billshcot
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Estou bastante arrependido. Sinto muita vergonha e peço desculpa." Foi desta forma que José Carlos Martins, lavado em lágrimas, pediu perdão no processo em que é acusado de burlar milhões de euros a jogadores de futebol e empresários, entre outros, com o pressuposto de ser ‘Ricardo’, herdeiro de Jerónimo Martins.
De 1997 até 2009, José Carlos levou os lesados – entre os quais ex-internacionais como o guardião Ricardo ou Jorge Couto - a confiarem-lhe quantias para falsos investimentos lucrativos. Ontem, no Tribunal de S. João Novo, Porto, o MP pediu condenação para o homem de 44 anos.
"Fartou-se de ser José Carlos e passou a ser ‘Ricardo’, filho de Jerónimo Martins [morreu há cerca de 200 anos], e todos foram no engodo", disse o procurador, que quer ainda punição para a ex-mulher de José Carlos, Cláudia Dória, que alegou ter sido também ludibriada.
"Há uma expressão que diz: ‘Me engana que eu gosto’. É fácil viver enganada com todas as mordomias", referiu o magistrado. O MP diz não ser crível a co-arguida desconhecer o esquema, mas não consegue situar quando ela o percebeu. "Como é possível a condenação?", retorquiu o advogado de Cláudia.
O procurador propôs que os arguidos respondam não por um crime continuado, mas por nove crimes de burla qualificada, em tese acolhida pelo colectivo.
cm
De 1997 até 2009, José Carlos levou os lesados – entre os quais ex-internacionais como o guardião Ricardo ou Jorge Couto - a confiarem-lhe quantias para falsos investimentos lucrativos. Ontem, no Tribunal de S. João Novo, Porto, o MP pediu condenação para o homem de 44 anos.
"Fartou-se de ser José Carlos e passou a ser ‘Ricardo’, filho de Jerónimo Martins [morreu há cerca de 200 anos], e todos foram no engodo", disse o procurador, que quer ainda punição para a ex-mulher de José Carlos, Cláudia Dória, que alegou ter sido também ludibriada.
"Há uma expressão que diz: ‘Me engana que eu gosto’. É fácil viver enganada com todas as mordomias", referiu o magistrado. O MP diz não ser crível a co-arguida desconhecer o esquema, mas não consegue situar quando ela o percebeu. "Como é possível a condenação?", retorquiu o advogado de Cláudia.
O procurador propôs que os arguidos respondam não por um crime continuado, mas por nove crimes de burla qualificada, em tese acolhida pelo colectivo.
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