Carros com emissão zero à venda dentro de três anos

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Os primeiros carros com níveis de emissão zero, da Nissan/Renault, vão estar à venda dentro de três anos, sendo o protocolo com vista a este projecto assinado esta quarta-feira. Os ambientalistas lembram que esta é uma solução caso a electricidade usada venha de fontes renováveis.

]http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=
O grupo Nissan/Renault promete vender dentro de três anos, em Portugal, os primeiros automóveis com níveis de emissão zero, com o Governo a comprometer-se na construção de uma rede de abastecimento e de troca de baterias.


«Prevê-se que suceda entre 2010 e 2012 que o país esteja preparado para adoptar em mais larga escala veículos que não vão consumir gasolina e que portanto têm efeitos ambientais muito positivos», explicou o ministro da Economia.


Em declarações à TSF, Manuel Pinho adiantou ainda que o protocolo que vai ser assinado esta quarta-feira neste sentido poderá trazer boas notícias para a indústria portuguesa de componentes.


«Se seguirmos um processo virtuoso no que diz respeito aos carros eléctricos estaremos melhor posicionados para nos candidatarmos à produção de alguns componentes que são necessários para a construção destes carros», explicou.


Manuel Pinho assegurou ainda que o «Governo vai tentar criar todas as condições para que a produção de componentes para esta indústria seja uma realidade».


Também ouvido pela TSF, Francisco Ferreira, da Quercus, entende que esta é uma solução interessante para estes veículos, mas desde que a energia utilizada venha de fontes renováveis.


«Trata-se de um veículo que não faz poluição no local. Estamos a falar quer de poluição atmosférica, quer do próprio ruído. Mas, obviamente, ao ser abastecido por electricidade, actualmente, em Portugal, temos pouco mais de um terço da electricidade de origem renovável», recordou.


Este dirigente da Quercus lembrou, por isso, que «um investimento destes acaba por continuar a usar combustíveis fósseis a não ser que consigamos fazer uma séria aposta em termos de mais energias renováveis com o devido cuidado para que os investimentos não causem impactos ambientais indesejáveis».


Portugal vai assim tornar-se num dos primeiros países a receber estes veículos eléctricos, movidos a baterias de iões de lítio e construídos a partir do zero, a seguir a Israel e à Dinamarca.

TSF:right:
 

j.s@ntos

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A Renault num grande passo:espi28:

Tomará que se faça verdade mesmo ainda estando em fase de experimentação, vamos ver é os impostos,avarias,autonomia,segurança e duração..


Se ninguém der escalada em energia renovavéis e menos poluentes vamos ficar sem oxigénio:shy_4_02:

Abraço e thanks pela noticía
 

Satpa

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Carro eléctrico pode vir a pagar apenas 30% do Imposto

Carro eléctrico pode vir a pagar apenas 30% do Imposto
(Notícia actualizada com mais citações)

O primeiro-ministro, José Sócrates, disse esta quarta-feira que o Governo quer criar um modelo fiscal que permita a quem optar pelos carros eléctricos pagar apenas 30% do Imposto automóvel (IA).

Carro carrega-se em casa

«Se um carro eléctrico já existisse, pagaria apenas 30% do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70% uma componente ambiental. O Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente», disse por altura da assinatura do protocolo entre o Governo português e a Renault-Nissan para a criação do veículo eléctrico.

Comercialização em Portugal será feita em 2011

O líder do Executivo garantiu que vai ser criada uma rede de infra-estruturas que permita ao consumidor abastecer sem dificuldade o seu carro movido a electricidade.

«Em pouco tempo seremos capazes de criar infra-estruturas para carregar ou substituir a bateria do carro, para que não haja problemas de abastecimento», sublinhou.

Sócrates referiu ainda que a comercialização do carro, em Portugal, será feita no espaço de três anos (2011), apesar de começarem a ser lançados em larga escala a partir de 2010.

Veículo vai custar o mesmo que os convencionais

Já o preço será equivalente aos modelos convencionais. «Cabe ao Governo proporcionar as condições para que o consumidor de um veículo eléctrico não tenha qualquer desvantagem em preços ou mobilidade», disse o mesmo responsável.

Mas há mais. Para o primeiro-ministro este memorando é a resposta ao actual terceiro choque petrolífero. «Não vamos ficar parados como aconteceu no primeiro e no segundo choques petrolíferos. Queremos aumentar a autonomia do país a nível energético», disse.

Governo disponível para mais parcerias

Sócrates garantiu ainda que o projecto prevê um estudo ao nível dos incentivos necessários para a promoção destes veículos e acrescentou que o Executivo «está disponível para mais parcerias com outros construtores automóveis», que invistam a este nível.

Para o primeiro-ministro, «Portugal está na linha da frente desta aventura» em conjunto com a Dinamarca e Israel». No entanto, o líder do Governo garante que tem esperança que, no futuro, «possamos ser acompanhados pela Europa».

Já o presidente executivo da Nissan Renault, Carlos Ghosn, afirmou que «Portugal é o primeiro país a iniciar uma parceria directa com a aliança, criando um modelo conjunto público privada para os veículos de emissão zero se tornarem uma alternativa credível».

«Esta aliança está empenhada em ser líder nos veículos de emissão zero mas queremos criar parcerias com empresas e cidades de vários países para comercializar em massa veículos eléctricos», rematou.


IOL
 
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