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GF Ouro
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A Agência Central de Informações norte-americana (CIA) está a ser objeto de uma investigação interna por ter feito espionagem a colaboradores parlamentares do Senado, confirmou uma senadora na quarta-feira.
Os espiados estavam a fazer investigações sobre o programa secreto e controverso de "interrogatório musculado" nos anos 2000, acrescentou a mesma fonte. A democrata Dianne Feinstein, presidente da comissão senatorial de Informações, confirmou que a inspeção-geral da CIA tinha aberto um inquérito, como revelara na terça-feira o New York Times. "O inspetor-geral interessou-se pela situação", declarou aos jornalistas. O diário especificou que o inquérito começou quando os parlamentares se queixaram por os seus colaboradores, acreditados com nível de acesso a assuntos reservados de defesa, estavam a ser vigiados pela CIA.
O jornal cita, sob anonimato, uma fonte que explica que a CIA conseguiu penetrar na rede informática do Senado utilizada por estes colaboradores para redigir um longo relatório, que foi aprovado à porta fechada pela comissão, em dezembro de 2012 e que concluiu que a criação de "sítios negros" clandestinos tinha sido um "erro terrível". O relatório, confidencial, com seis mil páginas e resultado de três anos e meio de investigação, concluiu que as técnicas de interrogatório musculado, como a simulação de afogamento, não tinham conduzido à obtenção de informações que permitissem localizar Ossama bin Laden, morto em 2011 no Paquistão.
E até hoje ainda não foi desclassificado. A vigilância destas pessoas pela CIA marque um crescendo de tensões entre o mundo da espionagem e a sua potente comissão de tutela, a quem tem constitucionalmente de prestar contas.
dn
Os espiados estavam a fazer investigações sobre o programa secreto e controverso de "interrogatório musculado" nos anos 2000, acrescentou a mesma fonte. A democrata Dianne Feinstein, presidente da comissão senatorial de Informações, confirmou que a inspeção-geral da CIA tinha aberto um inquérito, como revelara na terça-feira o New York Times. "O inspetor-geral interessou-se pela situação", declarou aos jornalistas. O diário especificou que o inquérito começou quando os parlamentares se queixaram por os seus colaboradores, acreditados com nível de acesso a assuntos reservados de defesa, estavam a ser vigiados pela CIA.
O jornal cita, sob anonimato, uma fonte que explica que a CIA conseguiu penetrar na rede informática do Senado utilizada por estes colaboradores para redigir um longo relatório, que foi aprovado à porta fechada pela comissão, em dezembro de 2012 e que concluiu que a criação de "sítios negros" clandestinos tinha sido um "erro terrível". O relatório, confidencial, com seis mil páginas e resultado de três anos e meio de investigação, concluiu que as técnicas de interrogatório musculado, como a simulação de afogamento, não tinham conduzido à obtenção de informações que permitissem localizar Ossama bin Laden, morto em 2011 no Paquistão.
E até hoje ainda não foi desclassificado. A vigilância destas pessoas pela CIA marque um crescendo de tensões entre o mundo da espionagem e a sua potente comissão de tutela, a quem tem constitucionalmente de prestar contas.
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