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Cientista torna-se cobaia de vacina contra vírus ébola
Uma cientista que perfurou o próprio dedo acidentalmente com uma injecção do vírus letal ebola foi tratada à pressas com uma vacina experimental nunca testada em humanos.
Desconhece-se se o acidente tinha de facto resultado numa contaminação mas, de uma maneira ou de outro, a investigadora sobreviveu.
O acidente, revelado domingo à imprensa, ocorreu a 12 de Março no Instituto Bernhard Nocht de Medicina Tropical em Hamburgo, que não revelou o nome da pesquisadora.
O ferimento ocorreu quando a cientista manipulava uma injecção para inocular o ébola em camundongos.
Stephan Günther, chefe do instituto, afirmou que a aplicação do imunizante em tempo útil foi possível graças ao ambiente de colaboração da comunidade mundial de virologistas que pesquisam o ébola e outras febres hemorrágicas.
Assim que soube do incidente, o investigador mobilizou cientistas de todo o mundo através da Internet, e após um debate de emergência os cientistas elegeram uma vacina experimental desenvolvida num laboratório da Agência Canadiana de Saúde Pública como a melhor estratégia para lidar com a situação.
O imunizante, criado pela equipa do cientista Heinz Feldmann, já se tinha mostrado apenas parcialmente eficaz num teste com macacos, e não estava claro se seria seguro administrá-lo em humanos. Assim que foi possível preparar uma dose nova da vacina, porém, Feldmann enviou-a de avião para Hamburgo.
A investigadora recebeu a vacina dois dias após o incidente, e nas 12 horas seguintes começou a apresentar dores e febre. «São reacções normais» a vacinas desse tipo, disse Feldmann.
O caso só foi revelado ontem, quando o período de pico conhecido para a incubação do ébola passou.
Diario Digital
Uma cientista que perfurou o próprio dedo acidentalmente com uma injecção do vírus letal ebola foi tratada à pressas com uma vacina experimental nunca testada em humanos.
Desconhece-se se o acidente tinha de facto resultado numa contaminação mas, de uma maneira ou de outro, a investigadora sobreviveu.
O acidente, revelado domingo à imprensa, ocorreu a 12 de Março no Instituto Bernhard Nocht de Medicina Tropical em Hamburgo, que não revelou o nome da pesquisadora.
O ferimento ocorreu quando a cientista manipulava uma injecção para inocular o ébola em camundongos.
Stephan Günther, chefe do instituto, afirmou que a aplicação do imunizante em tempo útil foi possível graças ao ambiente de colaboração da comunidade mundial de virologistas que pesquisam o ébola e outras febres hemorrágicas.
Assim que soube do incidente, o investigador mobilizou cientistas de todo o mundo através da Internet, e após um debate de emergência os cientistas elegeram uma vacina experimental desenvolvida num laboratório da Agência Canadiana de Saúde Pública como a melhor estratégia para lidar com a situação.
O imunizante, criado pela equipa do cientista Heinz Feldmann, já se tinha mostrado apenas parcialmente eficaz num teste com macacos, e não estava claro se seria seguro administrá-lo em humanos. Assim que foi possível preparar uma dose nova da vacina, porém, Feldmann enviou-a de avião para Hamburgo.
A investigadora recebeu a vacina dois dias após o incidente, e nas 12 horas seguintes começou a apresentar dores e febre. «São reacções normais» a vacinas desse tipo, disse Feldmann.
O caso só foi revelado ontem, quando o período de pico conhecido para a incubação do ébola passou.
Diario Digital