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Carlos Freitas: «Não somos masoquistas»

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Carlos Freitas: «Não somos masoquistas»

Entrevista ao jornal "Expresso"

Carlos Freitas concedeu este sábado uma entrevista ao jornal “Expresso” onde fala sobre a atualidade do Sporting e também, um pouco, sobre o passado a nível pessoal.

O dirigente dos leões garante que o “Sporting tem grandes jogadores e, agora, precisa é de construir uma grande equipa”.

“É difícil perceber porque é que os jogadores passam por cá, não encontram espaço e depois têm sucesso nos outros clubes.

Dou como exemplo o Pinilla – ao que sei, o Palermo recusou uma oferta de 15 milhões de euros. Porquê?

E até que ponto o Moutinho estava preparado para ser logo capitão? Há a tentação de confundir a aposta na formação com a exposição da formação.

O Yannick atingiu uma saturação tal que era difícil ser anunciado no onze dos altifalantes…”, afirmou Freitas, antes de cometar a saída de Yannick e de Postiga nos últimos dias da janela de transferência.

“Yannick e Postiga estavam ao dispor do treinador até serem negociados em consonância com o treinador, pois é ele que escolhe quem quer.

Foi preciso esperar, não somos masoquistas. Postiga referiu que, mal teve conhecimento do interesse do Saragoça, anuiu logo. Também Yannick partilhou connosco várias vezes a vontade de sair”, atirou.

O dirigente leonino comentou também a promoção de João Pereira a capitão:

“Está identificado com a mentalidade que queremos e foi uma forma de responsabilizá-lo.

Como jogador e profissional é top, o seu comportamento também tem de ser de top.

Antes era um alvo fácil: entrava em campo com a necessidade de evitar o segundo cartão amarelo porque o primeiro estava garantido”.

Carlos Freitas falou ainda dos reforços: “Bojinov, como Insúa, parece que tem excesso de peso, mas o Insúa, em termos atléticos, é o mais capaz de todos.

O Bojinov é uma questão de tempo.

O Rubio impressionou-me.

Tem 18 anos e é só um ano mais velho que a minha filha – é a primeira vez que me acontece”.

“Costumo dizer que tenho a sorte de o meu hóbi ser remunerado.

Faço o que gosto e não consigo dizer que ver um jogo é trabalho porque passei muitas horas a ver, mas com outro olhar.

Tenho o contrato que acordei, mas na Grécia ganhava quase o dobro”, disse.

Para finalizar explicou as razões que o levaram a contratar Domingos Paciência para o comando técnico do Sporting: “Fez 71 pontos em 2010 e liderou a Liga.

No ano a seguir levou o Sp. Braga a uma final europeia, além dos nove pontos na Champions”.


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