Cólicas no bebé: Quando a cólica pede colo…

Luz Divina

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Cólicas no bebé: Quando a cólica pede colo…






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Um choro prolongado do bebé pode ser sinal de cólicas, normalmente passageiras, mas que deixam os pais angustiados. O colo ajuda? Se ajuda... E massajar a barriguinha? Também pode ser boa ideia. Mas há mais...​



As cólicas são as grandes culpadas de um dos primeiros choques da maternidade: enfrentar o choro persistente, inconsolável e sem razão aparente de um bebé.

Um choro típico, que tende a ser súbito, diário, normalmente na mesma hora - sobretudo ao fim do dia e à noite - e sem que nada consiga acalmar, acompanhado por pernas encolhidas, punhos fechados, músculos abdominais tensos, rosto avermelhado...


As cólicas afectam 25 por cento dos recém-nascidos - surgem entre a segunda e a sexta semanas de vida - e perturbam rebentos e pais até aos 3-4 meses. Considera-se que as cólicas são a causa provável do choro, quando o bebé chora mais de três horas por dia, pelo menos três dias por semana e por mais de três semanas!...

A verdade é que é difícil identificar uma causa para tamanho desconforto. Alergias, intolerância à lactose, imaturidade do sistema digestivo, alimentação materna e até ansiedade são algumas das causas avançadas, mas não foi possível encontrar um padrão nos bebés com cólicas: nem entre os que são alimentados por leite materno e os que são alimentados com fórmulas infantis, nem entre rapazes e raparigas.

Daí que não haja um tratamento eficaz no alívio das cólicas. A melhor solução passa por alguns cuidados que contribuam para a tranquilidade do bebé. A começar pela alimentação: pode ser útil alimentá-lo com mais frequência mas menos quantidade, procurando fazê-lo arrotar de cada vez e sem insistir se o bebé não tiver fome. Depois, a chupeta pode confortar, mas o melhor antídoto é o colo.


Embalar o bebé ajuda a tranquilizar e traduz um momento de intimidade que faz cessar o choro. Massajar a barriguinha, erguendo levemente as pernas, é outro carinho que contribui para desbloquear eventuais gases intestinais.

O movimento pode facilitar: uma cadeira de balanço ou um passeio no carrinho são, por vezes, portadores de alívio, tal como um banho tépido ou uma música relaxante.


É claro que nada disto pode funcionar... O mais importante é saber que as cólicas surgem, geralmente, em bebés saudáveis, que mantêm o apetite, ganham peso e interagem com o meio ambiente.

Assim, nada como consolar o bebé e esperar que o choro canse e se desvaneça, altura certa para ganhar fôlego para novos desafios da maternidade/ paternidade.


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Luz Divina

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As cólicas






As cólicas





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São o pesadelo de muitos pais e acontecem principalmente ao final do dia. Mas há ferramentas que ajudam a atenuar as temidas cólicas do bebé.




Final da tarde e o bebé está tranquilamente a dormir. Subitamente, acorda, mostra sinais de desconforto extremo, encolhe as pernas repetidamente e começa a chorar. E chora, chora, chora, por vezes durante horas. Nem o peito da mãe o consola. Este é um cenário muito comum nos primeiros três meses e não há pais de recém-nascidos que não tremam quando ouvem a palavra “cólicas”.

As sensações dolorosas estão lá, é certo, mas na origem do mal-estar, ao contrário do que se poderia pensar, encontram-se mais questões de desenvolvimento cognitivo do que questões físicas. De acordo com os últimos estudos nesta matéria, as cólicas são o reflexo do excesso de estímulos, que não conseguem ser processados em devido tempo pelos bebés de tenra idade. É que depois de nove meses passados na tranquilidade da barriga da mãe, a luz, os sons ambiente e o cansaço natural do final do dia – tanto o dele próprio como de quem o rodeia – acabam por ser demasiados para os instrumentos cerebrais.

É que estas estão em franco desenvolvimento, mas ainda têm de conquistar capacidades para processar grandes quantidades de informação. Quando não consegue gerir todo os estímulos, o bebé fica desorientado e frustrado e reage com a única ferramenta de comunicação que, por enquanto, possui: o choro. É a forma que tem para dizer que não aguenta mais (daí a sensação de que está em sofrimento físico) e necessita de tranquilidade.

Calma é necessária


Mais do que procurar combater as cólicas com medicamentos ou mezinhas, a tranquilidade é, assim, meio caminho andado para gerir esta situação com sucesso.

Se os pais conseguirem manter os níveis de estímulo sob controlo, é bem possível que os finais de tarde marcados pelas cólicas venham a diminuir conforme passam as semanas. Essa tranquilidade tem de começar nos adultos. Certamente que não é fácil ver o bebé a chorar desconsoladamente e manter a calma, mas não só é possível como bastante vantajoso. Isto porque está provado que uma atitude serena leva à produção de endorfinas que são captadas pela criança e a ajudam, por sua vez, a acalmar. As endorfinas são hormonas criadas no cérebro e que produzem sensações de relaxamento e bem-estar, quase como um analgésico natural. É também importante procurar conhecer quais as estratégias que permitem tranquilizar mais rapidamente o bebé.

Existem crianças para quem uns minutos de embalo fazem maravilhas e outras que acalmam se forem deitadas na penumbra, a ouvir palavras sussurradas pela mãe ou pelo pai.

Causas físicas



Para além da “parte de leão” do ambiente que o rodeia, alguns episódios de cólicas dos lactentes podem ter na base questões físicas, sendo as mais comuns:


  • O bebé engole ar, especialmente durante a alimentação, o que dilata o intestino e pode causar dores. É importante que esse ar seja eliminado, pondo-o a arrotar depois de cada toma de peito ou biberão;
  • Alguns bebés reagem ao leite de vaca que – embora processado – está na base dos leites em pó substitutos do leite materno. Se não está a ser amamentado, é possível que haja aqui uma justificação para as cólicas. Os pais devem pedir a opinião do pediatra e, se tal se justificar, mudar de marca de leite;
  • O sistema intestinal dos bebés pequenos é ainda muito imaturo e pode ter dificuldade em processar corretamente a alimentação. Se uma das várias secções intestinais se distende de súbito, é provável que vá causar dor. Colocar o bebé em “posição de tigre” – ou seja e barriga para baixo, apoiado no antebraço do adulto, com os braços e as pernas pendentes – pode dar bons resultados, assim como massajar suavemente o abdómen, para que as distensões sejam mais suaves.




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