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Os bebés aprendem da mesma que forma que os adultos. Eles imitam aquilo que vêm e ouvem. Observam o que os rodeia e aprendem por recompensa positiva ou negativa.
Vamos imaginar um bebé a chorar, por exemplo. Ele começa a chorar quando tem fome - o choro deve-se à dor e ao desconforto que o bebé sente por ter fome. Rapidamente percebe que quando chora, alguém traz leite para o alimentar. Pode perceber, inclusivamente, que quanto mais alto chora ou grita, mas rápida é a reacção de quem o rodeia. Este processo de aprendizagem por associação ensina ao bebé não apenas como pode obter aquilo de que necessita mas também que a comunicação pode realizar-se através do som. Em determinado momento, vai acabar por perceber que se ninguém o conseguir ouvir, não vale a pena continuar a chorar. No entanto, pode continuar a fazê-lo como reacção à dor.
Para além da associação, os bebés também aprendem por observação e imitação. Esta é a única forma de que dispõem para assegurar a sobrevivência. É através da observação que vão perceber que alguns dos seus comportamentos causam uma reacção em determinadas pessoas e outra, oposta, noutras.
A tentativa e erro é outro dos métodos a que o bebé recorre. A memória dos bebés é muito mais ágil que a dos adultos o que lhes permite registar com precisão os resultados das suas experiências. A aprendizagem através da tentativa e erro faz-se com facilidade e rapidez.
Aprender através da brincadeira
Aquilo que nos parece uma simples brincadeira é, normalmente, muito mais que isso. Quando os bebés brincam com este ou aquele objecto estão a desenvolver capacidades como a coordenação olho-mão, percepção espacial ou a registar as sensações que obtem. Sempre que estão a brincar, estão a desenvolver alguma capacidade.
Durante o crescimento, as brincadeiras vão mudando mas continuam a fazer parte do processo de aprendizagem. Aliás, talvez possamos dizer que é a brincar que o bebé pratica o que terá de vir a fazer na vida adulta.