje foi já detectado um caso na Flórida, nos Estados Unidos da América, de acordo com a imprensa local, além de um outro caso que foi identificado na terça feira pelas autoridades dominicanas.
Apesar disto, Ugarte reconheceu que a situação sanitária da República Dominicana é consideravelmente melhor do que a do país vizinho.
Até ao momento, a epidemia afectou mais de 18 mil pessoas, matando 1110 no Haiti, de acordo com o último balanço oficial, estimativas que estão provavelmente subavaliadas, considera Ugarte.
Actualmente, são identificados entre 600 a 800 novos casos de cólera por dia no Haiti, adiantou.
"O problema que temos no Haiti vem da cobertura muito fraca de serviços de saúde e de uma taxa de fiscalização epidemiológica ainda mais baixa, o que faz com que nem todos os casos de cólera sejam assinalados", explicou.
JN
"As nossas projecções mostram que poderá haver cerca de 200 mil casos de infecção por cólera nas próximas 6 a 12 semanas" no país, afirmou à agência AFP Ciro Ugarte, médico da Organização Pan-americana de Saúde (OPS), uma instituição ligada à Organização Mundial de Saúde.
"Se a taxa de mortalidade actual de quatro a cinco por cento se mantiver, podemos ter até dez mil mortos", afirmou, sublinhando tratar-se de um "cenário mais sombrio", se a situação de combate à infecção não melhorar.
Ugarte também alertou que será "impossível impedir que a cólera não se propague a toda a ilha de Hispaniola", que agrupa o Haiti e a República Dominicana.
Hoje foi já detectado um caso na Flórida, nos Estados Unidos da América, de acordo com a imprensa local, além de um outro caso que foi identificado na terça feira pelas autoridades dominicanas.
Apesar disto, Ugarte reconheceu que a situação sanitária da República Dominicana é consideravelmente melhor do que a do país vizinho.
Até ao momento, a epidemia afectou mais de 18 mil pessoas, matando 1110 no Haiti, de acordo com o último balanço oficial, estimativas que estão provavelmente subavaliadas, considera Ugarte.
Actualmente, são identificados entre 600 a 800 novos casos de cólera por dia no Haiti, adiantou.
"O problema que temos no Haiti vem da cobertura muito fraca de serviços de saúde e de uma taxa de fiscalização epidemiológica ainda mais baixa, o que faz com que nem todos os casos de cólera sejam assinalados", explicou.
JN