- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
Cientistas vêem reacções químicas microscópicas com fibras
Numa fábrica de produtos químicos, o típico recipiente para reação é uma câmara de vidro ou aço inoxidável capaz de abrigar certo volume de reagentes. Mas imagine um reator menor - muito menor, com capacidade volumétrica de bem menos de um nanolitro, ou bilionésimo de litro.
É essa a idéia em desenvolvimento por Pavel Anzenbacher Jr. e Manuel Palacios, da Universidade Estadual de Bowling Green, no Ohio. Em um reator desse tamanho, apenas um punhado de moléculas poderiam se combinar.
Boa parte do trabalho de criação de reatores em escala minúscula envolve microfluidos e o projeto de chips com canais e câmaras incorporados à sua estrutura. Os pesquisadores de Bowling Green optaram por uma abordagem diferente e, de certo modo, muito menos complexa, que descreveram em artigo para a Nature Chemistry.
Anzenbacher disse que a técnica utilizava fibras muito finas derivadas de polímeros que contêm reagentes químicos. Fibras contendo um reagente são dispostas perpendicularmente sobre fibras contendo outro reagente. Usando o calor ou um vapor solvente, as fibras se fundem no ponto de interseção, e os reagentes se combinam.
Os pesquisadores conseguiram tecer fibras com 100 a 300 nanômetros de diâmetro. Combinar duas fibras dessa dimensão criar uma junção com capacidade da ordem dos quintilhões de litro. Variando a concentração dos reagentes nas fibras, acrescentaram, seria possível criar reações envolvendo apenas algumas moléculas.
New York Times
Numa fábrica de produtos químicos, o típico recipiente para reação é uma câmara de vidro ou aço inoxidável capaz de abrigar certo volume de reagentes. Mas imagine um reator menor - muito menor, com capacidade volumétrica de bem menos de um nanolitro, ou bilionésimo de litro.
É essa a idéia em desenvolvimento por Pavel Anzenbacher Jr. e Manuel Palacios, da Universidade Estadual de Bowling Green, no Ohio. Em um reator desse tamanho, apenas um punhado de moléculas poderiam se combinar.
Boa parte do trabalho de criação de reatores em escala minúscula envolve microfluidos e o projeto de chips com canais e câmaras incorporados à sua estrutura. Os pesquisadores de Bowling Green optaram por uma abordagem diferente e, de certo modo, muito menos complexa, que descreveram em artigo para a Nature Chemistry.
Anzenbacher disse que a técnica utilizava fibras muito finas derivadas de polímeros que contêm reagentes químicos. Fibras contendo um reagente são dispostas perpendicularmente sobre fibras contendo outro reagente. Usando o calor ou um vapor solvente, as fibras se fundem no ponto de interseção, e os reagentes se combinam.
Os pesquisadores conseguiram tecer fibras com 100 a 300 nanômetros de diâmetro. Combinar duas fibras dessa dimensão criar uma junção com capacidade da ordem dos quintilhões de litro. Variando a concentração dos reagentes nas fibras, acrescentaram, seria possível criar reações envolvendo apenas algumas moléculas.
New York Times