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As bilheteiras de cinema não se podem queixar do Natal. Sobretudo quando exibem filmes para o público mais jovem. Este ano não foge à regra. A oferta, que arrancou logo no início deste mês, é dominada por filmes 3D. Apenas "O mágico", que estreia a 23, foge à regra.
São as animações em três dimensões (3D) que marcam a quadra natalícia. E nem o facto de os bilhetes para estes filmes serem mais caros impede a existência de salas esgotadas com criancinhas eufóricas e pais à beira de um ataque de nervos.
A saga começou no início do mês, com uma produção da Dreamworks, "Megamind", com realização de Tom Mcgra. Para quem ainda não viu, e sem retirar o factor surpresa, avançamos que "Megamind" é um extra-terrestre enviado para a Terra ainda recém-nascido e que acaba por se tornar num inusitado super-vilão que conseguiu aniquilar o último super-herói, o Metro Man....
Tartaruga contra aquecimento
Desde a semana passada que as telas de várias salas de cinema oferecem "As aventuras de Sammy - A passagem secreta", uma produção belga de Ben Stassen, que demonstra que a filmografia europeia também está a seguir as pisadas de Hollywood, produzindo animação em 3D. O filme conta a história de uma tartaruga que procura uma amiga de infância e que, nessa demanda, transporta consigo uma mensagem ecológica contra o aquecimento global.
E eis que nesta semana a febre da animação em 3D para os mais jovens volta a subir, com a aguardada estreia, depois de amanhã, de "Entrelaçados", a produção da Disney para o Natal que os realizadores Nathan Greno e Byron Howard produziram a partir do clássico infantil "Rapunzel", dos irmãos Grimm.
Este não é um filme qualquer, já que assinala a 50.ª produção de animação da produtora norte-americana e custou quase 200 milhões de euros. É o filme de animação mais caro feito até agora. O investimento é justificado com o facto de a Disney pretender com este filme combinar o melhor de dois mundos, isto é, o traço das suas antigas histórias de princesas e a tecnologia 3D do actual cinema animado.
Inicialmente, o filme chamava-se "Rapunzel", mas a Disney alterou para "Tangled" ("Entrelaçados"), para poder cativar também o público masculino, adicionando-lhe Flynn Rider, uma personagem que contracena com a protagonista, a princesa Rapunzel.
Flynn Rider é um ladrão que se esconde na torre mais alta do reino, onde encontra a princesa Rapunzel, de longos e mágicos cabelos loiros e que desconhece o Mundo para lá da torre onde está encarcerada. A princesa faz um acordo com Flynn Rider e promete dar-lhe uma tiara se o ladrão a tirar da torre.
Finalmente, aos filmes citados, junta-se, nas vésperas de Natal, a 23, "O mágico", de Sylvain Chomet, o realizador do genial "Belleville rendez-vous" (2003). E não. Não recorre à técnica 3D, fugindo, assim, àquilo que vai sendo a regra desta quadra e defendendo a chamada animação tradicional.
"O mágico" tem como argumento uma história inédita do realizador francês Jacques Tati (que assinou filmes como "As férias do Dr. Hulot" e "O meu tio" ) escrita em 1956 e dedicada à filha mais velha, que o cineasta nunca chegou a rodar.
Jornal de Notícias
São as animações em três dimensões (3D) que marcam a quadra natalícia. E nem o facto de os bilhetes para estes filmes serem mais caros impede a existência de salas esgotadas com criancinhas eufóricas e pais à beira de um ataque de nervos.
A saga começou no início do mês, com uma produção da Dreamworks, "Megamind", com realização de Tom Mcgra. Para quem ainda não viu, e sem retirar o factor surpresa, avançamos que "Megamind" é um extra-terrestre enviado para a Terra ainda recém-nascido e que acaba por se tornar num inusitado super-vilão que conseguiu aniquilar o último super-herói, o Metro Man....
Tartaruga contra aquecimento
Desde a semana passada que as telas de várias salas de cinema oferecem "As aventuras de Sammy - A passagem secreta", uma produção belga de Ben Stassen, que demonstra que a filmografia europeia também está a seguir as pisadas de Hollywood, produzindo animação em 3D. O filme conta a história de uma tartaruga que procura uma amiga de infância e que, nessa demanda, transporta consigo uma mensagem ecológica contra o aquecimento global.
E eis que nesta semana a febre da animação em 3D para os mais jovens volta a subir, com a aguardada estreia, depois de amanhã, de "Entrelaçados", a produção da Disney para o Natal que os realizadores Nathan Greno e Byron Howard produziram a partir do clássico infantil "Rapunzel", dos irmãos Grimm.
Este não é um filme qualquer, já que assinala a 50.ª produção de animação da produtora norte-americana e custou quase 200 milhões de euros. É o filme de animação mais caro feito até agora. O investimento é justificado com o facto de a Disney pretender com este filme combinar o melhor de dois mundos, isto é, o traço das suas antigas histórias de princesas e a tecnologia 3D do actual cinema animado.
Inicialmente, o filme chamava-se "Rapunzel", mas a Disney alterou para "Tangled" ("Entrelaçados"), para poder cativar também o público masculino, adicionando-lhe Flynn Rider, uma personagem que contracena com a protagonista, a princesa Rapunzel.
Flynn Rider é um ladrão que se esconde na torre mais alta do reino, onde encontra a princesa Rapunzel, de longos e mágicos cabelos loiros e que desconhece o Mundo para lá da torre onde está encarcerada. A princesa faz um acordo com Flynn Rider e promete dar-lhe uma tiara se o ladrão a tirar da torre.
Finalmente, aos filmes citados, junta-se, nas vésperas de Natal, a 23, "O mágico", de Sylvain Chomet, o realizador do genial "Belleville rendez-vous" (2003). E não. Não recorre à técnica 3D, fugindo, assim, àquilo que vai sendo a regra desta quadra e defendendo a chamada animação tradicional.
"O mágico" tem como argumento uma história inédita do realizador francês Jacques Tati (que assinou filmes como "As férias do Dr. Hulot" e "O meu tio" ) escrita em 1956 e dedicada à filha mais velha, que o cineasta nunca chegou a rodar.
Jornal de Notícias