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Companhia de Oviedo apresenta «A Viagem a Parte Nenhuma»
O Teatro Margen, de Oviedo, apresenta sábado e domingo em Almada a peça «A Viagem a Parte Nenhuma», dramaturgo espanhol Fernando Fernán Gómez, falecido há cinco meses, numa encenação de Arturo Castro.
Apesar de uma extensa obra dramatúrgica, «A Viagem a Parte Nenhuma» baseia-se num dos mais conhecidos romances do autor que, com o mesmo nome, conta as peripécias de uma pequena companhia de teatro itinerante composta por uma família de actores cómicos que anda em permanente digressão pelas aldeias da região de La Mancha, no pós-Segunda Guerra Mundial.
Em cada aldeia por onde passava, a companhia levava a cabo um combate desigual pela sobrevivência, num período em que o cinema se afirmou como indústria de entretenimento global, levando ao declínio do teatro itinerante e das práticas populares e tradicionais de espectáculo.
A peça é uma «reflexão sobre uma raça que está a desaparecer, que se confronta com o poder de comunicação e de fascinação do cinema», sustentou o encenador, citado no comunicado da Companhia de Teatro de Almada.
«Eu faço deste período histórico uma leitura contemporânea, porque nós também estamos destinados a desaparecer: somos aquilo que resta de uma maneira heróica e ridícula de entender o teatro, a vida e a arte», prosseguiu Arturo Castro.
Na sua opinião, «A Viagem a Parte Nenhuma» é «também um espectáculo com humor, que busca um equilíbrio, porque ser optimista ou pessimista é um problema de estilo».
Os actores Alfonso Aguirre, Ángeles Arenas, Carlos Mesa, José Antonio Lobato, José Luis de San Martín, Juan Manuel Román, Patrícia Pérez e Verónica Gutiérrez compõem o elenco do espectáculo - falado em espanhol e legendado em português - que estará em cena na sala principal do Teatro Municipal de Almada sábado, às 21:30, e domingo, às 16:00.
Fernando Fernan Gomez morreu em Novembro passado com 86 anos.
Diário Digital / Lusa
O Teatro Margen, de Oviedo, apresenta sábado e domingo em Almada a peça «A Viagem a Parte Nenhuma», dramaturgo espanhol Fernando Fernán Gómez, falecido há cinco meses, numa encenação de Arturo Castro.
Apesar de uma extensa obra dramatúrgica, «A Viagem a Parte Nenhuma» baseia-se num dos mais conhecidos romances do autor que, com o mesmo nome, conta as peripécias de uma pequena companhia de teatro itinerante composta por uma família de actores cómicos que anda em permanente digressão pelas aldeias da região de La Mancha, no pós-Segunda Guerra Mundial.
Em cada aldeia por onde passava, a companhia levava a cabo um combate desigual pela sobrevivência, num período em que o cinema se afirmou como indústria de entretenimento global, levando ao declínio do teatro itinerante e das práticas populares e tradicionais de espectáculo.
A peça é uma «reflexão sobre uma raça que está a desaparecer, que se confronta com o poder de comunicação e de fascinação do cinema», sustentou o encenador, citado no comunicado da Companhia de Teatro de Almada.
«Eu faço deste período histórico uma leitura contemporânea, porque nós também estamos destinados a desaparecer: somos aquilo que resta de uma maneira heróica e ridícula de entender o teatro, a vida e a arte», prosseguiu Arturo Castro.
Na sua opinião, «A Viagem a Parte Nenhuma» é «também um espectáculo com humor, que busca um equilíbrio, porque ser optimista ou pessimista é um problema de estilo».
Os actores Alfonso Aguirre, Ángeles Arenas, Carlos Mesa, José Antonio Lobato, José Luis de San Martín, Juan Manuel Román, Patrícia Pérez e Verónica Gutiérrez compõem o elenco do espectáculo - falado em espanhol e legendado em português - que estará em cena na sala principal do Teatro Municipal de Almada sábado, às 21:30, e domingo, às 16:00.
Fernando Fernan Gomez morreu em Novembro passado com 86 anos.
Diário Digital / Lusa